- Hoje recebi durante algum tempo um grupo de emigrantes e descendentes de cabo-verdianos vindos da Argentina e do Brasil, sobretudo da Argentina. A esmagadora maioria nunca tinha estado em Cabo Verde. Mas é impressionante o modo como se sentem cabo-verdianos, como pareciam conhecer o país, os seus hábitos, a gastronomia, a música, sobremaneira o nosso modo de ser e de estar, de ser-com-os outros. Houve lágrimas furtivas, outras... «lágua própi» ta corri na cara. Às vezes interrogamo-nos (mas sabemos de antemão as respostas): o que têm estas ilhas, estes pedaços de terra e imenso mar, este céu vasto e azul, estas montanhas volúveis, roxas, verdes, castanhas, este país feitos de pedaços muitos e coloridos, sôfrego de música e de cantos, gigante no sofrimento em caminhos doridos, quase trôpegos, de esperança, para gerar este amor pátrio quase insondável, esta vontade de ser cabo-verdiano, estas lágrimas a querer conjugar o futuro, este desejo permanente e louco de inscrever o nome num fundo oceano de sonhos distantes e multiformes?! Quiçá... um DESTINO. - Recebi ontem e hoje mensagens de felicitações pelo 38.º aniversário da independência de vários Chefes de Estado. De entre eles, os Presidentes do Burkina Faso, do Paquistão, dos Estados Unidos da América, do Gana, da Rússia, da China, da Índia, da França, de Cuba, da Indonésia, do Papa Francisco, do Rei Juan Carlos I, do Grão Duque do Luxemburgo, do Presidente do Estado da Palestina, do Presidente da Comissão da CEDEAO.
Posted on: Fri, 12 Jul 2013 23:14:18 +0000
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