Houve um tempo em que o imprevisível me assustava. Talvez ainda seja desse modo... Mas não hoje. Hoje não foi assim. Após uma conversa leve, esclarecedora e sem pudores, não estranhei o fato de pessoas que se admiram, se valoram e se querem bem se permitam à partilha de palavras. Ideias. Opiniões. A suposta severidade nas/das verdades ditas se diluíram em atos de confiança mútua. Em palavras de afeto e acolhimento. Em compreensões genuínas entre pessoas que se gostam. Um gostar que não exige certificações... Apenas a vivência de situações nas quais o respeito surja como potência nas relações eruditas e muito, muito caras a mim. O silêncio deu lugar à expressões pulsantes, a sorrisos gratuitos e gestos de amor. É. O assim se transformou hoje, me permitindo viver uma pequena-grande viagem ao (auto)conhecimento. Algo meio simples. Meio complexo. Mas muito bom de poder viver. E não de modo efêmero. Nem sozinho. Foi com ele: pai, te amo!
Posted on: Sun, 01 Dec 2013 00:43:15 +0000
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