O homem luta às vezes por futilidades, por futebóis. Não procura a essência, não desenvolve a ideia. Guerreia-se por lugares, pelo emprego, pelo poder, pelo estatuto. Vai entregando notas e moedas. Vai-se safando, quando não cai na miséria. Passa por cima do parceiro. Deixa-se levar pelo paleio dos media, da máquina e dos políticos da máquina. Torna-se competitivo, agressivo, sacana ou então cai no tédio ou na depressão. Vive para os seus e não para a humanidade. Leva, muitas vezes, uma vida vazia, sem brilho, sempre igual, com festas em dias marcados. Tem medo de mergulhar no diferente, no desconhecido, no infinito. Não desenvolve as suas potencialidades, a sua criatividade. Raramente é original, raramente vai até ao fim ou volta ao princípio, à essência.
Posted on: Tue, 25 Jun 2013 22:23:59 +0000
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