Algo que todas essas personalidades têm em comum virou tendência e anda fazendo a cabeça dos cariocas: o bigode. Depois dos Los Hermanos, ele e a barbicha andaram fazendo sucesso, mas não estamos falando do tufo de pelos que alguns homens decidem ostentar acima dos lábios. O dito cujo virou estampa, e inspira roupas, peças de bijouterias, almofadas e copos de bebida, à venda em diversas grifes da cidade, como a Ausländer e a Q-Vizuland, linha de acessórios para a casa da camiseteria Q-Vizu . A modinha, que a princípio ganhou a adesão de uma turma mais alternativa, não surgiu por aqui. Sua origem, na verdade, é bem distante: a Austrália. Foi na terra dos cangurus que, em 2004, um grupo de meninos decidiu usar seus bigodes por uma causa nobre. No mês de novembro, os australianos de cara lavada deixaram os pelos crescerem, numa mobilização contra o câncer de próstata e a depressão masculina. O movimento, denominado Movember (contração das palavras moustache, que significa bigode em inglês, e november, do mês de novembro), se espalhou pelo mundo. Em 2011, mais de 854 000 pessoas já haviam abraçado a causa. Engajar-se em movimentos como esse é sempre uma boa, mas a maioria dos adeptos do bigodão, seja na roupa, em acessórios ou na decoração, sequer imagina o real motivo de tamanha proliferação.
Posted on: Wed, 31 Jul 2013 13:15:18 +0000