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O Papa Francisco anuncia a “sua alegria do Evangelho” Logo a seguir à sua eleição, o, Papa Francisco falou do seu desejo de escrever um documento sobre a Nova Evangelização. É sob a forma de uma exortação apostólica que o Soberano Pontífice se exprime sobre este assunto, num texto intitulado Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho), que foi oficialmente apresentada durante a missa de encerramento do Ano da Fé a 24 de Novembro de 2013. Inicialmente, a Encíclica Lumen Fidei deveria vir a público nessa data, mas a renúncia de Bento XVI alterou o calendário e esta Encíclica, terminada mais cedo, e que foi publicada em Julho de 2013 e assinada por Bento XVI e Francisco. Para imprimir um caracter solene ao encerramento do Ano da Fé, o actual Papa escolheu dar à Igreja um texto sobre a nova evangelização. Retoma, nomeadamente, textos dos trabalhos do sínodo sobre a nova evangelização, realizado em Outubro de 2013, no Vaticano, e o esboço de uma exortação apostólica sobre o tema, já iniciado por Bento XVI. Para Mons. Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a promoção da nova evangelização, esta exortação chega no momento certo uma vez que “Acreditar significa também fazer os outros participarem da nossa alegria do encontro com Cristo”. Antes de ser apresentada ao público, a 26 de Novembro de 2013, este texto foi entregue a 36 pessoas durante missa de encerramento do Ano da Fé. Entre os destinatários contavam-se jornalistas e artistas para fazer notar que os media e o mundo das artes são espaços de expressão que podem favorecer e permitir a envangelização graças ao seu à possibilidade de acederem a um maior número de pessoas. Roteiro do pontificado. Logo no primeiro parágrafo, o Papa Francisco anuncia o que deseja: “Nesta Exortação deseja dirigir-se aos fiéis cristãos para os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar os caminhos da Igreja para os próximos anos”. Estes dois desejos que ele tem querido realçar deste o início do seu pontificado e que se encontram agora claramente enunciadas. O Sumo Pontífice estrutura a Exortação em cinco capítulos, começando pela necessidade da Igreja se transformar e converter. ”Espero, diz ele, que todas as comunidades trabalhem de forma a implementarem os meios necessários para avançarem no caminho de uma conversão pastoral e missionária que não pode deixar as coisas como elas estão. Não é mais uma simples “administração “da qual temos necessidade. Permaneçamos em todas as regiões terra em permanente estado de evangelização. Este trabalho de transformação já foi iniciado pelo Papa Francisco que deseja uma reforma das estruturas eclesiais para as tornar mais missionárias”. E continua, apelando à conversão de cada um dos actores da evangelização, nomeadamente dos actores pastorais. Uma violenta critica é feita ao que o Papa chama de “mundanidade espiritual”, à idolatria do dinheiro, ao pessimismo ou aos conflitos no próprio seio da Igreja ou entre cristãos. No cerne da Exortação, o sucessor de Pedro desenvolve o seu pensamento sobre evangelização que deve ser para todos e por todos e que se deve fazer com a fé ao serviço da fé. O Papa precisa “que o primeiro anúncio ou “kérygme” tem um papel fundamental que deve ser o centro de toda a acção evangelizadora e de todo o objectivo da renovação eclesial”. Neste Capítulo, o Papa sublinha igualmente o papel das homilias que o pastor deve preparar e que os fiéis devem ouvir, uma vez que contribuem para o seu crescimento espiritual: “a pregação deve ser positiva, oferecer a todos a esperança, e não deixar os fiéis “prisioneiros do negativismo”…. […]. O próprio anúncio do Evangelho deve ter conotações positivas: “proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena”. Pela Igreja e pelo mundo inteiro. Partindo desta evangelização, o Papa insiste na dimensão social da evangelização e nas repercussões que o anúncio da Palavra de Deus pode ter na sociedade. Ele exorta, nomeadamente a Igreja, a que se tenha sempre a preocupação dos mais pobres como nunca o deixou de lembrar desde o início do seu pontificado. “Toda a comunidade da Igreja que esquece os pobres, adverte ele, corre o risco de dissolução”. Apela igualmente a que nunca se descure o diálogo com a sociedade, com as outras igrejas e com as outras religiões. Como o seu antecessor, deseja prosseguir no diálogo entre crentes e não crentes para que o mundo alimentado pela Palavra de Deus prossiga a sua caminhada para mais paz e mais justiça. É um caminho que traça desde a sua ascensão ao trono de Pedro e que mostra tosa a sua determinação em renovar a Igreja e as suas instituições para dar testemunho da “alegria do Evangelho”.
Posted on: Thu, 28 Nov 2013 16:31:25 +0000

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