POEMA DE CONFUSA CONSTATAÇÃO A subjetividade dos meus segundos - TopicsExpress



          

POEMA DE CONFUSA CONSTATAÇÃO A subjetividade dos meus segundos me espreita Quando o tempo estaciona suas garras no meu pensar É ardilosa a voz que quer ditar a minha oração suplicante Tornando-me antagônico ao meu próprio pesar Vago como um espectro que se decompõe em murmúrios E me aterrorizo de dúvidas entre tantas constatações É na frialdade desse tenebroso prenúncio de solidão Que invoco a interseção daquilo que me reveste de compreensão E esse ócio de palavras que habita em meu silêncio é horripilante Devido à surdina de todos os ouvidos que me esqueceram É como um espetáculo dantesco esses meus dias de mim Compõe-se de um “Utópico feérico” a minha noturna imaginação Como se vislumbrasse quimeras ao meio-dia dessa dor Mas, porém, há uma nulidade nesse meu anseio. E depois, cobro forças para revalidar essa ânsia. Porquanto já se apoderou de mim o amanhecer dos mitos E o sol nasceu no olimpo dos deuses do meu viver Agora há deuses em tudo que eu existo Pois a realidade que me seduz é essencialmente abstrata O imaterial possui uma soberania sobre o concretismo que enxergo E tudo se dissipa quando o ego adentra nos recônditos das paixões Pois nem mesmo Ícaro queria voar nos céus dos meus abutres Porque todas as garças e pombas migraram para além de mim E nem mais dos meus escombros ressurge uma plumagem de Fênix Pelo o que já não sou tão mais animalesco no meu instinto (Eu)des
Posted on: Tue, 08 Oct 2013 11:56:00 +0000

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