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Desmanche legal é passo importante para seguro popular de automóvel Mercado tem expectativa de implementar reciclagem de peças a partir de 2014 - A reutilização de peças automotivas, depois de anos em discussão, sinaliza estar em fase final para entrar em vigor possivelmente a partir de 2014. A avaliação é de Paulo Marraccini, presidente da FenSeg, mediador da palestra Desmontagem de Veículos, realizada na 6ª Conseguro. Temos trabalhado para implementar a experiência argentina no Brasil, afirmou. O setor se prepara para atuar com a reciclagem de peças assim que a Lei 23/2011, conhecida como Lei dos Desmanches, for aprovada. Em junho, a Câmara aprovou o projeto que cria regras para o funcionamento e operação de desmontadoras de veículos no País. Devemos isso ao empenho do deputado Armando Vergílio (PSD-GO) e aguardamos uma rápida aprovação pelo Senado, disse Marraccini. Trata-se de um assunto prioritário para o mercado segurador implementar o seguro popular de veículos, um dos pilares para o crescimento da carteira nos próximos anos, por permitir a prática de preços mais acessíveis para veículos com mais de 5 anos de uso. A título de comparação, Marracini citou uma conta apresentada pelo vice-presidente de automóveis de uma seguradora. Segundo ele, o custo de um paralama e de um capô originais de um veículo popular chega a R$ 900. O valor poderia ser de R$ 350, se as peças fossem recicladas. Fabian Pons, responsável pela Cesvi Argentina, conta que a unidade seguiu o modelo adotado na Espanha, país onde a política de reciclagem de peças já está consolidada. O programa de reciclagem argentino surgiu para tentar dar uma solução ao aumento de furtos e roubos de carros ocorridos durante a fase aguda da maior crise econômica do país vizinho, entre 2002 e 2003. O roubo era gerado com o claro objetivo de venda de peça, ressaltou. Diante disso, foi criada em 2003 uma lei que permitiu o fechamento sumário de todos os desmanches. Em 2004, surgiu o primeiro centro de reciclagem da Cesvi.? A experiência registrada na Argentina trouxe vários benefícios, como queda de aproximadamente 50% no índice de roubo e furto de veículos, melhor tratamento de resíduos sólidos de descarte de peças, reduzindo danos ao meio ambiente e aumento da base de segurados, ao tornar o preço do seguro mais acessível, contou. Hoje a Cesvi fatura US$ 5 milhões por ano com a reciclagem das peças. Francisco Gaetani, secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, ficou impressionado com as informações da Cesvi Argentina, ressaltando a importância de ter a iniciativa privada para ajudar a solucionar problemas que afetam toda a sociedade. Temos uma agenda histórica, com desmatamentos, mas há uma nova safra da agenda ambiental que precisa ser uma preocupação de todo o setor produtivo, como mostra a recente política de resíduos sólidos, que envolve o mercado automotivo. Acredito que podemos fazer muitas ações em parceria e assim ajudar a reduzir os impactos ao meio ambiente, disse. cnseg.br
Posted on: Tue, 29 Oct 2013 12:05:12 +0000

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