Maravilhoso! Incrível, um sonho: tornado visível. Nossa!: não tenho como agradecer um presente destes (ganhei de Diego Sá hoje): presentes que nunca mais nos deixarão. uma história, uma boa história faz isso: vira parte da nossa! Danny Boy tem algo de Machado de Assis, José Saramago e mesmo Mia Couto, pra falar só dos escritores que fazem parte da minha história, com suas histórias. Loucos, cegos, sonâmbulos ou sem cabeça, estão todos. Andando em falso pelas cidades, tombando, matando e morrendo. Mesmo assim, há o amor, sempre o amor. em qualquer situação ele aparece. Aqui, nasceu de Danny Boy, o único a ter cabeça e enxergar de toda a cidade que parodia Nova York, pelas torres, que perto do fim, irão ser bombardeadas pra repetir a cena trágica do 911, declarar estado de emergência, mas só depois que Danny Boy mutila-se, guilhotina sua cabeça, e sangrando, e tombando, vai procurar sua amada, a que lhe rejeitou quando, tocando-lhe, reconheceu a cabeça, jogou as flores que ganhou no chão, desesperada, e foi embora correndo e tombando. todos tombam, tropeçam, caem, matam e morrem em Danny Boy. Essa animação cinza, que ganha vermelho sangue incômodo no final amoroso dos sem-cabeça-apaixonados. Parece que no final: terminamos com a tragédia lugar comum: o amor é cego, mas feliz. Esse é pra assistir mil vezes e em cada uma delas descortinar um novo pensamento... todos críticos, com certeza.
Posted on: Fri, 07 Jun 2013 11:38:21 +0000
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