Vivemos numa sociedade hipócrita onde as pessoas vão na onda como se fossem "descolados". Eu tô falando dos intelectuais (pseuso-intelectuais) que se acham donos da razão. Sou bacharel em serviço social e sou católico (muitos pseudo-católicos me veem como herege e por outro lado, muitos "militantes" fanáticos me veem como um babaca da idade média). A vantagem nisso tudo é não ter o "rabo preso" com nenhum dos dois lados. E isso pra mim é o mais importante. Me lembro quando surgiu o movimento "Marcha das Vadias", eu estava na faculdade ainda. E ao saber do fato que motivou o surgimento do movimento achei justo. Hoje, olhando pra isso e pra tantas outras bestialidades a respeito da visita do Papa percebo uma coisa: só existe um tipo de militância: o da causa própria. O que era um movimento (Marcha das Vadias) agiu como uma seita (as imagens falam por si só). E por outro lado "Francisco" lembra que a Igreja precisa deixar de ser "ONG", deixar de "legislar" também em causa própria. E como disse Albert Einstein: "Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana". O problema é que hoje em dia todo mundo quer ter super poderes. E a "sociedade do espetáculo" da qual dizia Guy Debord é bem atual. Tudo gira em torno do "grande picadeiro". Todos querem ter razão. Todos querem fazer à sua maneira. Todos querem ser "deuses" por um dia. O "fundamentalismo tribal" não tem fim. É tanto "gênio" querendo mudar a sociedade à sua maneira... Enquanto isso "lá no mundo real" continua a mesma coisa de sempre: salário mínimo, injustiça, miséria, fome... Mas tem coisa mais importante pra se preocupar né? Um orgulho ferido, uma opinião contrária, tudo isso é um desaforo né? E que se danem os miseráveis. Eles que esperem. Temos coisas mais importantes pra resolver... E assim caminha a humanidade...
Posted on: Sun, 28 Jul 2013 04:11:56 +0000
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