VIDA CURTA AO PMDB NO RIO! O PMDB, partido muito conhecido por ser a lua do PT no plano nacional, dentro do Rio nos últimos anos tem dominado o cenário polÃtico. Porém, os peemedebistas sentaram na soberba e confiaram demais num plano espúrio de manutenção de poder e na popularidade de Sérgio Cabral e Eduardo Paes. Como já é sabido por muita gente, a ideia da legenda é manter a dupla no poder, colocando um pé no meio, ou melhor, um Pezão, lançando mão da alternância entre eles: sai Cabral em dezembro de 2013 (renunciando ao cargo), entra Pezão, que ganha corpo e se reelege em 2014 e fica até 2018; sai Pezão em 2018 e entra Eduardo Paes em 2019 e, no meio disso tudo, Cabral assume como prefeito no lugar de Paes em 2016. É uma confusão dos diabos. Mas o PMDB-RJ é um partido de apenas dois candidatos fortes, Cabral e Paes, ou melhor, era, já que ambos se tornaram os principais alvos dos protestos que acontecem no Rio de Janeiro desde junho, movimento que subtraiu o capital polÃtico do PMDB. Cabral, que reagiu da pior maneira possÃvel aos protestos, se tornou o Governador mais odiado do paÃs, sendo hostilizado até em São Paulo; Paes, que gosta de andar de skate, resolveu usar uma prancha surf e entrou na mesma onda; e o Pezão, pseudo-substituto? É um tipo de chuchu polÃtico, que assume o gosto do que se mistura, e acabou ficando amargo por estar colado em Sérgio Cabral. No fim, para o PMDB, a menos que o povo vacile muito, só enxergo o fim, mesmo que momentâneo. Triste e merecido fim para um partido historicamente oportunista e que, no Rio, teve como lÃderes máximos homens que se julgaram, baseados nos altos Ãndices de votos com que se elegeram, Rei e PrÃncipe, acima do bem e do mal. Não são.
Posted on: Tue, 30 Jul 2013 02:16:42 +0000
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