A cruz era muito pesada. Jesus havia sofrido terrivelmente com as - TopicsExpress



          

A cruz era muito pesada. Jesus havia sofrido terrivelmente com as chicotadas, murros e zombarias. Não tinha dormido na noite anterior. Assim a cruz era pesada demais. Ele não conseguiria carregá-la pó muito tempo. − Lá está um homem que pode carregar a cruz – alguém gritou. O homem foi retirado do meio da multidão. E foi aquele homem, Simão, quem carregou a cruz do Senhor, enquanto Jesus ia andando a sua frente. Dirigiam-se a um monte chamado Gólgota, ou Calvário. Em seguida, vinha uma grande multidão, com vários tipos de pessoas. Dois outros prisioneiros estavam lá, carregando suas cruzes. Eles eram mesmo culpados, pois eram ladrões. Havia mulheres chorando muito alto. A mãe de Jesus estava lá, como também o discípulo João. Estavam os príncipes, escribas e anciãos. Alguns soldados caminhavam à frente da multidão. Um deles levava uma placa, que Pilatos mandara preparar e que deveria ser colocada em cima da cruz do Senhor Jesus. − Este é Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus – dizia a placa. Os líderes dos judeus não gostaram daquela inscrição. Disseram a Pilatos: − Escreve: “Ele disse, Sou o Rei dos judeus”! Pilatos se recusou a mudar o que estava escrito. − O que escrevi, escrevi. Nove horas da manhã Jesus foi pregado na cruz. Os dois ladrões foram crucificados, um a sua direita e outro a sua esquerda. Os soldados dividiram suas roupas. − Está faltando à túnica. Que faremos com ela? A princípio pensaram em cortá-la e dividir suas partes entre eles. Depois resolveram: − Vamos fazer um sorteio para ver quem fica com ela. Todos concordaram. As pessoas iam e vinham. Algumas delas tinham ouvido o que fora dito no julgamento de Jesus. Abanando a cabeça gritavam: − Hei, você! Não disse que poderia destruir o templo e em três dias o reedificar? Salve-se a si mesmo agora! Se for o Filho de Deus, desça dessa cruz! Os líderes religiosos juntaram-se aos que zombavam dele: − Salvou aos outros e não pode salvar-se a si mesmo... Se for verdadeiramente o Rei dos judeus, desça da cruz e nós acreditaremos! Três horas se passaram desde o início da crucificação. Coisas estranhas estavam acontecendo. A terra foi coberta por uma profunda escuridão. Não era apenas uma nuvem. Estava escuro como noite! A escuridão durou três horas. Mais ou menos por volta das três horas da tarde, Jesus clamou em alta voz: − Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? Você e eu sabemos por quê. Por causa do nosso pecado. A Bíblia diz que depois, Jesus clamou em alta voz: − Está consumado! Tudo o que Ele viera fazer estava então, terminado. Quando alguma coisa está terminada não é preciso fazer mais nada, não é? Portanto ninguém pode acrescentar nada ao que já foi feito, para pagar o preço do pecado. O Senhor Jesus já fez tudo! Sua última frase foi: − Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. A sua separação de Deus estava terminada. O espírito de Jesus deixou o seu corpo, e ele morreu. Deus odeia o pedado até este ponto! E puni o pecador! Você odeia o pecado? O líder do grupo de soldados que o crucificaram olhou para Jesus na cruz e falou: − Verdadeiramente este era o Filho de Deus. No templo, lá na cidade um enorme véu (cortina) cobria a parte interior do lugar de adoração a Deus. Uma vez por ano, o sumo sacerdote entrava ali, naquele lugar santo, com o sangue de animais para oferecer em sacrifício pelos pecados do povo. Esta era única vez que alguém entrava além do véu. Era uma ordem de Deus. Mas quando Jesus morreu, o véu se rasgou de alto a baixo! O sangue de animais não seria necessário agora. Não se poderia chegar a Deus através dele. Todos poderiam chegar agora pelo sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus. Um dos líderes dos judeus foi procurar Pilatos. Seu nome era José. A Bíblia diz que ele não estava de acordo com a decisão dos outros líderes judeus sobre a morte de Jesus. − Por favor, posso retirar o corpo de Jesus da cruz e sepultá-lo? – pediu José. − Ele já morreu? – Pilatos perguntou, admirado. Não era comum uma pessoa crucificada morrer tão depressa. Os soldados tinham verificado isso. Quebraram as pernas dos dois ladrões, para que morressem mais rapidamente. Mas não precisaram fazer isso com Jesus, pois ele já havia falecido. Enfiaram uma lança no seu lado, para terem certeza. Os soldados confirmaram: − Sim! Jesus está morto. Assim, Pilatos deu a José permissão para levar o corpo. Até aquele momento, José ainda não tinha falado a ninguém sobre seu amor por Jesus, pois tinha medo dos judeus (Jo. 19: 38). Agora, de repente, ficou corajoso, não se importou mais que ficassem sabendo. Outro homem o ajudou. Ele também cria no Senhor Jesus. Era Nicodemos que talvez também tenha sentido medo de falar sobre seu amor por Jesus (Jo. 12: 42). Juntos, José e Nicodemos retiraram o corpo da cruz. Envolveram-no em um lençol de linho, com perfumes caros e colocaram o corpo do Salvador num túmulo novo, que pertencia a José. Os líderes dos judeus estavam certos de que isto era o fim da história. Mas acharam por bem voltar a procurar Pilatos. − Lembramos que este enganador disse que, após três dias iria ressuscitar dos mortos – disseram – Seus discípulos são capazes de roubar o corpo. Queremos um guarda para vigiar o túmulo por três dias. Pilatos atendeu ao pedido deles. O túmulo foi selado e os soldados ficaram de guarda, para ter certeza de que o corpo de Cristo permaneceria ali... Segue amanhã.
Posted on: Sun, 30 Jun 2013 00:19:55 +0000

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