A night at a Emergency Room ou uma noite no inferninho. Ontem, - TopicsExpress



          

A night at a Emergency Room ou uma noite no inferninho. Ontem, das 23h até as 2 da madrugada de hoje estive no setor de pronto atendimento de um hospital particular da zona Oeste de São Paulo. Estava acompanhado de uma irmã e minha mãe, a paciente com dor de cabeça e vômitos dignos de O exorcista. Em primeiro lugar uma distinção. O Metropolitano não é nem top (como o Einstein ou o Sírio Libanês - hospitais de ricos, políticos e famosos) e nem lixo (Regional de Osasco ou Hospitais da Vila Penteado e Campo Limpo). Desculpa chamar alguns hospitais públicos de lixo, mas quem discorda? Como estava à toa pude observar o funcionamento e ler meu livro sobre a faxineira de hospital..... Vamos lá: Apesar da informatização logo na entrada e da presença de todos os equipamentos para exame em funcionamento os problemas de gestão são evidentes. Ao invés de utilizar chamadas para exames, medicação e retornos utilizando senhas ou nomes, tudo é manual. Um paciente passa na frente do outro que reclama. É exame que fica pronto e não alerta enfermeiros e médicos disso para que o paciente seja chamado de imediato (ficamos 1h20 esperando exame que ficou pronto em 45 minutos). Sem contar a falácia da residência médica, pois os 3 médicos no plantão era residentes e não havia sinal de um médico experiente para coordenar a equipe. Aí, por coincidência vejo num jornal os médicos reclamando que na rede pública não há supervisão. Na privada também não há carcamano!! A falta de supervisão também levou a tretas entre equipe: uma enfermeira serelepe (aí meu Deus!!) e atenciosa pede algo para o moleque enfermeiro folgadao, que recusa e a leva a falar com a médica, que deixa de atender um paciente para ir falar com o polha. Nem vou comentar sobre a porta de emergência arreganhada trazendo aquele vento frio para alguns quartos e corredores. Bastava encostar a maldita!??! Ainda ajudam os pacientes chatos e reclamões e furadores de fila (minhá mãe, claro) e um bêbado insistindo que quebrou o dedo querendo um atestado de qualquer jeito (pensei em me oferecer para quebrar uns dentes, mas preferi ir buscar um café na lanchonete. Quando era uma e meia da matina e o PS praticamente não recebeu maisq pacientes começou a operação padrão: as bonitas enfermeiras entram nas salas as fecham e comem seus lanchinhos (dá para sentir o cheiro dos ruffles e coxinhas de microondas) e riem tanto que ouvimos de fora. As moças da limpeza tiram seus catálogos da Avon, Natura e Victoria Secreto (hummmm) dos armários e.botam nos bolsos dos horrorosos uniformes e voltam a luta sem os esfregoes e paninhos. Os médicos batem um papinho e os remanescentes da lotação total ficam a esperar pelos corredores. Por fim, o martírio se encerra. Com a mulherada com medo de voltar para casa pelas ruas escuras da Lapa, sou obrigado a voltar pelo caminho mais longo utilizando a Avenida Pompéia e a Rua Cerro Corá. Menos pior, pois a velhota estava com fome e foi a deixa para passarmos na Padaria Dona Deola e comer um lanche delícia e finalmente morrer de vontade de comer todos aqueles bolos doces! Imagina se tudo isso fosse no antigo PS da avenida Zélia em Barueri, onde eu já vi vários pacientes indo pro beleleu sem conforto algum como no PS onde passei a noite..... Saúde!
Posted on: Thu, 01 Aug 2013 14:38:21 +0000

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