Pra tod@s que irão (ou não) aos protestos hoje, fica a - TopicsExpress



          

Pra tod@s que irão (ou não) aos protestos hoje, fica a provocação: Uma revolução é um catalisador da História, e esta talvez seja a concepção mais "neutra (coxinha)" do termo. O lema "Igualdade, Liberdade e Fraternidade" está envolto em um banho de sangue, e nem por isto está menos coagulado em nossas mentes até hoje. Mas... mudou o rumo da humanidade. Tendo fé em Jesus ou não, todo mês de abril vemos uma cena de vandalismo na Paixão de Cristo. Perpetrado por quem? Sim, por ele mesmo. Fosse nosso contemporâneo, seria um totalitário, louco, vândalo, criminoso! Antidemocrático, na mais mansa das falas midiáticas. Tivemos Stalin e tivemos Gandhi. Há quem entenda este como sendo (muito) mais violento que aquele. Seja pelo tipo de ação política - o boicote como tática de desobediência civil - o silêncio que ensurdece, a não-ação que arde mais que um Molotov. Seja pela inovação e elegância de estilo (revolucionário, sim), temos que concordar que Gandhi mudou muito a sua aldeia, a Índia, e a forma de como nós podemos ser criativos em nossas ações políticas -quiçá revoluções- cotidianas, micros, mas nem por isto menos transformadoras. Estamos vivendo a revolução tecnológica, a microeletrônica, e cada vez mais Cronos nos ultrapassa, nosso espaço é cindido, nosso bolso não consegue dar conta de tantas novidades, nem sabemos no que isto vai dar, nos falta imaginação pra pensar cenários, proutos, relações. Numa análise superficial, as redes sociais potencializam nosso médico e nosso monstro, como o fármaco que intoxica/cura, dependendo da terapêutica. Ao mesmo tempo que potencializam o nosso narcisismo, nos ligam a causas coletivas e lutas sociais que nunca havíamos curtido antes. Outro fato intrigante nesta nova configuração é o anonimato: seja o PM sem a identificação (isto é muito velho) ou o P2 qeu se faz de manifestante; seja o "vândalo" de camiseta-ninja cobrindo o rosto ou anonimous com uma máscara Guy Fawkes, todos estão vulneráveis ao registro, seja como uma nova forma de alcaguetação coletiva, seja como defesa própria. Antes de quebrar ou jogar pedra, pense, olhe e mire zilhões de vezes (você está sendo filmado e pode atingir uma pessoa, desgrama!); antes de caguetar um vândalo, veja se houve algum prejuízo HUMANO de fato. E claro, não custa salientar o óbvio: uma lixeira não vale mais do que um ser humano. https://youtube/watch?v=M2UrPrqqGCg
Posted on: Thu, 20 Jun 2013 07:50:08 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015