Uma entrevista esclarecedora do prefeito de São Paulo, Fernando - TopicsExpress



          

Uma entrevista esclarecedora do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, sobre a questão do preço da tarifa de ônibus na cidade, no momento em que acontecem protestos de movimentos sociais que reivindicam queda no preço das passagens, inclusive, o custo zero da tarifa. Sobre esse tema, destaco: O aumento da tarifa de ônibus em São Paulo foi de 6,7%, passando de R$ 3,00 para R$ 3,20. Essa tarifa não era corrigida desde janeiro de 2011. Nesses dois anos e meio sem reajuste a inflação acumulada (até abril) foi de 15,5% - para o IPCA/IBGE - e 12,8% - para a Fipe/USP. Ou seja, o valor ficou bem abaixo da inflação acumulada no período. A vontade das empresas de ônibus era reajustar a tarifa para R$ 3,40, cobrindo o período inflacionário. No entanto, para garantir o reajuste de 6,7%, abaixo da inflação, a presidente Dilma Rousseff assinou no último dia 31, Medida Provisória que reduz para zero as alíquotas de dois tributos federais, o PIS e a Cofins, sobre as passagens de transporte urbano em todo o País. Por conta disso, cinco municípios da Região Metropolitana de São Paulo conseguiram a façanha histórica de reduzir o preço da passagem. São Bernardo, Santo André, São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires reduziram o preço de R$ 3,30 para R$ 3,20. Outras, mantiveram o preço congelado, como Diadema, onde o preço da tarifa já é de R$ 3,20, e Rio Grande da Serra, onde a tarifa é de R$ 3,00. Haddad, na entrevista, lembra que o compromisso que assumiu na campanha foi o de não reajustaria a tarifa acima da inflação acumulada desde o reajuste dado pela administração anterior, que foi o que ocorreu. Sobre os protestos violentos, liderados pelo Movimento Passe Livre, que tem como bandeira o transporte coletivo gratuito, Haddad comenta: "Isso custaria R$ 6 bilhões. E qual é a fonte de financiamento de R$ 6 bilhões (custo do transporte em SP) ? Essa é a discussão séria que tem de ser colocada na mesa. (...) Em uma democracia, cabem manifestações de toda ordem, mas há um protocolo de civilidade que não foi observado. Mas, enfim, São Paulo é berço de manifestações." Outros trechos: O senhor acha justo o valor da passagem pelo serviço que é oferecido? É um padrão praticamente nacional. Toda a Região Metropolitana está fixada nesse patamar, com percursos muito menores que os de São Paulo, que tem um bilhete único que te permite mais de uma viagem no período de seis horas. Um transporte público caro é um mal necessário? Caro para quem? Caro para o usuário? Precisa aumentar o subsídio para baratear. Mas o custo do transporte é compatível com o salário atual dos motoristas, com o salário atual dos cobradores, com o preço atual dos combustíveis. Nós tivemos um aumento em maio de 10% dos motoristas e cobradores. O senhor vê como uma meta abaixar a passagem? O fato de explorarmos possibilidades não pode me fazer fugir do meu programa de governo. Estou preparando o bilhete único mensal que vai fazer a tarifa unitária baixar porque, se você levar em conta que as pessoas vão usar mais o transporte coletivo, quando elas dividirem pelo número de viagens que fizeram vão perceber que vão pagar menos. O senhor acha que até novembro será possível adotar o sistema do bilhete mensal, já que as empresas ainda precisam adaptar os ônibus? Estamos cumprindo etapas. Estamos vencendo a etapa da licitação e, assinados os contratos, teremos condições. Está tudo planejado para isso. estadao.br/noticias/impresso,haddad-vai-pedir-ajuda-de-dilma-para-baixar-passagem,1040168,0.htm
Posted on: Sat, 08 Jun 2013 17:57:01 +0000

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