Eu acordei chorando/ Que triste estava o dia/ Vida minha... Mas logo despertei e levantei-me com a alma corintiana lavada. E só de pirraça dei um selinho, de propósito, na minha “carteira”, a galega dos correios, que me entrega criteriosamente, diária e religiosamente toda a minha correspondência (contas diversas tipo boletos, faturas, carnês, além de revistas e muita propaganda). Daí o Messias (Mimi, o mimoso) gerente dos Correios reclamou-me: na minha “galega carteira” é mole dar bicota, quero ver você dar na minha chefa, a dona Rousseffa. Aí justifiquei pro Mimis que na Dilma não seria nenhum selinho, seria trombada, focinhada, ferroada, desfavorável colisão de opinião e sujeita deliberação depois de muita discussão. Sabemos, oh! mestre Mimi, que a única forma de vencer uma discussão é evitá-la, porque uma discussão prolongada significa que ambas as partes estão erradas... O dólar deles lá subindo e o meu real cá caindo. Caí na real novamente. Não há um caminho real pra felicidade, mas muitos atalhos diferentes e caros. Há quem seja feliz sem porra nenhuma, enquanto outros são infelizes tendo tudo. O dólar subindo e Miami ficando cada vez mais distante e longe de mim. Como bem me disse aquele poeta parente: gaste tudo o que tem agora, porque caixão não tem gaveta, nem maleta. A morte é uma vitória quando se viveu bem e o caixão é um arco do triunfo. Toda vez que o dólar sobe os produtos de R$ 1,99 ficam mais caro. Receita pra baixar a cotação do dólar: atrelar o reajuste ao tricolor, daí vai perder força e arriar rapidinho, de qualquer maneira. O dólar é como um relógio suíço de luxo, não tolera erros. Um relógio nunca será perfeito se trabalhar rápido, mas sim se trabalhar certo. E relógio que atrasa não adianta mesmo. Analista econômico, amigo meu, alerta: dólar antissocial continua avançando rápido, inflação adentro, sem deixar rastro no chão, nem no arroz e no feijão. O Felix, a gata Felix do Amor à Vida, contando e cantando, que vai apelidar o bilau do Jacques, o seu cacho, de dólar e espera que suba todo dia: “o dólar do meu ioiô, pra cima, pra baixo; pra cima amor que pra baixo eu vou e lá já estou”... Aviso do Sheik Paxá, que está num lugar difícil pra achar: hoje não tem selinho e tampouco piada de selinho. Motivo: O Timão perdeu pro LEC com gol de mão. O Sheik, expulso, cantou: “Nem vem que não tem/ hoje não tem selinho/ pois perdemos meu benzinho”... LEC: Luverdense Esporte Clube. Os bambis cantando e dançando o funk: LEC, LEC, LEC e declamando o poeminha da priminha: "Em São Paulo tem Corinthians/ No Rio tem Fluminense/ Enquanto eu canto isso/ é GOL do Luverdense”. E os porcos, na segundona, seguem tirando uma: “ganhar do Timão com gol roubado é mais gostoso; isto sim é que é fase; os gambás viraram gambis, roeram um grande osso, tipo carne de pescoço, com um time de insosso, jogando uma pelada de grosso, contra um time de terceira, sobrosso e tosso, que lhe cozinharam num poço com muito sal grosso, onde o Sheik e o Romarinho levaram um mais grosso, lá nos confins do Mato Grosso”... A grosso modo, o Timão foi roubado e furtado ao mesmo tempo e pode conhecer o outro lado da moeda forte, com um árbitro fazendo vista grossa: “O apito INIMIGO”. E em todo o Brasil a torcida do Luverdense está crescendo mais rapidinho que o dólar. E ainda apelam dizendo que o Luverdense é melhor que o Chelsea. Fui...
Posted on: Fri, 23 Aug 2013 21:30:37 +0000
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