Já não basta a reserva de mercado oferecida a grandes corporações pelo governo federal, incluindo nessa perspectiva as licitações. Tal benesse não é suficiente, há de se melhorar esse relacionamento promíscuo com incentivos de sonegação fiscal. São exemplos de setores protegidos pelo governo os bancos, as indústrias automobilísticas e as empreiteiras. O subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Caio Marcos Cândido, rasgou o verbo ao denunciar a ingerência política que a Receita Federal sofre, a fim de passar a mão na cabeça de empresas que deveriam recolher vultosas somas de tributos ao governo federal. Enquanto isso, um trabalhador que possui renda de um salário mínimo contribui em média com 40% de todos os seus rendimentos, tendo em vista a alta carga de tributos indiretos, em especial os incidentes na cesta básica. Infelizmente, aqui no Brasil o poder político conflui com o econômico e, no final das contas, quem tudo paga é o trabalhador. www1.folha.uol.br/mercado/2013/10/1354965-perdao-a-multinacionais-abre-crise-na-receita-federal.shtml
Posted on: Thu, 17 Oct 2013 19:56:33 +0000
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