EXISTEM MUITOS PRECISANDO DE NÓS! O pastor Alejandro Bullón - TopicsExpress



          

EXISTEM MUITOS PRECISANDO DE NÓS! O pastor Alejandro Bullón certa vez contou uma experiência pela qual tinha passado na cidade de São Paulo, e que eu sempre guardo em meu coração como exemplo. “A luz vermelha do semáforo no obrigou a parar na esquina da Prestes Maia e Senador Queirós, no coração de São Paulo. Fazia um calor terrível ao meio-dia. Meu colega, ao lado, esperava impacientemente a mudança de luz. Atrás dele seu filho adolescente, olhava distraído pela janela do automóvel. De repente, aproximou-se do carro um garoto com uma sacola de maçãs na mão. - ‘Seis por três reais’ – disse o garoto com os olhos quase suplicantes. Era um garoto de rua. Desses que andam aos montes nas esquinas limpando para-brisas, vendendo bugigangas ou simplesmente pedindo uma esmola. Meu colega olhou para ele e apesar do calor sufocante, deu-se ao trabalho de procurar dinheiro e comprar a sacola de maçãs. - ‘Você vai ser capaz de comer isso aí?’ – perguntou o filho com ar de esperto. - ‘Essas maçãs estão quase podres.’ - ‘Eu não as comprei para comer’ – respondeu o pai. – ‘Comprei-as para que o garoto possa comer.’” “Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o compadeceu-se dele.” Lucas 10:33 Você entendeu a mensagem? Envolvimento seria a palavra certa. Todos temos que ver com todos. Não somos ilhas. Somos de alguma maneira responsáveis pelos que sofrem, embora vivamos em um mundo cada vez mais egoísta, onde todo mundo parece estar contra todo mundo, onde cada um busca proteger-se e proteger apenas o que é seu. A dependência é uma lei da vida. A terra, para produzir, precisa de chuva, a chuva precisa primeiro ser nuvem e para ser nuvem precisa de sol; o sol para esquentar as águas e gerar a nuvem precisa da rotação da Terra. Ninguém é uma ilha. Todos precisamos de todos. Talvez uns precisem mais do que outros e se a vida nos fez fortes ou nos colocou num lugar privilegiado, é bom perguntar o que posso fazer por meu próximo. E eu, como fico diante de tudo que acontece a minha volta? Sou capaz de alçar os olhos para cima dos meus interesses e meu conforto e olhar para o irmão ao lado? Penso que o infortúnio, a fome, a necessidade, a doença e a morte, são patrimônio exclusivo dos outros? Sou capaz de estender as mãos enquanto tenho mãos? Sou capaz de olhar com simpatia, enquanto tenho olhos? Queira Deus que sim, porque um dia a tristeza pode bater também à minha porta e aí talvez já seja tarde. Pequenos gestos de amor nosso podem fazer grande diferença na vida das pessoas mais necessitadas. Tempos atrás perguntei para alguns amigos se eles lavam seus carros no final de semana ou levavam até um desses locais de lavação. Sabe o que a maioria respondeu? - “Sérgio, você não acha que eu vou gastar dez ou quinze reais e pagar alguém para lavar o meu carro, acha? Eu mesmo posso fazer isso!” Eu respondi que sei que eles poderiam lavar seus próprios carros, com toda certeza. Mas perguntei-lhes se eles já tinham parado para pensar em quantas pessoas hoje em dia sobrevivem apenas com o dinheiro da lavação de carros, ou, em quantas pessoas sobrevivem apenas dos dez ou quinze reais que cobram para limpar o jardim de uma casa, ou vendendo panos de prato nos semáforos e esquinas da nossa cidade. Talvez você não tenha dez ou quinze reais para pagar alguém para lavar o seu carro ou limpar o seu jardim. E talvez muito menos esteja precisando de panos de prato. Até entendo isso. Mas o que quero dizer é que muitas vezes estamos só pensando em nós mesmos e no nosso bolso e deixamos de ajudar os mais necessitados. Queira Deus que nós também possamos “comprar maçãs”, não para comermos, mas para que outros possam comer. Deus te abençoe!
Posted on: Thu, 08 Aug 2013 11:45:24 +0000

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