Dez anos de PT e a Desconstrução do Brasil (livro do Gen - TopicsExpress



          

Dez anos de PT e a Desconstrução do Brasil (livro do Gen J.Gobbo Ferreira-107 pag) De como um partido corrupto e incompetente pode conduzir um país ao abismo O Autor fez uma rápida análise dos dez anos em que o Partido dos Trabalhadores está no governo do Brasil. O balanço desse período não é bom. Não houve qualquer área da administração pública em que tenha havido realmente um progresso a altura daquilo que se poderia esperar do país pronto e organizado que o PT recebeu de seu antecessor, e das condições extremamente favoráveis que a economia mundial experimentou durante a maior parte desse tempo. O Brasil deveria ter chegado ao final desses anos dourados com uma economia pujante, robusta e preparada para ultrapassar sem medo e sem danos catastróficos qualquer perturbação no ambiente externo. A realidade, infelizmente, é bem outra. Inúmeras páginas anteriores deste trabalho foram escritas para demonstrar que o progresso, que o PT afirma ser devido a ele, não existiu. Que se o país fosse deixado caminhar simplesmente na velocidade herdada dos governos anteriores teríamos progredido muito mais. A economia estaria melhor, o IDH estaria melhor, a inflação não ameaçaria. E de tal forma o PT no poder desestruturou a economia que podemos afirmar que o pior, com certeza, ainda está por vir, quer a situação externa se resolva ou não. O Partido dos Trabalhadores pertence ao Sr. Lula. Lula é o PT e o PT é Lula, em uma simbiose perversa que conduziu o país ao nível mais baixo de sua história em termos de ética, moral e pudor. O Sr. Lula é o Macunaíma moderno, sem grandeza e sem caráter. A corrupção escorre por entre todas as obras do governo. E quase todas essas falcatruas são cometidas pelos próprios agentes do governo, sempre alegando que pelo menos parte do butim vai obrigatoriamente para os cofres do PT. E isso tem todo o ar de verdade, pois é exatamente o PT no governo que se empenha para abafar os casos mais constrangedores. Ninguém imagina que a corrupção seja uma invenção do PT. Mas no passado, os corruptos, se descobertos, eram sumariamente defenestrados de seus cargos. Demonstravam vergonha, verdadeira ou não, de seus malfeitos. E se retiravam de cabeça baixa. Sob o PT, o patrimonialismo se tornou a regra geral e a distinção entre o público e o privado desapareceu completamente. Políticos se apropriam dos bens públicos das maneiras mais deslavadas. E isso é considerado normal. Não há pejo. Não há vergonha nenhuma. Os chamados mensaleiros tem o apoio integral do governo e do partido, malgrado o fato de terem cometido o mais escabroso crime político da história da República. Políticos petistas condenados como criminosos comuns ocupam espaço na comissão de justiça da câmara. Governar um país como o Brasil não é passear pelo mundo com comitiva e concubina. Não é locupletar-se dos meios à disposição da autoridade. Não é abrir mão da liturgia do cargo e não se dar ao respeito, agindo com vulgaridade em público. Não é praticar um patrimonialismo visceral tomando para si aquilo que pertence à Nação. Não é cruzar os céus do país para participar de tertúlias e convescotes a bordo de aviões da FAB. Não é fazer dos recursos do povo brasileiro o alimento para chacais esfomeados que o cercam. Não é exercer um populismo desenfreado, humilhando a pouca instrução dos menos favorecidos, mantendo-os sempre na ignorância e iludindo-os com migalhas, enquanto se banqueteia cercado por seus acólitos, vaidoso de sua capacidade de enganar a tantos, calando-os com tão pouco. Não é ir saudar hipocritamente o Papa buscando votos dos católicos, gastando somas enormes com sua caravana principesca. Não é torrar R$ 3.125,00 do povo brasileiro por cada sessão de maquiagem, aliás, de tão pífios resultados. Gozar do poder e locupletar-se, eis a profissão de fé do PT. Os tempos de sindicato ficaram para trás. É hora de aproveitar e, como dizia Mme. Letizia Bonaparte, pourvu que ça dure... Finalmente, é preciso arranjar uma maneira de explicar a esses obtusos petistas que o eixo geopolítico principal do mundo está mudando de posição. Já discutimos acima a decadência da velha Europa Ocidental, complicada pelos problemas atuais da União Europeia e do Euro. Some-se a esse esvaziamento europeu ocidental o desenvolvimento impressionante dos Tigres Asiáticos e o despertar impetuoso da China, e percebe-se porque o centro de gravidade do poder mundial vai deixando o Atlântico e se deslocando para o Pacífico, que também banha a riquíssima costa oeste dos Estados Unidos. Analistas previam que a China ultrapassasse economicamente os Estados Unidos em alguns anos. Mas o desenvolvimento da tecnologia para extrair do solo os hidrocarbonetos úteis do xisto ofereceu a estes últimos o acesso a enormes reservas de uma fonte de energia de incalculável valor a um custo que, em alguns casos chega a ser somente um quarto daquele que pagam seus concorrentes. Porém, como já dito acima, esse chamado shale gas vem provocando sérios problemas ambientais e já é proibido em alguns Estados americanos. Por outro lado, na China, o crédito continua abundante, concedido por meio de um sistema, com grande taxa de informalidade e alto risco. A ânsia pelo crescimento faz com que as empresas deixem de distribuir dividendos e prefiram reinvestir seus lucros, muitas vezes em projetos de taxa de retorno duvidoso (haja vista cidades inteiras construídas e desabitadas). Isso restringe o consumo e eleva a taxa de investimento mas não tem como durar muito tempo. O PIB chinês, que vinha crescendo continuamente a cerca de 10% ao ano está desacelerando, chegando perto dos 7%. Um sério processo recessivo não é de todo impossível nesse quadro. Esses fatos influem na posição relativa China/USA, mas não alteram o processo inexorável de deslocamento do eixo geopolítico mundial para o Pacífico. Só a absoluta incapacidade para navegar em águas desse nível impede o núcleo do poder petista de perceber que no Pacífico estão nossas melhores oportunidades de bons negócios, e que o Brasil tem que se livrar dos vínculos de uma união aduaneira fracassada e buscar uma aproximação com a Aliança do Pacífico, sem prejuízo da adesão a qualquer outro acordo que possa alargar seus horizontes comerciais. China e Estados Unidos, debruçados sobre o Pacífico, são dois gigantes produzindo a todo vapor e abocanhando uma parcela cada vez maior do comércio mundial. É fundamental que o Brasil não seja apanhado nesse torvelinho sem o abrigo de poderosos acordos comerciais, abarcando grandes áreas e populações, do lado certo do mundo. Sem levar em conta as despesas com propaganda do Banco do Brasil entre 2003 e 2009, mas cuja média corrigida anual é de R$ 320 milhões e fora também os gastos das companhias energéticas do Piauí, Alagoas e Rondônia, a propaganda do governo do PT consumiu R$ 16 bilhões nesses 10 anos. Isso é equivalente ao custo de quase duas vezes a transposição do São Francisco, ou de um trecho no metrô de São Paulo de 25 a 30 km de extensão. O gasto médio é de R$ 1,6 bilhão por ano, e é de se esperar que, em ano eleitoral essa despesa aumente ainda mais. Essa despesa serviu para disseminar amplamente factoides e mentiras. Dentre eles, e sem esgotar o assunto, o Autor concluiu que: - Não é verdade que o PT seja o idealizador das bolsas sociais para amparar a população mais necessitada. A primeira iniciativa dessa natureza de que o Autor tem notícia vem de Campinas, de um governo do PSDB, em 1994. No nível federal, foram adotadas pelo presidente FHC. Pelo contrário, o PT perverteu de tal modo a filosofia desses auxílios que eles se transformaram em um fator de imobilização social e econômica e em um curral eleitoral. - Malgrado notícias recentes na mídia sobre a melhoria do IDH no Brasil, induzindo a crer que ela fosse obra do PT, Não é verdade que o PT tenha promovido uma melhoria acentuada nas condições sociais e na qualidade de vida dos brasileiros em geral. O IDH já vinha melhorando continuamente pelo menos desde 1980 e a desigualdade social diminuindo desde 1995. Pelo contrário, se ele tivesse conseguido ao menos manter o mesmo ritmo de progresso dos governos anteriores, o resultado ao fim desses dez anos teria sido muito melhor do que foi, especialmente no IDH. - Não é verdade que houve uma promoção expressiva de indivíduos, das condições típicas da pobreza para aquelas de classe média. O que houve é que o PT estabeleceu que, para subir em sua escala social bastava que o cidadão ultrapassasse uma certa renda, ridiculamente baixa. Com isto, grupos são promovidos de classe social, mas continuam sofrendo as mesmas carências de habitação, saúde e educação etc, que caracterizam as classes de baixo, pois promoção social não se caracteriza somente por um pouquinho mais de dinheiro no bolso. Se o valor dos limites, que são de julho de 2011, forem reajustados pela inflação até hoje, milhões de criaturas cairão de volta às suas classificações originais! - Não é verdade que a dívida externa tenha sido paga pelo PT. O Brasil apenas antecipou o pagamento de sua dívida com o FMI, no valor de US$ 15,570 bilhões, em dezembro de 2005. Logo, muito mais devido a saldos anteriores que a méritos do PT, recém-chegado ao governo. Essa parcela era apenas parte da dívida externa, que continuou e continua até hoje. - Não é verdade que estejamos perto do pleno emprego como alegam agentes do governo, nem que a taxa de desemprego do IBGE traduza com exatidão a situação do mercado de trabalho no país. Os beneficiários das bolsas do governo, embora ociosos, não são computados em nenhum cálculo. São cerca de 35 milhões de pessoas aptas para o trabalho, que desaparecem das estatísticas. As bolsas permitem ao governo transferir indivíduos que estariam na condição de desempregados para o grupo dos assistidos pela Bolsa Família. Com um mecanismo perverso desses à disposição, o desemprego será aquele que o governo quiser. Mas a taxa de atividade... - Não é verdade que tenhamos jamais atingido a autossuficiência em petróleo. O que se conseguiu foi enviar para o exterior uma quantidade maior de petróleo e destilados de baixa qualidade recebendo em troca petróleo e derivados de qualidade superior e mais caros. Em termos de resultado financeiro, que é o que conta no comércio, o balanço foi sempre deficitário para o Brasil, exceto em um brevíssimo período em 2009. Além disso, o país nunca deixou de depender desesperadamente de petróleo leve importado para ter condições de processar o nacional. - Não é verdade, como afirmou expressamente a Sra. Dilma, que o governo federal não tenha despendido recursos nas obras de estádios para a Copa do Mundo. O montante malbaratado pela União nessas arenas, em desonerações e juros subsidiados até agora, é superior a R$ 1,1 bilhão, que poderiam ter sido muito melhor empregados. - É MENTIRA que a decisão de contratar médicos cubanos foi tomada porque médicos brasileiros e estrangeiros de outros países não completaram o número de vagas necessárias. A decisão de contratá-los já estava tomada meses antes que o programa Mais Médicos fosse lançado. Essa contratação é extremamente suspeita e, com certeza tem razões obscuras por trás dela. Um arranjo com os companheiros cubanos, pode muito bem contribuir para a eterna caixa 2 das campanhas do PT . São muitas mentiras e meias verdades, que um adversário político hábil há de saber usar em seu benefício. Mas o problema mais preocupante de todos na opinião do Autor é que o PT usará todos os meios ao seu alcance para se perpetuar no poder e não desistiu do objetivo dos guerrilheiros de outrora. O PT conspira para, seguindo os princípios de Gramsci, conquistar o poder absoluto e estabelecer um regime autoritário de esquerda em nosso país. A liberdade do povo brasileiro está em perigo. Estes últimos 10 anos se constituíram em uma ladeira, pela qual o país desceu em todos os aspectos. O Brasil não merecia tamanho desrespeito. Que Deus nos auxilie a suportar o tempo que ainda nos falta de travessia do deserto árido do PT e nos faça, nas eleições que se aproximam, ter pelo menos uma esperança de finalmente encontrar um estadista capaz de revelar o caminho que nos leve, em paz e harmonia, à Terra há tanto tempo Prometida. O Partido dos Trabalhadores desperdiçou 16 bilhões de reais do povo brasileiro em propaganda para transmitir a ideia que o Brasil experimentou um excepcional período de progresso durante os dez anos em que ele está no poder. Neste trabalho o Autor demonstra, com dados idôneos, uns vindos de organizações internacionais sérias, outros colhidos em institutos ainda confiáveis do próprio governo e finalmente aqueles que são de domínio público e não podem ser falseados, que esse progresso excepcional fruto dos governos petistas, definitivamente não existiu. O PT teve todas as oportunidades para fazer mais, muito mais, durante o período áureo em que o Sr. Lula governou. No entanto, a análise fria e isenta apresentada ao longo do texto mostra que, pelo contrário, durante aqueles anos o ritmo de progresso do país foi retardado e o Brasil perdeu mais uma vez o bonde da história. Na economia, o desleixo com a infraestrutura provocou o crescimento absurdo do custo Brasil, o que encarece o produto final e diminui a competitividade de nossas empresas. Devido a uma combinação perversa de corrupção e ideologia, nossos maiores conglomerados empresariais perderam parte expressiva de seu valor de mercado. A produção industrial voltou aos níveis de 1955. Os pífios aumentos recentes do Produto Interno Bruto apontam claramente para o fato que não foram criadas condições para um crescimento sustentável e nem mantidas as já existentes, por absoluta falta de competência e pela adoção de conceitos ideológicos superados. O tão decantado progresso social só existiu na propaganda petista e, qualquer que seja a posição dos cidadãos nas classes sociais, aliás, estabelecidas por decreto pelo governo, as condições de vida do povo brasileiro, no que tange à educação, à saúde, ao saneamento básico, à segurança, à mobilidade urbana etc., só se deterioraram nesse período. O Autor agradece a atenção que for dada a este trabalho e se sentiria bastante recompensado se ele for capaz de conscientizar a sociedade brasileira das inverdades que lhe são apregoadas, da enorme cópia de recursos que a corrupção usurpa dela e dos riscos que corre, frutos da ideologia alienígena praticada pelo PT. José Gobbo Ferreira graduou-se Oficial do Exército na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em 1962, e em Engenharia Química no Instituto Militar de Engenharia (IME). Concluiu o Mestrado em Engenharia Mecânica na Escola Federal de Engenharia de Itajubá (EFEI), hoje Universidade de Itajubá, e pós graduou-se em Economia, latu sensu, na Fundação Getúlio Vargas–RJ e na Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPEAD). Recebeu treinamento em projeto e fabricação de propelentes sólidos para foguetes no Radford Army Ammunition Plant, na Virginia – USA. Estagiou por dois anos em trabalho de tese no Office National d ́Etudes et de Recherches Aerospatiales (ONERA), doutorou-se em Engenharia Aeroespacial pela Universidade de Poitiers e foi pesquisador convidado, em Scholarship, no Laboratoire de la Physique-Chimie de la Combustion, em Vert-le-Petit na França. Lecionou em cursos de graduação na Faculdade de Ciências Econômicas do Sul de Minas (da qual foi Diretor Geral) e na EFEI, em Itajubá – MG; na Faculdade de Engenharia Química de Lorena –SP e aprovado em concurso público para Professor Adjunto da Universidade de São Paulo – USP; e na Universidade Federal Fluminense em Niterói - RJ. Foi Engenheiro Químico e Eletricista na Fábrica de Itajubá, então pertencente ao Exército Brasileiro. No Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Exército (IPD) desenvolveu sistemas propulsivos de foguetes e mísseis da Força, desde 1974 até passar para a Reserva em 1990, no posto de Coronel. Ingressou em seguida, por concurso público, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) como Pesquisador Titular. No INPE, desenvolveu pesquisas, coordenou projeto de excelência na área de propulsão de satélites, publicou livro e vários artigos científicos, apresentou trabalhos em Congressos ao redor do mundo. Foi orientador de estudantes em pós- graduação e participou de bancas de Mestrado e Doutorado, no Brasil e no exterior. Prestou consultoria ad-hoc ao CNPq. Docente permanente do Curso de Pós-graduação em Engenharia e Tecnologias Espaciais, até sua aposentadoria compulsória em 2011. Durante sua carreira científica foi Member, Senior Member e Associate Fellow do American Institute of Aeronautics and Astronautics (AIAA) nos Estados Unidos. Possui o Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE) da Escola Superior de Guerra (ESG).. Atualmente fornece consultoria e acompanhamento de projetos de engenharia para empresa estrangeira e dedica-se ao estudo de problemas políticos, econômicos e estratégicos brasileiros.
Posted on: Fri, 22 Nov 2013 00:03:51 +0000

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