Não sou muito bom em dar testemunhos, mas sinto que se eu não transmitir o que eu vivenciei nesta última semana, não conseguirei dormir a noite. A JMJ foi um evento que mudou minha vida, assim como a de muitas outras pessoas. Confesso que no começo não havia uma empolgação tão grande, queria ver o papa é claro, mas também estava mais disposto a passear pelas maravilhas do Rio de Janeiro. Quando chegou terça-feira, o segundo dia, eu já estava completamente transfomado, não queria sair da Avenida Atlântica e de perto dos peregrinos, havia neles uma alegria contagiante que eu nuna senti antes; por onde eu andava havia abraços (até me surpreendi com as pessoas me abraçavam e eu ficava todo desconsertado), gritos de alegria em todos os idiomas, uma solidariedade infinita. Não existiam diferenças e barreiras territoriais, todos eram irmãos tentando se comunicar até mesmo com gestos, não se via desrespeito, uso de substâncias ilícitas e excesso de álcool. O Rio de Janeiro estava encapsulado por uma aura invisível de amor, porém sensível por todos. Por fim, o que mais me tocou foi o sacríficio dos peregrinos no último dia, era um sacrifício que não deixava transparecer o cansaço e sim destacava como a fé era maior que todos os obstáculos. Me senti humilhado no sábado à noite em ver todos os peregrinos deitados na areia fria de copacabana, com poucos banheiros e uma fila imensa, esperando pelo papa no dia seguinte, enquanto eu estava cheio de conforto hospedado em um hotel em copacabana. Também queria estar lá com eles. Mesmo com os 9gb de mídia registrada em meu celular mais todo o material dos jornais, eu asseguro que não é suficiente para reproduzir toda essa experiência obtida, mas servirá para eu expôr, um evento inigualável, o maior evento que eu vivenciei, aos meus filhos, netos e toda uma geração. Rumo a Polônia 2016!!
Posted on: Tue, 30 Jul 2013 17:08:06 +0000
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