Jesus Cristo nunca existiu, mas se existisse e fosse como é - TopicsExpress



          

Jesus Cristo nunca existiu, mas se existisse e fosse como é descrito na bíblia, e realmente voltasse, como você espera, tenho certeza de que ele sentiria vergonha da maioria de seus fiéis. Jesus condenou aqueles que faziam da casa de seu pai um comércio, à maneira que pastores inescrupulosos enganam e usurpam da ignorância de fiéis para lhes arrancar o seu suado dinheiro. Jesus condenou os fariseus que seguiam ao pé da letra antigo testamento, que proibiam inclusive que as pessoas dessem dois nós numa corda no dia de sábado, da mesma forma que condenaria o fanatismo de hoje, a hipocrisia religiosa do faz de conta que pinta um mundo colorido em meio a tragédia, e fantasia o algoz de herói. Se esse Jesus existisse, o mesmo que reuniu os mandamentos mosáicos em apenas dois, sendo que um deles era amar ao próximo como amar a si mesmo, não haveria a intolerância religiosa que há, nem haveria espaço para o delírio de massas de que seus seguidores detenham a verdade, uma verdade tão ramificada a ponto de haver tantas e tantas denominações, nem se responsabilizaria pelo delírio de seus pretensos seguidores (que não reconheceria), que alegam ser ordem sua levar o evangelho a todo canto, custe o que custar, seja como for, nem de considerar como almas perdidas aqueles tão bem definidos em sua forma de pensar. Jesus não seria partícipe da arrogância que todos os seus seguidores têm, de julgarem-se apenas a si mesmo corretos e a todos os outros como errados. Principalmente, daria um novo sermão numa montanha (ou numa cadeia de rádio, tv e internet), e re-ensinaria àqueles que falam em seu nome os valores do respeito ao próximo e o direito à sua opinião, valores consagrados não na bíblia, mas nas convenções de direitos humanos, que só tardaram a se definir pelos tempos perdidos em que a Escritura era a única lei. Ninguém tem o direito de me dizer que sou uma alma perdida ou descagarrada, e achar-se no direito (ou dever) de resgatá-la. Esse Jesus reconheceria, enfim, que os únicos dignos de respeitos são os ateus, pois não são intolerantes, não praticaram crimes contra a humanidade, não mataram em nome de um deus e, embora façam piadas à vontade sobre religião, esse é um mal menor ante todo o sangue que os homens derramaram na tentativa de obrigar o conquistado a acreditar no mesmo deus de seu conquistador.
Posted on: Wed, 20 Nov 2013 00:48:53 +0000

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