Publicado no Jornal "O Liberal", de 19/09/2013 UMA LIÇÃO DE - TopicsExpress



          

Publicado no Jornal "O Liberal", de 19/09/2013 UMA LIÇÃO DE GESTÃO NÃO HÁ COMO IGNORAR... UMA LIÇÃO DE GESTÃO. Por Nicias Ribeiro, em Jornal "O Liberal", 1º caderno, página 2, 18/09/2013 De dez em dez anos, precisamente no ano zero, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza o censo, cujo resultado serve de base para o cálculo dos coeficientes do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), bem como para o planejamento de setores importantes da administração pública, como o setor elétrico e outros. Aliás, foi com base no censo de 1970, quando éramos 90 milhões, que o governo militar, da época, decidiu construir as hidrelétricas de Itaipú, Tucuruí e muitas outras pelo Brasil a fora, de formas a garantir a geração de energia elétrica firme,que atendesse as necessidades do Brasil do início dos anos 90. Mas, como nos anos 80 só se concluiu as obras de Itaipú e da 1ª fase de Tucuruí, pois as outras hidrelétricas estavam paradas por falta de recursos e só foram concluídas no governo FHC, juntamente com a da 2ª etapa de Tucuruí, deu no racionamento de energia que, por óbvio, enodoou aquele governo. Na verdade, quando foram concluídas as hidrelétricas que foram iniciadas no governo Médici, e que estavam paralisadas desde o governo João Figueiredo, a capacidade geradora estava defasada no tempo em no mínimo 10 anos, em face do aumento da população que ocorreu nesse tempo,que se somou ao crescimento do setor industrial graças ao Plano Real, o que, sem dúvida, aumentou,ainda mais, o consumo de energia elétrica. É por isso que há o plano decenal do setor elétrico, que, com base nos dados do IBGE, prevê o aumento do consumo de energia elétrica e propõe a construção de novas hidrelétricas, para garantir o fornecimento de energia firme ao Brasil e que pode, obviamente, ser complementada com sistemas de aerogeradores, para o aproveitamento da energia eólica do Nordeste, principalmente, onde os ventos mantém uma razoável regularidade na sua intensidade. Daí a necessidade de se construir Belo Monte e as hidrelétricas do Tapajós, do Teles-Pires e outras, para que se disponha de energia firme e não corra o risco de apagões a partir de 2020. É por isso que, apesar de todos os contra-tempos e das dificuldades de se construir hidrelétricas na Amazônia, não há tanta falta de energia no Brasil. Esse é o tipo de planejamento que o Ministério da Saúde deveria fazer, até porque o caos da saúde no Brasil é, naturalmente, em decorrência da falta de leitos para atender uma população que hoje, segundo o IBGE, é superior a 200 milhões de habitantes. E é por isso que cumprimentamos o governador Simão Jatene pelo esforço em construir, ainda em seu primeiro governo, os hospitais regionais de média e alta complexidade de Ananindeua, Santarém, Marabá, Altamira, Redenção, Breves, além de hospitais menores em Tailândia e outros municípios, o que, por óbvio, aumenta a oferta do número de leitos no interior e diminuir a pressão sobre Belém. Já neste segundo governo, a sua primeira iniciativa na área da saúde foi acabar com a fila dos renais crônicos no tratamento de hemodiálise, não só pela criação do Hospital Monteiro Leite, especializado neste tratamento, mas pela instalação de dezenas de cadeiras de hemodiálise no Hospital das Clínicas, Ophir Loyola, Santa Casa e Barros Barreto, todos em Belém; bem como nos Hospitais Regionais de Santarém, Altamira, Marabá, Breves, Tucuruí, Redenção e outros do interior, o que, por óbvio, descentraliza o atendimento. No que tange ao aumento na oferta de leitos hospitalares, foi adquirido o Hospital Jean Bitar, em Belém. Na segunda-feira, passada, foi inaugurado o novo prédio da Santa Casa e em dezembro entra em funcionamento o Hospital Galileu, em Ananindeua. Estão em obras o hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, o hospital do câncer infantil, além de estar sendo reformado e ampliado o Ophir Loyola. Isto sem esquecer da construção dos Hospitais Regionais de média e alta complexidade de Itaituba e de Castanhal, que estão em obras, além dos Hospitais menores como o de Bagre que será concluído, agora, em outubro. Ao todo, até o final do governo, haverá um incremento de mais de mil leitos hospitalares no Estado. Parabéns ao Governador Simão Jatene, pela lição de gestão da problemática de saúde do nosso Estado. Viva o Pará.
Posted on: Wed, 18 Sep 2013 15:45:06 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015