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Apresento aqui 5 pequenos vídeos (de 1 ou 2 minutos) de declarações sobre Terry Eagleton. Neles, um dos maiores críticos literários e culturais da Europa, que é ateu e marxista, fala de cristianismo, amor, fé e da insanidade do ateísmo militante. Para quem não leu, reproduzo aqui o texto que escrevi hoje à tarde. No final dele, eu indico alguns autores/pensadores cristãos e ateus que merecem nossa atenção e leitura: É possível fortalecer a fé lendo um livro sobre Deus escrito por um ateu? Sim. Estou lendo esse livro - O debate sobre Deus - de Terry Eagleton, crítico literário, crítico cultural, marxista e ateu. Terry Eagleton faz uma crítica incisiva e contundente aos chamados neo-ateus, Hitchens, Dennett e Dawkins, pela postura agressiva, equivocada, superficial, simplista e reducionista que eles adotam, embasada em ranços de ignorância e preconceito. Para Eagleton, o que esses ateístas costumam aniquilar é uma caricatura barata do cristianismo, baseados em um grau elevado de ignorância e preconceito. Como ateu, Eagleton reconhece que as Escrituras judaicas e cristãs têm muito a dizer sobre algumas questões vitais - morte, dor, sofrimento, amor, generosidade, autodesprendimento, etc - e que a fé religiosa contribuiu para a construção de um mundo melhor, mais justo, solidário, altruísta. Mostra que é impossível negar os seus benefícios como promoção e defesa da vida, da paz, da justiça e de valores éticos afirmativos/positivos, sem deixar de reconhecer (como qualquer cristão sensato não deixaria) que a religião muitas vezes se perde em meio à ostentação ignorando os preceitos revolucionários de Jesus Cristo. Daí ser cada vez mais comum o surgimento de igrejas que visam apenas o lucro, explorando seus fiéis com contribuições muitas vezes exorbitantes e incentivando o ódio ao invés do amor (como está acontecendo hoje no Brasil). Mas reconhece que muitas guerras e perseguições travadas em nome de Deus foram (e são) justificativas para encobrir interesses políticos e econômicos. E que fundamentalismos, extremismos, radicalismos podem ter conotação tanto religiosa quanto política, ideológica ou filosófica (e Dawkins está aí para provar isso). Eagleton desvincula a crença em Deus de questões científicas como a evolução darwiniana e diz ser possível ter fé e razão, assim como o amor é compatível com a razão. A leitura desse livro (assim como de outros escritores ateus) acentua para mim a importância de pensadores que, ao lado de grandes escritores cristãos que são imprescindíveis, podem contribuir para aprimorar o conhecimento e a sabedoria de qualquer pessoa, crente ou não. Se do primeiro grupo destaco C.S. Lewis, Alister McGrath, N.T. Wright, Alvin Plantinga, Henri Nouwen, Keith Ward, Leonardo Boff, Chesterton, Bonhoeffer, Mounier, Simone Weil, Gabriel Marcel; dentre os ateus vale à pena ler André Comte-Sponville, Terry Eagleton, Marcel Conche, Robert Solomon, Leszek Kolakowski, Thomas Nagel, Alain de Botton, Roger-Pol Droit, Nigel Warburton dentre outros. Aqui citei somente escritores contemporâneos que são "portas de entrada" para os antigos (Agostinho e Epicuro, como exemplos de cada lado).
Posted on: Tue, 24 Sep 2013 23:23:33 +0000

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