Oyá Aláagbára Inú Afééféoiá a poderosa que vive no vento - TopicsExpress



          

Oyá Aláagbára Inú Afééféoiá a poderosa que vive no vento É a divindade dos ventos, guerreira, forte e destemida. Orixá veloz, que nos golpeia com a rapidez de um piscar de olhos. Está presente no tempo e no espaço, é a mãe das nove partes do céu, o grande vendaval que faz a limpeza do ar que respiramos. O ar em movimento caracteriza a sua essência, é como o fogo que nos queima, sem que tenhamos posto a mão nele. É O orixá que faz as coisas simultaneamente, graças a sua agilidade de espalhar o seu axé no mundo dos vivos e dos mortos. Iansã ou Oyá. Deusa guerreira, divindade dos ventos, das tempestades, dos raios e dos redemoinhos. É dona do ylê, a casa. Iansã-oyá em muitas ocasiões é descrita como uma mulher masculinizada, com uma personalidade quase andrógena, não poupando esforço para alcançar seus objetivos. Segundo algumas lendas, Iansã-Oyá, em passado distante foi homem, e tornou-se mulher em tempo mais recente. Da mesma forma que a orixá Nanã, ela tem ligação direta com Eguns, com sua forma de feitiçaria bem definida e estabelecida, comandando os espíritos dos mortos ou Egungun, o que é visto como a mais masculina de todas as tarefas possíveis, afinal só os homens podem oficializar e ajudar nos rituais dedicados aos espíritos dos mortos. Iansã-Oyá tem um vasto campo de ação e desenvolve o encaminhamento de espíritos desvairados, enviando-os ao Orun onde serão equilibradas suas energias. Mas no mundo espiritual não serão as entidades apenas encaminhadas, serão organizadas para que o equilíbrio venha em benefício individual e, ou coletivo. Desta maneira então, reequilibrá-los e redirecioná-los, só optando por enviá-los a um campo onde o magnetismo os esvazia quando vê que um esgotamento total em todos os sete sentidos é necessário. Iansã-Oyá em tempos remotos, era padroeira de uma sociedade secreta feminina, que cultuava os ancestrais, que denominamos Egungun. Foi o orixá Ogun que conseguiu acabar com a primazia das mulheres nesse culto, que passou a ser exclusivamente masculino, (Ver lenda dos orixás ), mas, apesar disto, Iansã-Oiá é reverenciada nessa sociedade. O sacerdote dos Eguns, o babalogê, só consegue ligação com o reino dos defuntos mediante a interferência de Iansã-Oyá, porém, não guia os Eguns, não conduz as almas: isso é tarefa de Exu. A relação de Iansã-Oyá é de luta. Ela combate os Eguns e sempre vence, assegurando, assim, a supremacia dos orixás sobre o universo e os seres de qualquer natureza. Além do contato com os mortos, Iansã-Oyá também favorece a fecundidade, atributo inerente aos deuses. É descrita como orixá guerreira que carrega uma espada e exibe seu temperamento agressivo. É a força impulsiva e firme que por experiência própria diz que, não convém se deixar levar pelas emoções. Orixá dos ventos, mas também dos raios e tempestades, orixá guerreira, possui uma espada ou sabre como símbolo da sua índole guerreira. Orixá irrequieta, autoritária, sensual, de temperamento muito forte, dominadora e impetuosa. A sua versatilidade energética atua em união com os demais orixás de energia positivos, onde acontece o equilíbrio recorrendo aos aspectos positivos da Orixá planetária Iansã-Oiá. Da mesma forma orixás de energia negativos, recorrem aos aspectos negativos da orixá planetária Iansã-Oyá. Iansã-Oyá, reportemo-nos a seu elemento primeiro o ar. Presente em nível de mudança, transformação, como energia propulsora e renovadora. Em nível de terra este Orixá está diretamente relacionada ao intelecto, tal como Xangô, mas de forma distinta, pois o Xangô é de energia refreadora, em termos práticos, coloca o método no pensamento ágil gerado pela Orixá Iansã-Oyá. Consequentemente, esta Iabá está diretamente ligada aos avanços tecnológicos, e não apenas as mudanças climáticas. Em função de sua característica básica de estar ligada diretamente ao intelecto, a Orixá Iansã-Oyá foi associada ao planeta Mercúrio, logo, seu campo escuro localiza-se nos domínios do orixá Omulú, que rege o cemitério. Iansã-Oyá é uma Deusa ligada à manifestação do feminino na fase crescente, trazendo em si a qualidade do movimento. Une passado com o futuro, o lado sombrio da Lua com o lado iluminado, que anuncia um novo começo. Iansã-Oyá está ligada com o número 9, que é o movimento puro. Está associada ao ar, ao vento, a tempestade, ao relâmpago/raio (ar+movimento e fogo) e aos ancestrais (Eguns). Deusa das tempestades, contribui para a fertilidade do solo. Divindade eólica, sopram os ventos que afastam as nuvens, para a passagem dos raios desferidos por Xangô. E é o raio que abre os reservatórios do céu, para fazer cair a chuva, relação comum em todas as mitologias. Iansã-Oyá é muito parecida com Xangô, uma cópia feminina do senhor do trovão. E a esposa do Xangô mais jovem, guerreia com ele e detém o poder sobre o fogo, é a companheira de lutas e conquistas, de causas e dissabores. Segundo a mitologia iorubá, Iansã-Oyá foi a única esposa de Xangô, que o acompanhou até o fim de seus dias, ao passo que as demais debandaram, deixando Xangô na companhia da fidelíssima esposa mais jovem. Xangô escutava Iansã-Oyá, que era justa e generosa. Iansã-Oyá cozinhar para xangô e também gostava muito de comer. Iansã-Oyá o grande vendaval, a charmosa, era a esposa que se vestia de fogo e comia pimenta crua, ela comia fogo com Xangô. Com Iansã-Oyá, Xangô dividia sua causa, ele confiava em Iansã-Oyá, a leopardo fêmea. Epaiêio, eparrêi.
Posted on: Tue, 13 Aug 2013 21:02:20 +0000

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