Quando os vegetarianos ou vegans abordam o tema da dominação que os humanos exercem sobre os outros animais, e, particularmente, quando falamos da carne, muitas pessoas começam logo a falar das plantas de uma maneira agressiva: segundo elas, as plantas pensam, são conscientes, gritam, sofrem ou têm prazer. Até pode ser, mas geralmente essas pessoas estão com má fé, e fingem interessar-se pelo destino das plantas apenas para melhor continuarem a desprezar e a maltratar os animais. Poderíamos colocar em evidência o fato de elas se recusarem a discutir sobre os animais , e é justamente isso o que desejam, recusam ver a realidade dolorosa que passam os animais. Poderíamos mostrar-lhes que elas não querem levar em conta, de fato, os interesses dos animais e então armam-se em defensores das plantas, em salvadores da sua própria inconsciência. Mesmo se as plantas fossem sensíveis, isso seria, então, mais um argumento contra a alimentação carnívora – pelo menos num nível lógico. Pois, sendo necessárias de 5 a 10 g de proteínas de origem vegetal para produzir 1 g de proteína de origem animal. Parar de comer os animais, seria uma atitude inteligente e racional, porque mesmo continuando a comer as plantas, reduziria muito os sofrimento das mesmas num factor de 5 a 10. Querem melhor argumento? Mas na realidade o que deixa evidentemente impassíveis os carnívoros é que eles sabem de que lado está a razão, pois na verdade eles não se importam nem um pouco com o tal sofrimento das plantas. Entretanto, se essas mesmas pessoas resolvessem dedicar-se ao altruísmo para reduzirem o sofrimento dos homens, e utilizassem os mesmos argumentos comparável ao que foi acima evocado, elas não fariam mais nada, não ajudariam os países pobres, nem os seus vizinhos, nem a si próprios. Por isso nos dá toda a extensão do desprezo que sentem pelos animais.
Posted on: Fri, 02 Aug 2013 11:50:26 +0000
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