Para refletir... Faces do nosso tempo - O individualismo Uma das - TopicsExpress



          

Para refletir... Faces do nosso tempo - O individualismo Uma das coisas que mais tem me impressionado na nossa geração é o quanto vivemos isolados uns dos outros. Provavelmente alguns mesmo que estão lendo esse texto aqui ou são vitimadas por esse comportamento, ou são, elas mesmas promotoras desse tipo de status quo. Convivência sadia se dá com trocas de olhares e abraços. A questão é que numa sociedade como a nossa, de influencia existencialista e predatório-capitalista, o homem é cada vez mais visto como ser isolado. Até porque a ênfase se dá no campo da “liberdade individual” O slogan dos nossos dias é “eu me amo, não posso mais viver sem mim”. Revistas, livros e filmes defendem a tese da força do indivíduo contra a pressão do grupo. Esse individualismo acaba sendo gerador da suposta sensação de independência. A partir daí nascem as filhas siamesas: a insensibilidade para com o próximo e o egoísmo. Além disso, a própria estrutura midiática fortalece essa tendência através de produtos e serviços “personalizados” e através da suposta “diferença” que o indivíduo terá ao adquirir este ou aquele produto. Curioso é que no desejo de ser “diferente”, o ser abraça uma determinada tendência ou costume e acaba por se tornar uma “igual” vítima da massificação. “E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum”, é o que nos diz Atos dos Apóstolos. Sabedoria, nesses dias maus, é não se deixar vitimar pelo espírito desse tempo. As instituições-igrejas tem servido um cardápio variado. Oferecem seus “produtos” (louvor, pregação, coral, etc), o indivíduo analisa qual “vantagem” lhe é oferecida e escolhe. Os supermercados da fé tem as prateleiras repletas de ofertas. “Sabe porém, isto: Nos últimos dias haverá tempos difíceis! Os homens se tornarão cada vez mais amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos e profanos.” É o que Paulo tem a nos dizer. Todo aquele que já passou da morte para a vida tem que começar a experimentar a eternidade como vida abundante e em comunhão uns com os outros, em paz e contentamento, não pelo que tem e consegue como benefício material, mas como alegria pela vida no bem eterno, e que é o chão da vida de todo aquele que conheceu, de verdade, a Graça de Jesus. Pense nisso. Pense nisso.
Posted on: Wed, 10 Jul 2013 22:23:55 +0000

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