RESGATE HISTÓRICO DE GRAVATÁ - 6 Em 1811, - TopicsExpress



          

RESGATE HISTÓRICO DE GRAVATÁ - 6 Em 1811, com a elevação de Santo Antão à vila, a fazenda continuou pertencendo àquela comunidade. A sede ficou sendo o 1º distrito e São José dos Bezerros o 2º. Segundo relata o professor Alberto Frederico Lins, em seu livro HISTÓRIA DE GRAVATÁ, em 1814 o político e conspirador JOSÉ CARLOS MAIRINK DA SILVA FERRÃO, que chegou a ser governador pernambucano, possuía terras convizinhas às de José Justino. Em 1816, José Justino formalizou à Cúria, no Recife, o pedido de reconhecimento da capela, solicitação que foi atendida em 1817, após a visita do padre Gusmão. Em 1819 e nos anos seguintes periodicamente, aparecia pela primeira vez na fazenda Gravatá, um curioso em medicina, tratava-se do sub-delegado de medicina e cirurgião VERÍSSIMO SANTOS SIQUEIRA, que residia em Santo Antão. Ele vinha a cavalo e seguia até São José dos Bezerros e ao sítio Caruru, andanças estas que às vezes demoravam até um mês. As curas eram feitas a base de chás, beberagens e sangrias. Curava-se: da espinhela caída à dor de veado. Neste mesmo ano, foram nomeados juiz e escrivão da vintena, respectivamente, JOÃO CARLOS MARTINS E LUIZ INÁCIO MARTINS. A vintena, era um imposto único cobrado sobre a vigésima parte do rendimento individual dos habitantes, chamava-se também laudêmio da vintena. Em 1820, morre José Justino Carreiro de Miranda, tendo presenciado apenas a construção das paredes laterais, algumas divisões internas e o telhado da sua capela, porem o filho João Felix Justiniano, honrando a memória do pai, prosseguiu os trabalhos e em 26 de julho de 1822 às oito horas da manhã inaugurava a capela da fazenda Gravatá. A partir de então, anualmente, a cada 26 de julho comemora-se o dia da padroeira Sant’Ana em Gravatá. Em 1825, Gravatá assistia a passagem de figuras políticas importantes à época, tais como: o capitão Domingos Lourenço Torres Galindo, delegado do governador militar de D. Pedro I, e o brigadeiro Lima e Silva, pai do futuro Duque de Caxias. Em 1833 era criado o município de Bonito, desmembrado de Santo Antão, passando Gravatá a pertencer-lhe. Em 1845, Gravatá já comerciava francamente com Santo Antão, Bezerros, Bonito, Caruaru, Limoeiro e Amaraji. Pertencia Gravatá a Bezerros, já de que a capela de Sant’Ana integrava a freguesia de São José. Em 1848, a paróquia de São José foi incorporada à de Caruaru, passando a povoação de Gravatá a pertencer à freguesia de Nossa Senhora das Dores do antigo sítio Caruru, regida pelo Padre Antonio Jorge Guerra.
Posted on: Sat, 06 Jul 2013 03:19:30 +0000

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