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6 FILMES FAMOSOS QUE DÃO LIÇÕES SOBRE LIDERANÇA O professor Sigmar Malvezzi, da Universidade de São Paulo, usa filmes famosos para ilustrar situações vividas por gestores no mundo corporativo São Paulo - O cinema, há mais de 100 anos, encanta milhares de espectadores com suas cenas de ação inimagináveis, romances impossíveis e vilões implacáveis. Além da diversão e de seu papel social, a telona também proporciona aprendizado. Desde 1988, Sigmar Malvezzi, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), usa em sala de aula cenas de diferentes filmes americanos e europeus para ensinar a seus alunos importantes lições de liderança e outras teorias do mundo corporativo. As cenas expressam situações que explicam perfeitamente o conceito que estamos trabalhando, o que torna a aula muito mais produtiva, diz Sigmar. O cinema tem um discurso complexo, que envolve a linguagem da trilha sonora, do roteiro, da iluminação, do ritmo, da interpretação. O sucesso das aulas cinematográficas levou o professor a sair do campus para o mercado corporativo. “Quando apresento as aulas para executivos, todos acabam se envolvendo com as cenas e discutindo”, diz o professor. Entre os diversos filmes apresentados, destacamos cinco cenas e as lições de liderança que podem ser extraídas de cada passagem. Billy Elliot (Inglaterra, 2000) Dirigido por Stephen Daldry. Billy Elliot (Jamie Bell), um garoto de 11 anos, fica fascinado com o balé, mesmo sendo obrigado pelo pai a treinar boxe. A cena: Durante a entrevista de seleção na escola de balé, uma das professoras da banca examinadora pergunta a Billy o que ele sente quando está dançando. E ele responde: Eu não sei. Eu sinto que estou desaparecendo. Há uma mudança no meu corpo. Eu voo como um pássaro. O meu corpo é tocado por eletricidade. A lição: O líder precisa estar preparado para lidar com cada um dos indivíduos da organização, principalmente aqueles que integram sua equipe. E precisa ter em mente que na gestão de pessoas existem forças dentro de cada um que são estruturas psíquicas, como aquelas que motivam Billy Elliot. O professor Sigmar Malvezzi, da Universidade de São Paulo, usa filmes famosos para ilustrar situações vividas por gestores no mundo corporativo Beleza Americana (EUA, 1999) Dirigido por: Sam Mendes. Vencedor do Oscar de Melhor Filme de 1999, o filme conta a história de Lester Burham (Kevin Spacey), um profissional do ramo da propaganda que não aguenta mais o emprego. Disposto a dar a volta por cima, ele pede demissão e começa a reconstruir sua vida. A cena: O chefe de Lester, Brad, o chama na sala para falar sobre mudanças na empresa. Sem o menor tato, o diretor da área solicita um relatório com a rotina de trabalho do funcionário e explica que a medida visa facilitar a direção na escolha de quem será demitido. A lição: Nessa cena específica, vemos o despreparo de alguns gestores atuais, que não sabem como lidar com demissões, downsizing, mudanças e promoção de funcionários, criando um clima de insatisfação e desânimo. Conduzindo Miss Daisy (EUA, 1989) Dirigido por: Bruce Beresford. O filme mostra o surgimento de uma singela amizade entre uma senhora branca rica de 72 anos (Jessica Tandy) e seu motorista negro (Morgan Freeman). A cena: Logo após ser contratado, o motorista tenta de várias maneiras se aproximar da senhora. Primeiro, tenta fazer trabalhos domésticos, sendo dispensado. Em seguida, tenta aparar a grama, e a senhora manda que ele não toque no jardim. Então, o motorista confronta Miss Daisy, perguntando: Por que a senhora tomaria um bonde para fazer compras se tem um motorista?. E ela responde: Pergunte a meu filho, que o contratou. Após diversas negativas, o motorista consegue dobrá-la e acaba conquistado sua confiança. A lição: A ação do líder tem um impacto em toda a organização. O motorista do filme tenta confrontar a senhora para motivar algum tipo de ação, de mudança. Primeiro, oferece ajuda, mesmo não sendo solicitado. Depois, ao não obter êxito com a primeira ação, cobra racionalidade, perguntando por que foi contratado. O professor Sigmar Malvezzi, da Universidade de São Paulo, usa filmes famosos para ilustrar situações vividas por gestores no mundo corporativo Bagdad Café (Alemanha, 1987) Dirigido por: Percy Adlon. Uma turista alemã (Marianne Sägebrecht) muda a vida dos clientes do Bagdad Café, um motel num posto. A Cena Ao chegar ao motel, no início do filme, a protagonista é mal recebida pela dona, neurótica e desorganizada, do estabelecimento. A lição: No contraponto das duas personagens principais, aprende-se a liderar. Aos poucos, a hóspede dobra a dona do estabelecimento apostando em organização no trabalho, ações efetivas e proatividade. Sociedade dos Poetas Mortos (EUA, 1989) Dirigido por: Peter Weir. Professor de literatura (Robin Williams) transforma a vida de seus alunos com ensinamentos nada convencionais. A cena: Durante uma aula, o professor Keatings (Williams) pede aos alunos para completar a frase “um homem não está exausto, ele está...”. Os alunos são obrigados a refletir, deixando de aceitar as respostas prontas. A lição: Um verdadeiro líder busca orientar e motivar o grupo instigando seus integrantes. O professor cria uma estratégia de despertar o pensamento crítico nos alunos, utilizando um jogo de linguagem. O filme todo é uma lição de como inspiramos nossos semelhantes. Bagdad Café (Alemanha, 1987) Dirigido por: Percy Adlon. Uma turista alemã (Marianne Sägebrecht) muda a vida dos clientes do Bagdad Café, um motel num posto. A cena: Ao chegar ao motel, no início do filme, a protagonista é mal recebida pela dona, neurótica e desorganizada, do estabelecimento. A lição: No contraponto das duas personagens principais, aprende-se a liderar. Aos poucos, a hóspede dobra a dona do estabelecimento apostando em organização no trabalho, ações efetivas e proatividade. FONTE: revista VOCÊ S.A.
Posted on: Sun, 10 Nov 2013 20:29:48 +0000

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