EDMILSON JUSTINO PEREIRA O Ano de 1970 traria a todo o povo brasileiro uma seleção tri-campeã mundial, recheada de estrelas de primeira grandeza, porém, o destino reservou uma, não menos grandiosa para iluminar o nosso futebol amador. Pequenino, enfrentou gigantes, derrubou todos e liderou a mudança de uma geração de grandes craques que marcaram época no nosso futebol. Nascido em 7 de janeiro de 1970, o famoso “Gordinho”, é filho do saudoso Fizico e de Dona Edites, que deu à luz cinco filhos. O apelido, que nada diz a sua forma física, veio da infância, pois o nosso craque teve um irmão gêmeo. “Ainda bebês, eu e meu falecido irmão éramos muito parecidos, para distinguir um do outro as pessoas diziam que eu era o mais gordinho, daí o apelido. Infelizmente meu irmão morreu aos 3 anos de idade, mas o apelido sobrevive até hoje”, comentou nosso personagem. GORDINHO AO LADO DE NOGUEIRA E EDÃO O jovem garoto foi criado na Vila Zezé, mas precisamente na Rua Machado de Assis em Jacareí, onde começou a dar seus primeiros chutes na bola. Jogando pelo colégio Dorothóveo, disputou os saudosos torneios Interclasses e Interbairros, até chegar às categorias menores do Treze de Maio, extinto time amador do bairro. Nos anos de 1985 e 86, embalado pelo apoio da molecada foi parar nas categorias de base da ADC GM, onde encantou o então treinador Paulão, famoso técnico das bases da equipe joseense naqueles anos. Jogando pela GM teve a oportunidade de conhecer países como Argentina, Paraguai e também Estados como os do Sul do país, onde chamou à atenção das direções de base do Cerro Portenho e do Grêmio, não ficando por lá, pela distância, idade e falta de estrutura da família, enfim, diversos obstáculos da época. Em outra excursão com a equipe da empresa automobilística, pelo Estado do Rio de Janeiro, Gordinho, lembra-se com muita nostalgia a oportunidade que teve em conhecer a família e o próprio “Galinho de Quintino”, o Zico, e também da grande partida que fez contra a equipe do Vasco da Gama, quando novamente chamou à atenção. Estimulado, agora pelos amigos Jaymão, Daniel, Adilson Matosão e Donizetti Negão, participou de uma grande peneira no Canindé, organizada pela Portuguesa de Desportos. Segundo Gordinho, apenas ele e Jayme passaram na peneira, porém no 5º teste, chegou atrasado e foi cortado, se revoltou e voltou para casa perdendo assim a oportunidade. Neste período, Gordinho se lembra do técnico Aroldo, do treze de Maio. “Eu era meio franzino e um dia o técnico do 13 me barrou de jogar na sua equipe por este motivo. Joguei contra e acabamos vencendo por 4 a 0, fiz três gols”, conta o craque com muita alegria. Em 1988 disputou os Jogos Regionais onde conquistou a medalha de bronze em Lorena e foi parar na Águia do vale, disputando o Paulista juvenil e chegou a participar de alguns jogos do então aspirante. PRIMEIRA INSCRIÇÃO Em 1989, mesmo ano da morte de seu pai, a quem Gordinho era muito próximo, seu amigo Branco o convidou para treinar na equipe de futsal da ADC Cebrace que se preparava para a disputa do também saudoso Torneio Vicente Scherma. Gordinho comenta que agradou de cara e acabou sendo inscrito na competição. “Fui inscrito de forma irregular, pois já havia sido encerrado o prazo para as inscrições”, disse dando risada. Esse ano foi maravilhoso para sua projeção no cenário futebolístico da cidade, logo na estréia do torneio, entrando no 2º tempo, marcou por três vezes na vitória de 4 a 1, o time da Masoneilan, que contava com craques renomados do nosso futebol, como Gamela, Orestinho, Nilsinho, Paguete, Murilo, Cebola e outros. NA CEBRACE Virou titular da equipe e arrebentou durante todo o torneio, até chegar às semifinais e jogando contra a forte equipe do Leão do Vale, que na época era representada pelo TCC de Taubaté, obteve a classificação à final marcando novamente três gols na vitória por 4 a 3. A Final quis o destino que fosse contra a mesma
Posted on: Tue, 29 Oct 2013 01:13:18 +0000
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