Conversas com professores de Geografia: 1. A crise iniciada em - TopicsExpress



          

Conversas com professores de Geografia: 1. A crise iniciada em 2007/2008 nos Estados Unidos prossegue, sem dar sinais de se aproximar de seu fim. Na sua fase mais aguda, em 2008 e no início de 2009, as burguesias de todo o mundo se esqueceram da sua pregação a favor de “menos Estado” e de “confiar nos mercados”, e seus governos injetaram trilhões de dólares e euros na economia, para salvar o sistema financeiro e grandes empresas, e para estimular a demanda. A queda numa Grande Depressão, que tendia a ser pior do que a dos anos 30, foi evitada, mas a recuperação da economia foi limitada. A partir de 2010, sentindo-se mais seguras, as burguesias se inclinaram para outra linha de política econômica. O esforço passou a ser, basicamente, de redução dos déficits públicos (que, é claro, haviam se ampliado muito com os maiores gastos no período anterior) e de controlar o crescimento dos estoques das dívidas. Isto tem sido feito com uma explicitação aberta do caráter de classe destas políticas, como poucas vezes se viu. Depois de rios de dinheiro para bancos e grandes empresas, seguiu-se arrocho drástico para o povo, isto é, redução dos salários, demissões de trabalhadores e redução do gasto público social. Por outro lado, o dinheiro continua a fluir para bancos em dificuldade. Os casos mais extremos destas políticas têm sido postos em prática no sul da Europa, sobretudo na Grécia, em Portugal e na Espanha. (em breve, novo item).
Posted on: Mon, 29 Jul 2013 02:05:51 +0000

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