O PP e os muitos cenários Partido mantém foco no projeto próprio, mas não poderá desprezar o futuro do presidente da Assembleia Joares Ponticelli img Roberto Azevedo FLORIANÓPOLIS Embora o presidente estadual em exercício do PP, deputado federal João Pizzolatti, tenha dado a senha de que o projeto do partido é maior do que as pretensões individuais de seus mais graduados filiados, um dele promete mexer com as estruturas do partido. O caminho que seguirá o atual presidente da Assembleia, deputado Joares Ponticelli, presidente licenciado da sigla, pode, sim, ter relevância na composição pepista para as eleições do ano que vem. Desenhado como candidato a deputado federal, Ponticelli ganhou muita musculatura política desde o momento que construiu uma aproximação com o governo de Raimundo Colombo, o que tirou o PP da incômoda oposição por oito anos. E fez gestos no mesmo sentido para diminuir a distância histórica com o tradicional rival, o PMDB, com quem alinhavou alianças eleitorais em Jaraguá do Sul, onde elegeu Dieter Janssen, e em Tubarão, sua base eleitoral, sem sucesso. Junto com a exposição estadual de comando da Assembleia, eleito com o apoio dos peemedebistas, Ponticelli passou a ter espaço na eleição majoritária.Já foi personagem de especulações que o colocaram na condição de candidato ao governo em uma chapa pepista, a vice-governador em eventuais composições com PSD ou PT, mas surge com mais força a de postulante a senador. Mas nem o pepista mais resistente é capaz de imaginar que esta disputa ao Senado se torne viável longe do projeto de Colombo e do PMDB. O problema é convencer o PP de Pizzolatti e do casal Angela e Esperidião Amin aceite, em nome da grande incompatibilidade das bases, uma aliança natural com os peemedebistas. Em política nada é definitivo, só lembrar que, um dia, PMDB e PFL se uniram contra Amin e parecem ter superado muitas diferenças para conviver na última década, mesmo com altos e baixos.
Posted on: Mon, 09 Sep 2013 14:01:51 +0000
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