Li na net o texto abaixo que vou divulgar, mas antes quero afirmar que quando não sei determinado assunto e pergunto sobre ele e o meu interlocutor me dá resposta passo a ter conhecimento e fico ciente do assunto, por isso, se mais tarde me perguntarem se conheço a matéria e digo que não me foi dada informação, estou a mentir, foi o que fez a atual ministra das finanças, por isso, só posso, com verdade, chamá-la de MENTIROSA Mais uma vergonha ... o texto que li na net é do seguinte teor: Vamos lá ver se eu entendo a coisa. Lá para Junho, Julho ou Agosto de 2011, um alto quadro da Administração Pública, o Director-Geral do Tesouro e Finanças (que entretanto deixou de ser) informa a Ministra (então Secretária de Estado) dessa coisa dos "swaps". Pelo que se sabe não o fez através de uma "pasta milagrosa" a que têm chamado (uns e outros, em abono da verdade ...) "pasta de transição", mas por e-mail (quem foi que me disse que o e-mail é, nos tempos da tecnologia que correm, uma coisa com valor tão oficial como outra pasta qualquer? Tenho ideia de ter ouvido qualquer coisa sobre isso ...). Pelo que se sabe, também, a Ministra, então Secretária de Estado, não ligou "pevas" aos tais e-mails. Tão pouco lhes ligou que chegou a negar com veemência a sua existência perante os Deputados da República reunidos em Comissão de Inquérito aos tais "swaps" - atitude que, convenhamos, sabendo-se hoje que os tais e-mails sempre existiam, não é, no mínimo, própria de uma Ministra (nem de qualquer cidadão!). Agora, a Ministra já assume e confirma que os e-mails existiram mesmo, mas alega que a informação que continham "não era suficiente para tomar decisões". Conclusão lógica: na sua missão jurada perante o Presidente da República como de lealdade a toda a prova, a sra. decidiu ignorar em vez de aprofundar a informação. Porque é obviamente difícil a qualquer comum mortal compreender que um membro de um governo, que jurou lealdade no desempenho da sua missão, perante a gravidade das informações recebidas - mesmo que uma gravidade alegadamente "insuficiente" para tomar decisões -, se deixe ficar mais de 400 dias (isso mesmo, mais de quatrocentos dias) esperando pacientemente no seu recatado gabinete que a coisa, sabe-se lá por que artes, ficasse suficientemente informada de modo a permitir a tomada de decisões! Vocês, comuns mortais que me leem, acreditam que um governante juramentado poderá assumir um comportamento de tamanha displicência? Nã, eu cá não acredito ... Dúvida, então: a Ministra mentiu ou não mentiu? Cá para mim - mas eu assumo que sou mesmo do contra - a Ministra mentiu mesmo, até porque conhecia muito bem, do ponto de vista pessoal, o problema; tinha subscrito os tais "swaps" enquanto administradora de REFER! Posto isto, cá vou ensaiando formas diversas para tentar entender porque é que esta Ministra ainda se mantém em funções. Mas a coisa não está nada fácil de entender ...
Posted on: Fri, 26 Jul 2013 20:09:13 +0000
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