Alerta 07 de Novembro de 2013 - 22h30 Calor faz crescer ataques - TopicsExpress



          

Alerta 07 de Novembro de 2013 - 22h30 Calor faz crescer ataques de animais peçonhentos Só no ano passado foram 372 ataques em Pelotas Indicar Corrigir Comentar voltar Por: Carlos Fetter [email protected] Com a chegada do calor o número de ataques de animais peçonhentos e outros tipos aumenta consideravelmente. O ataque de abelhas semana passada, na rua General Osório, serve como um exemplo drástico do aparecimento desses animais nessa época do ano. Mais de 30 pessoas foram picadas, sendo duas internadas como resultado do acidente. “As duas pessoas que foram internadas eram justamente das idades mais perigosas para se sofrer um ataque de um animal peçonhento, um menor de sete anos e outro maior de 65”, diz o professor do curso de biologia da Faculdade Anhanguera e coordenador do Projeto Animais Peçonhentos, Fabrício da Silva, 36. Fabrício, que foi chamado pelos bombeiros para ajudar no controle do enxame, ficou impressionado com a cena. “Parecia filme de terror, eu cheguei lá e já tinha três deitados na calçada, desacordados. Uma criança de cinco ou seis anos com a cara preta de abelhas.” De acordo com o professor as abelhas envolvidas no caso não eram abelhas europeias, comuns no centro da cidade, e sim africanizadas, resultado da reprodução entre as duas espécies, e estavam provavelmente em processo de migração. A abelha africanizada se difere principalmente pela agressividade com que ataca os seus alvos. “Ela persegue muito mais, tu pode correr que ela vai atrás de ti”, explica. Animais peçonhentos são aqueles que não só possuem veneno mas tem a capacidade de transmiti-lo. Abelhas, aranhas, lagartas, escorpiões e serpentes são os personagens mais comuns. Alguns dos mais encontrados na cidade são a aranha marrom, o escorpião-preto, a taturana, a jararaca e a cruzeira. No ano passado foram 372 ataques em Pelotas e 5.830 no Estado. Só o atendimento a acidentes ofídicos chegou a 79 casos na 3ª Coordenadoria Regional de Saúde, na região de Pelotas, totalizando mais de um a cada cinco dias (dados do Centro de Informação Toxicológica - CIT, do Rio Grande do Sul). Fabrício lembra, no entanto, que o objetivo do seu projeto é justamente lembrar que estes animais não são apenas perigosos mas servem também como fontes de remédios e soros importantes - 60% dos remédios vêm justamente do veneno desses animais. Como identificar outros animais peçonhentos Aranha marrom mv9883 Apresenta coloração marrom-avermelhada e abdômen em formato de caroço de azeitona. Vive principalmente dentro das casas, atrás de móveis, sótãos, porões, garagens etc. Pica somente quando comprimida com o corpo. Escorpião-preto mv9882_2 O mais comum em nosso meio, encontrado em todo o Estado, apresenta coloração preta ou marrom escura ou corpo escuro com patas marrom mais claras (avermelhadas). Taturana mv9880 Apresenta coloração marrom-esverdeada, com cerdas em formato de pinheirinho verdes na base e preta nas pontas. Somente na fase de lagarta é que provoca acidente. Fica em grupos de 200 ou 300 indivíduos. Jararaca fauna pro Apresenta coloração marrom esverdeada, com desenhos na forma de “V” invertido em cor preta ou castanha escuro, cauda lisa. Ocorrem em todo o Estado do Rio Grande do Sul. Cruzeiras foto carlos dias tim Apresenta coloração marrom, com desenhos na forma de gancho de telefone, com a borda branca. Ocorre em todo o Estado, principalmente em vegetação rasteira, perto de açudes e plantações. Prevenção contra acidentes – Sacuda as roupas e cobertas – Examine os calçados – Mantenha a grama e vegetações aparadas – Evite o acúmulo de lixo Em caso de picada – Capture o animal se possível para que seja identificado – Não use torniquete – Não corte, fure ou sugue o local da picada – Não se automedicar – Não coloque substâncias desconhecidas no local da picada – P
Posted on: Mon, 11 Nov 2013 14:52:52 +0000

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