II Congresso Internacional Vertentes do Insólito Ficcional V - TopicsExpress



          

II Congresso Internacional Vertentes do Insólito Ficcional V Encontro Nacional O Insólito como Questão na Narrativa Ficcional XIII Painel Reflexões sobre o insólito na narrativa ficcional (Re)Visões do Fantástico: do centro às margens, caminhos cruzados De abril a 1º de maio de 2014 Simpósios abertos com vagas para inscrições externas: As propostas de comunicações nos simpósios devem ser submetidas diretamente à coordenação do simpósio pretendido, preenchendo a ficha que se encontra no seguinte link: sepel.uerj.br/documentos/ficha_de_inscricao_de_comunicacao_em_simposio.doc Literaturas em diálogo: o Brasil e outras literaturas Coordenação: Maria Cristina Batalha (UERJ/CNPq) – cbatalh@gmail Fernanda Aquino Sylvestre (UFU) – [email protected] Este simpósio tem como proposta discutir a literatura insólita dentro de uma perspectiva comparatista, que afaste a ideia de "influência" e trabalhe em paralelo algumas manifestações literárias, de diferentes latitudes e com origem em várias tradições literárias, que expressem pontos em comum com a produção ficcional brasileira. O contato entre culturas e o diálogo entre elas promove importantes ressignificações e cria novos caminhos para se repensar as configurações genéricas, os diferentes motivos literários e novos jogos intertextuais. Pensamos, por exemplo, no frutífero diálogo entre o pensamento alemão do chamado primeiro romantismo e autores como Álvares de Azevedo, onde o viés da ironia romântica encontra um solo fértil para se discutir e repensar a formação de cânones em nossa nascente tradição literária. Os ecos da literatura de E. T. Hoffmann também se fazem presentes em diversos contos de Machado de Assis; Monteiro Lobato, Medeiros e Albuquerque, Simões Lopes Neto e Inglês de Souza são leitores de Guy de Maupassant; o diálogo tantas vezes evocado entre Kafka e Murilo Rubião pode ser objeto de revisão crítica. Sendo assim, daremos voz ao estudo da literatura brasileira e ao diálogo que ela estabelece com as manifestações do insólito em outras literaturas de língua estrangeira. Para onde os mitos nos levam? Coordenação: Cynthia de Cássia Santos Barra (UNIR – Porto Velho) – cynthiacsbarra@gmail Heloísa Helena Siqueira Correia (UNIR – Porto Velho) – heloisahelenah2@hotmail O Simpósio pretende analisar e discutir obras cuja tessitura de escrita se apoia em matrizes mitológicas. A questão inicial é: como os mitos gregos, amazônicos, indígenas, africanos, latino-americanos se mantêm vivos na literatura contemporânea? Nosso objetivo específico é discutir as relações entre mito, escrita e literatura, buscando identificar as contribuições, os impasses e os conflitos que as teorias do fantástico, do insólito e do maravilhoso podem suscitar no campo dos estudos literários. Sabemos, cada obra literária produz/segue uma estratégia discursiva e inventiva específica para ficcionalizar o mito: transcrição; adaptação; transcriação; restauração; tradução intercultural. Assim, textos que releem o mito, como o conto “La casa de Asterión” de Jorge Luis Borges, as adaptações literárias das mitologias destinadas ao público infanto-juvenil, as produções contemporâneas de restauração e/ou transcriações de mitos, como as obras “Meu destino é ser onça”, de Alberto Mussa, e “Dessana, Dessana ou O Começo antes do começo”, de Márcio Souza, e as produções mais recentes de autoria indígena, como “Irakisu: o menino criador”, de René Kithãulu; e “Shenipabu Myui: histórias dos antigos”, do povo Kaxinawá, provocam a multiplicação das hipóteses e questões. Pergunta-se então: em que medida é possível aproximar e fazer avizinharem-se as noções de mito e as concepções do fantástico, do insólito e do maravilhoso? A escrita do mito pode ser considerada, por excelência, escrita literária? Como ler ̷ pensar obras literárias que se fazem a partir dos mitos? Levando em consideração que há determinada racionalidade presente nos mitos, que eles participam predominantemente das matrizes não ocidentais do discurso e do pensamento, e que, paralelamente, o fantástico literário é tributário da tradição ocidental e está, a todo o momento, em relação com as matrizes ocidentais do pensamento, perguntamos: qual a produtividade de conceber uma poética latino-americana aberta ao diálogo entre a racionalidade do fantástico e a dos povos tradicionais? O Gótico e suas interseções teórico-críticas Coordenação: Aparecido Donizete Rossi (UNESP – Araraquara) – [email protected] Luiz Fernando Ferreira Sá (UFMG) – [email protected] Este simpósio tem como objetivo discutir tanto as manifestações do gênero gótico de época quanto as suas sobrevidas em momentos históricos posteriores, incluindo a contemporaneidade. No tocante ao aspecto contemporâneo relacionado ao gênero, tencionamos suscitar a importância dos seus desdobramentos contemporâneos, seus desgastes e paródias, sua permanência em meio às “novas tecnologias” do fazer literário e sua presença sub-reptícia nos fazeres teóricos e críticos. Para a percepção dessas construções e desgastes relativos ao gótico, teremos também como linhas de investigação deste simpósio: as relações teóricas possíveis e pertinentes entre o gótico na literatura e o insólito; o gótico literário e suas manifestações nas telas (artes plásticas, cinema, vídeo e videogame) e nos textos teórico-críticos; o gótico em performance, ou seja, até que ponto o gótico se encontra renovado em textos dramáticos e em montagens teatrais; e o gótico na música, espaço artístico onde o gênero encontrou melodias e harmonias para as letras que cantam o lado sombrio, perigoso e incontrolável da existência. Insólito e alteridade nas literaturas: do romantismo à contemporaneidade Coordenação: Sylvia Maria Trusen (UFPA – Belém) – [email protected] Mayara Ribeiro Guimarães (UFPA – Belém) – [email protected] É conhecida a definição dada por Todorov ao fantástico, distinguindo a literatura do gênero de outros dois vizinhos: o estranho e o maravilhoso. No entanto, o livro de Todorov, Introdução à literatura fantástica, embora reconhecido em seu afã por criar um modelo que explicite as leis do fantástico, é criticado por Victor Bravo (Los poderes de la ficción), uma vez que sua teoria estaria assentada sobre a figura do leitor – para o crítico venezuelano, de cunho extraliterário. Outrossim, para Irène Bessière, Todorov, preso à sua concepção de gênero histórico, não atenta para o fato de que o fantástico resulta da conjugação de contrários. Parece, portanto, ser oportuno pensar o fantástico e as narrativas a ele vinculadas como gênero que, subvertendo a ordem lógica da civilização moderna ocidental, encenam um mundo-Outro, conforme proposição de Victor Bravo. “El drama de toda cultura [....] es el intento de reducir lo irreductible, la alteridad, hacia la tranquilidad, ideológica de lo Mismo, de la Identidad. La alteridad parece ser insoportable. El ‘orden’ que toda cultura de alguna manera sacraliza, es el intento de reducir la alteridad hacia las formas de lo Mismo.” (BRAVO, 1985, p. 16) Nesse sentido, partindo das premissas lançadas por Victor Bravo, este simpósio propõe-se a examinar as relações entre a alteridade e o insólito, dialogando inclusive com as práticas ficcionais nas regiões da Amazônia. Serão, portanto, aceitos trabalhos que versem sobre a alteridade e seu enlace com o maravilhoso, o insólito, o fantástico, das narrativas tradicionais às contemporâneas, nos diferentes tipos de linguagens e de suportes midiáticos.
Posted on: Sun, 01 Sep 2013 04:07:15 +0000

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