ESCREVI ESTA CARTA ASSIM QUE SOUBE O QUE É INCLUSÃO E PORQUE ELE NÃO DA CERTO E ENVIEI À TODOS QUE CRIARAM A "INCLUSÃO" ATÉ HOJE AINDA NÃO OBTIVE RESPOSTA, NÃO TÃO POUCO ALGUMA PROVIDÊNCIA FOI TOMADA. Para: "[email protected]" ; "[email protected]" ; "[email protected]" ; "[email protected]" ; "[email protected]" ; "[email protected]" ; "[email protected]" ; Enviadas: Quarta-feira, 20 de Junho de 2012 9:20 Assunto: campanha para inclusão dar certo Bom dia ! Meu nome é Sandra Prado, sou mãe de um autista que tem onze anos e está na escola no ensino regular e Presidente da AKA (associação kasa do autista ). Como venho fazendo parte e colaborando com a inclusão desde que começou, gostaria de propor que fosse revisto um ponto que na minha opinião é o principal pra que possa a inclusão se tornar um divisor de águas. A inclusão não é mais uma novidade e no meu ponto de vista, só não esta dando certo pôr este motivo: -O que eu vejo em todas as escolas, inclusive na do meu filho, que estamos passando por muitas dificuldades, pois toda vez que o estagiário falta, acontece alguma coisa grave, que não deveria acontecer, pois independente do estagiário estar ou não em sala de aula, existem os outros professores, que estão ali com a turma e são os responsáveis pelo meu filho nesse momento, é uma resistência do professor em buscar o conhecimento, pra qualquer inclusão, não só o autismo, aqui na rede temos cursos disponibilizados, eu já me propus ir nas escolas na hora atividade dar apoio aos professores do meu filho, mas nada surte efeito, a escola não quis que eu desse esse apoio, ficou dela mesma fazer, mas eu propus isso no começo do ano letivo e até agora nada foi feito. Existe um trabalho sendo feito junto ao TGD, mas não está dando certo, porque o apoio está sendo repassado ao estagiário, e os estagiários mudam a toda hora, e também não é o trabalho deles passar o conhecimento pedagógico, eles estão ali como apoio. O que eu gostaria de ver nas escolas, é o professor do nosso lado, abraçando a causa da inclusão, o que não vem acontecendo, são poucos os professores que se programam pra participar dos cursos sobre o autismo. Veja com esses professores chegam até o aluno incluso; a vaga surge na escola, então começa a escolho do "professor", em preencher esta vaga, é ai que começa o problema, os professores mais antigos tem prioridade, e vão se esquivando das turmas onde tem aluno incluso, poucos, mais muito poucos, são os que assumem essas turmas, vai sobrando para os professores que não tem outra escolha trabalhar com o aluno incluso, esse é o grande problema, esses professores assumem a turma já com medo e logo pedem pra sair, quer dizer, jamais vai dar certo com um autista um trabalho assim, o autista tem sérios problemas com a mudança na rotina, então aquele passo que demos temos que retomar novamente. Temos que agir, todos me falam o mesmo discurso, que o processo é lento, mas se continuar assim só chegaremos lá no próximo século e se não fizermos da inclusão um circulo entre casa escola, profissionais e pessoas em contato com um autista, não chegaremos a lugar algum, na Califórnia onde o autismo é referencia pro mundo todo, até o carteiro tem conhecimento que naquele endereço tem um autista e sabe lidar com ele, a lei é cumprida e levada a sério. Eu sugiro uma campanha de incentivo ao professor que buscar a inclusão, se atualizando, e não deixando as coisas comodamente como estão, nem que esse incentivo tenha que ser remunerado, infelizmente na cultura brasileira, só conseguimos chegar ao nossos objetivos mexendo no bolso do brasileiro. obrigada pela atenção e desculpe alguma coisa errada que coloquei SandraPrado essa carta eu escrevi antes mesmo de ter estudado muito sobre AUTISMO E INCLUSÃO e ainda hoje continuo insistindo que o conhecimento é o melhor TRATAMENTO para o AUTISMO E A ESCOLA E PEÇA FUNDAMENTAL PRA QUE TUDO DE CERTO, COMO DIZIA ASPERGER, A PEDAGOGIA TEM QUE ANDAR JUNTO COM O AUTISMO.
Posted on: Sat, 27 Jul 2013 19:53:58 +0000
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