As Vidas do Lenhador Meus filhos! Este é um exemplo vivo do que - TopicsExpress



          

As Vidas do Lenhador Meus filhos! Este é um exemplo vivo do que tanto precisam e que me serviu, e vem servindo, a vida inteira. Condicionados, nós nos esquecemos do nosso relacionamento eterno com Deus. Sim, porque ao homem condicionado muito pouco podemos fazer na Doutrina. É tão grande a sua indiferença às coisas deste universo, que então todo o sistema espiritual, principalmente se ele desfrutar de saúde e cultura, vive e sofre para contestar o Espírito da Verdade. Ele enche seu ambiente com seus maus pensamentos, tornando mais triste este mundo. Esta espécie de homem vamos encontrar no Lenhador. Junto a ele encontraremos os que se julgam em liberdade. Veremos também, que os mesmos não passam de cativos da ignorância e da desventura: são os Encoraçados dos poderes da Terra. E assim, vamos prosseguir nossa história. O dia começava a raiar na Terra, quando me encontrei na Mansão dos Encoraçados. Vi gente que entrava e saía, como se fosse uma rodoviária. Nisso passou alguém que me chamou a atenção: O Lenhador, um homem de aspecto cansado. Ouvi quando Amanto disse bem alto. Este homem tem um lindo exemplo a contar. Sua história alcança muitos séculos. Ouvindo como eu, a narração de Amanto, ele se virou e batendo a mão em meu ombro foi me arrastando dali. Meio surpresa o acompanhei, e ele começou sua narrativa: Veja minha irmã, o perigo das manias entusiastas: elas são contagiosas e ninguém se inclina impunemente à beira do abismo da demência. Aqui esta uma coisa horrível que vou contar: Então, meio desfigurado começou a levantar a pedra de seu sepulcro, dizendo: Antes vamos agradecer a Deus, a força e a maneira como aceitamos os desígnios de nossa evolução na lei imutável do carma. Sim, a Lei de Deus nos faculta que tenhamos cultura nos recursos de nossa inteligência, mas, esperando, fica a nos proteger em nossas dificuldades, pelo atraso de saber e não fazer. Como é fácil de anotar na individualidade, o que criamos na Terra pela ânsia de fazer sem saber. Às vezes, adiantamos uma doutrina e não sabemos expressar o nosso amor. Minha querida Tia Neiva, tudo começou assim: eu estava na Terra e em uma linda manhã de sol, saí para o campo para ali receber os seus raios, pois precisava me aquecer. Porém, a Natureza mais uma vez me pregou uma peça. O tempo mudou e em vez do sol veio um terrível temporal que me obrigou a sair correndo de volta para casa. Oh, meu Deus! Como sofro ao lembrar, mesmo agora, depois de longos quatro séculos. As arvores dobravam suas copas até o chão. Mal cheguei ao portão, ouvi alguém que gemia pedindo para entrar. Era uma jovem que mal enxergando a luz com seus olhos, queria também atravessar o portão. Ouvi ao longe os gritos da condessa, minha esposa, e num gesto de cuidados não deixei entrar aquela jovem, porque sabia que não seria compreendido por Nice, minha querida esposa. Também não disse a ela nada sobre a jovem. O temporal prosseguiu como um furacão, causando destruições naquelas imediações. No outro dia, sucedeu o que sempre sucede aos covardes e egoístas: os criados aflitos contavam o desespero de um triste pai que encontrara morta a sua filha nas imediações do meu castelo. A jovem havia morrido de frio e medo. Era uma família de fidalgos, que morava ali perto da minha província. É difícil escrever a dor que senti diante de um quadro tão culposo para mim. Não tinha coragem de contar a ninguém a minha imensa covardia. Dois anos depois, Nice me deu uma linda filha, que ia crescendo e me fazia lembrar ainda mais, aquele olhar suplicante da pequena fidalga. Tudo se passou, chegando eu a fazer um bom relacionamento com os fidalgos. Por fim, Nice morreu quando ia dar à luz uma outra linda menina. Passei meus dias sozinho naquele imenso castelo, procurando me intelectualizar ao máximo, já que nada tinha para fazer. Os criados tinham uma espécie de compaixão por me verem tão só. Porém, um certo dia estava a me martirizar de dores, quando ouvi a porta do quarto ranger como se fosse abrir e, me apareceu à figurinha de Nice, que em um relance me disse: Venha. Venha.. Chegou o seu tempo! Assustado quis segura-la, mas ela já desaparecia. Gritei por seu nome tão alto que os criados vieram ao meu encontro. Eu estava ardendo em febre. Vi os criados a correr, porém não sentia interesse em perguntar nada. Fui ficando leve e desaparecendo daquele local, sentindo que uma corrente muito forte tomava conta de mim. Sem visão, absolutamente sem nada e sem esperanças. Minha Tia Neiva, só Deus sabe as dificuldades que o sentido emocional provoca em nossa alma. Sim, porque a matéria sem sintonia com a alma, fica em desajuste, fica dispersa e passa a ser uma energia esparsa, sem contato do etérico. Um homem, simples homem. È à hora de minha morte!. Ouvia o movimento dos criados, do médico e, por fim passei a sentir como se levitasse num crepúsculo, em um balé de luzes que acendia e apagavam. Vi meu pai e minha mãe se despedindo de mim e já em minhas agonias pensava: Como? Se eles já morreram e eu estou também morrendo? Oh, meus paizinhos queridos! Logo estaremos juntos! Nisso chegou minha Nice e me foi levando pela mão. Senti uma dor atroz no coração. Então ouvia a voz de Bruno, meu mordomo: Pobre conde! Fez sua passagem. Como sofreu meu querido patrão. Ouvi também o choro dos criados. O fenômeno! Oh, meu Deus ! Sentia que toda a matéria até então organizada, começava a representar uma modalidade de energia esparsa, que ia me definindo em outra situação, em outra condição de homem. Porém a mente era lúcida, cada vez mais lúcida. Minha cabeça rodava, rodava e, finalmente entrei num novo estágio: formou-se outra atmosfera. Um terrível zumbido, como se meus ouvidos fossem arrebentar e a transformação incompatível se fez em uma dor, também incomparável, porém muito rápida. Foi então que me senti do outro lado da vida. Dor? perguntei, por que dor? Se eu estava morto, se havia feito à passagem. Sim, Tia Neiva, é o que me pareceu. Porém, o deslocamento do plexo físico, o impacto da energia compactada à corrente etéro-magnética é uma dor física tão grande que não tem qualificativos. Inclusive, fica no nosso subconsciente a ponto de muitas vezes, por maior que seja o desespero, temos medo de morrer. É a razão deste tamanho medo da morte. Dali, parti para um novo e desconhecido mundo. Só, mais uma vez, só. Ouvia agora, vozes no meu novo mundo como, se fossem me instruir para mais outra experiência. Seja o que Deus quiser, pensava sempre comigo e assim fui me libertando dos meus defeitos. No terceiro dia levantei a vista, e vi ao longe um lindo castelo. Então parti para lá como se fosse a minha única salvação. E qual não foi minha dor! Ao chegar ao portão ouvi os gritos de Nice dizendo: Venha! Venha meu amor! Venha me salvar. Comecei a andar no interior do castelo enquanto seus gritos iam-se distanciando. Oh, meu Deus! Já estava cansado, quando ouvi uma voz que me alertou: Conde Lepant! Estar a seguir tua própria consciência. Nice já passou por aqui fazem dez anos. Oh! gritei. Onde estou? Estás sob o jugo de sua consciência, já disse: Consciência? Não me lembro de nada. Diga-me onde estou. Em Pedra Branca, no exílio dos mortos da Terra. Daqui partirás. Partirás para uma nova vida. Os teus pensamentos o levarão a mundos que a tua percepção ainda não atingiu. Procura estar atento ao comando universal, porque estás completando o teu retiro e dentro de algumas horas partirás para a Terra. Como? Eu venho de lá e não deixei ninguém a me esperar. Sim. Deixastes os teus criados e terás portanto de voltar a Terra. Não sei por quanto tempo ouvi a mesma voz. A cada hora me sentia mais lúcido. O fato é que não sei porque tinha saudades de uma certa harmonia que penetrava em meu nariz, em minha boca e nos meus poros. Sim, não sei por mais quanto tempo. Lembro-me somente de ter ouvido, como se fosse uma melodia o Guia Universal dizer: Passageiros da Terra: fiquem alertas para voltar. Já completaram o seu retiro. Comecei a ter medo do que ate então não tivera. Para onde iria? Enquanto pensava fui atraído por um impulso vindo a descortinar uma grande rodoviária, onde pessoas teleguiadas tomavam os seus rumos. Eu também segui o meu sem qualquer percepção do meu destino. E qual não foi minha surpresa: uma compressão muito grande e, em fração de segundos estava em frente ao meu castelo. Quem sabe o que estava acontecendo? Meu Deus! Entrei como se tivesse vivo, porém sem sentir as anormalidades do corpo. Agora era tudo diferente. Leve.Leve.. Como se estivesse em um corpo de pluma. O castelo cheio de parentes , meu procurador e demais pessoas. Como é horrível Tia Neiva, ver pessoas estranhas violarem os nossos objetos. É realmente terrível. Tentei sentar-me à minha mesa. Porém um grupo que saiu do corredor tomou toda a mesa. Nisso o meu procurador começou a ler o testamento que eu havia deixado. Deixara uma grande parte para Janete, a governanta, e para Bruno, meu mordomo, meus criados queridos. Quando foi lido o nome de Janete, ouvi seu choro convulsivo e corri para atendê-la. Meu gesto a comoveu e eu, pobre de mim, debrucei sobre o seu corpo e ouvia o meu som a dizer o que bem precisava.. Nisto, ouvi a voz que dizia: Chega, Lepant! Sua hora está chegando. Vamos. Temos muito que fazer. Uma nova vida! Era Germano, o meu Guia Espiritual. Sai dali sem saber como terminara o meu inventário e também não me preocupei. Uma linda chalana me esperava e saí sem pensar em nada. Se alguém perguntou o meu nome? Não sabia dizer. Nuvens espessas cobriam o aparelho. Então, um novo mundo se descortinou em mim: Ressurreição. Ressurreição! Gritei diante daquele quadro que se apresentava em frente aos meus olhos. Oh, Deus Todo Poderoso! Saí de um mundo e entrei em outro. De repente, comecei a raciocinar: como seria minha vida? Nice, minha Nice, onde deverá estar neste momento neste mundo tão imenso? Comecei a ter medo. Medo do que eu não conhecia. Sim, não sei por que, mas aquela beleza me dava medo. Oh, que saudades de minha Nice! Por fim, o aparelho parou diante de um enorme hospital, onde havia um letreiro: Casa Transitória de Fabiano. Oh, meu Deus! Desembarquei sem ninguém mandar. Porém, no interior do hospital, encontrei um amigo: Lafaiete. Oh, Lepant. Como vai? Porque estava ali, não sei. Você me dá noticias de Nice, minha esposa? Ela passou por aqui, há dez anos. Não tenho nenhum roteiro. Nisto alguém chamou: Lepant! Venha para esta sala que a tua família espera. Oh, meu Deus! Cheguei e encontrei uma enorme tela que me assustou. Sentamos, eram muitos, e começou a grande prova para mim. Eu que até então pensava ter entrado no esquecimento.. Germano puxou uma lavanca, e tudo começou: eram 10 horas da manhã na mansão dos Lepant, quando um lido casal deixava os portões do castelo e as flores se misturavam com as cores do rosado vestido da condensinha, minha Nice e seu irmão Roberto, um terrível jogador, que acabara com a fortuna do conde meu sogro. Em resumo: Nice por amor a seu irmão, roubava dinheiro do meu cofre, ou melhor, do nosso cofre, e pagava as contas de seu irmão, inclusive com sorrisos e insinuações ao lado do terrível cobrador. Comecei a me lembrar de sua rápida enfermidade, dos desencontros e de nossos reajustes. Comecei a ver o seu romantismo, o mundo de onde eu viera. Oh, meu Deus! pensava. Como? No entanto, eu deixara morrer a pobrezinha de frio e medo, para não melindra-la. Distraído em minha dor comecei a ouvir a voz do meu mentor amigo: Chega por hoje. Veja como sofrem os que passam pela Terra sem nada fazer. Nunca fostes saber o que acontecia em seus arredores. Bruno e Janete foram seus legítimos pais. Pediram a Deus esta oportunidade de serem seus criados, para resgatar uma velha dívida que contraíram outrora com você. Oh, meu Deus! Como fui tolo! disse eu na força de expressão, lembrando do olhar carinhoso de Janete e de Bruno. Após breve silêncio, Germano continuou: Salve Deus! Agora, vamos ouvir o Rosário de Salmos, que é o Canto da Energia Imortal. Venha ver quem realmente se venera neste recanto de amor e paz. Fizestes na Terra aquele rico castelo, sem suor do teu rosto e sim pelo ouro pesado. Aqui é o jardim que os anos e o tempo não destroem. Fecha os teus olhos e verifique que ainda está diante de ti mesmo, do teu jugo. Agora deixe teu fardo nas mãos de quem poderá sustentá-lo. Nisso, uma jovem mulher apareceu parecidíssima com minha Nice. Senti ama-la, porém algo me dizia, aquele espírito tinha o todo de Nice, enquanto pensava sem rancor, fora traído pela minha pobre consciência. Deixa o teu fardo, Lepant! Já lhe disse. Oh, meu Deus!Onde estaria eu àquelas horas? A minha pequena cabeça não saia do ciclo vicioso, sempre com os mesmos pensamentos. Nice me traíra, e eu? Estou na Terra, no espaço ou em que plano? Deveria estar. De repente, um forte abalo me fez alertar. Senti medo da solidão e gritei: Oh, meu Deus! Germano me perguntou com carinho: O que houve? Lepant, para estar perto de Deus só nos basta pensar nas boas obras. Os nossos pensamentos são as nossas asas. Por que este estrondo? O silêncio é perigoso quando temos muitas falhas no subconsciente. Aqui também trabalhamos. O que você não soube fazer com sua riqueza na Terra. Sim, gritei, o trabalho. Não sei fazer nada! Saberás, quando tua alma também souber se entrelaçar as outras almas. Nisso, um grito nos tirou do recinto onde estávamos: uma mulher pedia por socorro. Instintivamente corri para lá. Oh, meu Deus! Fui em socorro de alguém pela primeira vez em minha vida. Lepant, somente naquela encarnação fostes tão indiferente. Começa em ti a grande luta. Seja verdadeiro contigo mesmo. A sinceridade, quando real, persiste e vence. Todos estes movimentos vêm da natureza universal inferior. Dar expressão a um impulso ou movimento não é o suficiente para uma afirmação religiosa ou doutrinária no caminho da evolução. Deixe que a iluminação te brilhe a alma. O intercambio vital não lhe serve mais. Procura! Não fiques a chorar pelo que não fizeste e sim procure entoar teu canto universal. Oh, meu Deus! Tudo é delicioso!.. Como pode, Tia! Aquele lindo missionário e eu, um pobre sofredor, tão bem coordenados. A cada dia eu mais me entregava ao trabalho, em missão junto àqueles chegantes e minha mente ia se desenvolvendo. Tia Neiva, esta história é realmente interessante, digna de ser ouvida. Sim, Tia. Ainda não terminei. A parte mais interessante vem agora. Salve Deus! Desde que eu estivera ali, jamais sentira o que neste dia ou tempo, como marcamos no espaço, sentira. Diferente de tudo o que até então sentira. Fiquei à espreita de meu querido mentor Germano e fui prevenindo minha alma. Vamos partir, disse. Vamos, porque não tens mais com que pagar a tua estada. Oh, meu Deus!Lembrei-me de que estava fraco e minha perturbação tinha razão de ser. Minha alma discorreu e balancei a cabeça. Pensei como devem sofrer aqueles que na Terra não tem dinheiro para se alimentar. Oh! Fui prevenido por minha alma..Salve Deus! Sim, disse Germano, este é o todo poderoso. Saímos caminhando, caminhando como se estivéssemos na Terra. Caminhamos, caminhamos até cruzarmos com um homem. Germano perguntou-lhe: Conheces bem estas imediações? Não, estou foragido, disse ele, apressando-se a distanciar de nós. Então, germano comentou que ele vivia há muito tempo naquelas redondezas. Senti um pouco de fraqueza e dor em meu coração. E aqueles pobrezinhos que viviam nas imediações de meu castelo? Oh, meu Deus. Deixei que morressem de fome e no entanto tudo me sobrava. Tentei, mais uma vez, afastar o meu remorso, a minha imensa covardia. Germano me advertiu: Prossegue. Vamos, prossegue. Não tente cair no mesmo padrão vibratório. Aos poucos tu vais pagando o que deves. Continuamos a nossa busca até chegarmos em frente a um enorme albergue. Lá encontramos uma mulher, cujas jóias a ornavam da cabeça aos pés. Olhei o meu traje e Germano observava-me com um leve sorriso nos lábios. A que poderia atribuir o comportamento daquela senhora? Louca, simplesmente louca. Atônito, disse: Não trabalha. E como ela vive? Se não me tivesse tirado da Mansão de Fabiano, eu estaria sofrendo terrível perturbação por falta de Bônus para o meu alimento. E ela, como os ganha? Foi ele que trouxe tudo da Terra. Como Germano? Trouxe da Terra? Explica-me melhor. Sim, ti direi. Porém, antes que Germano dissesse alguma coisa, apareceram dezenas de escravas, tentando servi-la. Vinham muitas, porém ela gritou : Esperem. Um pouco de cada vez. Viu? Elas a obedecem.. Foi então que surgiu um casal muito lindo e começou a ser feita uma doutrina. Não sei por quanto tempo demorou aquela solenidade. O fato é que todos ali tomaram um novo rumo sob as bênçãos de Deus. Viste, Lepant? Não podemos julgar os outros pelas aparências. Desta vez, mais do que nunca, os acontecimentos me deixaram confuso.Sentindo fome, muita fome, olhei para cima e vi algo que me deslumbrou: uma nave muito grande se deslocava no espaço. Para onde iria? Lepant, tenhas cuidado. Uma coisa de cada vez. Por que não procuras saber o destino dos escravos? Oh, Jesus! Como sou distraído. Desculpa-me, irmão. Sim, Lepant. Enquanto estávamos em harmonia não pudemos expandir a nossa força. Ouça:Lá no final do albergue tocava uma sineta. Vamos, para termos um bom lugar. Sim, sempre pensando: aonde irei, o que me espera? A senhora das jóias não participava. Permaneceu em seu lugar. Linda mulher. Agora eu podia ver muito bem o que se passava. Ia perguntar, quando duas chalanas se encontraram e um enorme estrondo nos tirou da sintonia, nos removendo para outro plano. Comecei a raciocinar bem melhor e a me preocupar com as coisas que vira e ouvira. Por exemplo: aquela mulher, a sua beleza, suas maneiras. Como a encontrara. Tudo tão estranho. Para onde vamos? Perguntei. Vamos voltar para o albergue. Estamos em outra estrada? Sim, estamos. Por quê? Vamos para outro albergue. Desta vez, enquanto caminhávamos, pensava como era perfeito este universo. Chegamos a um rico albergue, onde uma grande família rica de seus desencontros na Terra. Sem ser notado fiquei ouvindo. Tive inveja de um certo comentário de uma linda jovem que estava ali e havia sido esposa de um cego, cujo destino o levara à mendicância. Logo entrou o ex-cego e ambos se beijaram abraçados. Meu Deus. Tanta simplicidade. Nisto, entrou a linda mulher das jóias, com muita familiaridade. Oh, querida Sabá! Entre e cante para nós. A jovem cantou e dançou lindas canções. Sentiu como se todo o universo a estivesse ouvindo. Depois, ela levou a mão ao peito e suspirou dizendo: Oh, meu Deus! Por que me faltou amor no momento mais preciso de toda a minha vida? Dizendo estas palavras soluçou. Fiquei vibrando para saber mais alguma coisa sobre aquela linda mulher, mas, logo entrou um estranho nos botando para fora do albergue. Nisto, recebi um abade que passou e num relance compreendi, que todos que ali estavam saíram à procura dele. Então fiquei só com Germano e a linda mulher que estava sentada em uma pequena e triste pracinha. Cheguei-me para junto dela, sentei-me e comecei a perguntar sobre sua procedência. Ela começou a me contar sua história dizendo: Vivia numa pequena cidade no interior da Índia. Meu pai e minha mãe eram pescadores de pérolas, e formaram um grande patrimônio. Tão grande que me fizeram rainha. Tornei-me poderosa, mas cedo meus pais morreram. Então fiquei endurecida. Não amava ninguém, dificilmente sorria. Até que um dia encontrei o olhar do jovem Janarã, filho de meu escravo. Ah, meu amigo, quanta paixão. Nunca me perdoarei por ter desperdiçado a minha oportunidade. Lembro-me agora com saudades. Tenho ânsias. Que horror! Foi triste, realmente. Eu falhei, perdi dons preciosos, perdi o afeto. Só me resta, contudo recuperar o tempo perdido nestas condições deprimentes. Encho-me de jóias preciosas e fico a mercê dos que me julgam. Enquanto Sabá falava ocorreu-me um pensamento: tão linda que eu não posso acreditar em sua piedade; não acredito também que alguém possa desposá-la. Porém como estávamos no mesmo nível de evolução, ela não sabia o que eu pensava e nem eu, tampouco, sabia o que ela pensava. Ela sorriu mostrando a sua beleza e eu ainda fiquei pensando mil coisas quando um forte estrondo nos fez tremer. Oh, meu Deus! Gritei. Não me acostumo. Não me acostumarei nunca com esses estrondos. Ela deu uma gargalhada como se fosse um canto e despedindo-se me disse: Hoje me libertarei daqui. Deus, o bom Deus te libertará também um dia. Foi se levantando como um lindo pássaro naquele crepúsculo, que é como nos parecia aquele plano de nossa evolução. Só! Novamente só, continuei sentado naquela pracinha, não sei por quanto tempo. De vez enquanto aparecia alguém que se sentava, contava suas dores, suas paixões e prosseguia. Porém eu era além de medroso, um grande preguiçoso. Foi preciso que um forte estrondo me atirasse em outro lugar, um bonito albergue. Compreendi que os estrondos nos tiravam à sintonia e nos levavam a uma situação primária. Sim, primária. Na minha força de expressão, o fato é que a nossa mente entra em choque e um processo de nosso próprio mecanismo expulsa as ficções, nos dando outras oportunidades de novos raciocínios. Sempre a mesma coisa: alguém se lastimando do que deixou de fazer. Estava observando os movimentos de alguns centuriões que se movimentavam na escuridão. E tive inveja. Perguntei: O que poderia fazer para ingressar nessa comitiva algum dia? Voltar á Terra, disse alguém. Voltar a Terra? Admirei, sentindo nova esperança. Poderia tirar a imagem que tanto me torturava. Não podia ficar ali parado. Resolvi caminhar, porém sempre com medo de me afastar muito. À medida que caminhava a iluminação ia se ofuscando, como se tivesse chegada a hora do crepúsculo. Comecei a ouvir sons, risadas, gente alegre, pensei. Realmente era um grupo alegre que estava em missão. Não preciso explicar que me familiarizei com toda aquela gente. Não sei por quanto tempo vivi ali meio despercebido do resto do grupo. Um certo senhor de voz calma, se levantando em um degrau mais alto daquele luxuoso pavilhão onde estávamos, disse em voz de quem vai discursar: Meus caros contemporâneos, chegou o nosso grande momento. Voltaremos para a Terra na grande missão que nos foi dada. Iremos remover séculos. Partiremos para uma nova conquista e mais uma vez, iremos libertar aqueles espíritos e remover novamente neste primitivo roteiro, e apontando com uma espécie de lápis mostrava na grande tela a Terra em seus diversos ângulos. De repente, surgiu na tela uma embarcação sobre o oceano tempestuoso, parecendo uma pequena folha prestes a sucumbir nas águas. Em seu discurso ele dizia o nome dos personagens que futuramente estariam em sua direção. Dizia, também, que iriam reencarnar em Portugal. Salve, salve Lamúrcio. Salve, salve Lamúrcio, aclamava o grupo. Veio em minha mente a pergunta: de onde teria vindo este grupo, estas personagens tão unidas? Eu sei que viera da França. Como se tivesse ouvido minha pergunta, o orador continuou seu discurso: Oh, meu Deus! Parece que foi hoje quando descemos as cordilheiras e chegamos às planícies de macedônicas, descobrimos Esparta. Foi horrível! Fomos massacrados pelos Dórios. Oh, como foi dura aquela península Peloponense. Os Gregos nutriam verdadeiro ódio provocados pelos Dórios, a ponto de impregnar aquele ódio em toda a península, ou melhor, em toda aquela gente. Os Gregos e os Egípcios acreditavam na vida além física, os segredos da morte; nas revelações sucessivas e nas comunicações com os mundos. Esse ensino provocava uma grande evolução da alma, provocava impressões tão profundas infundindo uma paz, uma serenidade e uma força moral incomparável. Em resumo a Doutrina Secreta, Mãe das Religiões, na maneira de cada tribo, foi infundida a ponto de nunca morrer. Por que nunca morreu? Perguntou alguém. É impossível que morra a Doutrina Mãe, como a chamamos na Terra. Ela é uma revelação, é algo biológico do predestino, de sua missão, que age segundo sabemos, pela indução recíproca; altamente moderna sobre o centro principal do seu eixo. Quando as células inferiores entram em excitação por excesso de estimulações na linha do interoceptível, que ameaçando o sensitivo do homem se esgota pela seqüência moderadora ou regência moderada, impondo o freio e o controle dinâmico-sensorial, exigindo sua ação. São as células coronárias que decidem os três reinos. São as células que governam o cérebro, ou pineal, ou células inferiores. Entram em período de estafa ou decomposição do sistema dualista nervoso, ou de outra parte do núcleo vegetativo, os quais dão origem às fibras. Não há como separar funcionalmente os dois setores nervosos, porque ambos são vinculados ao cérebro, sujeitos às flutuações. São rigidamente controladas pelo sistema da flutuante alma, que estabelece um equilíbrio cerebral, pela indução recíproca dos três reinos de nossa natureza. Essa atividade desordenada na concepção do sistema nervoso é desvantajosa ao homem na Terra. Meus irmãos que pensam voltar a Terra. O homem físico sofre seriamente pela sua falta de amor. As suas propriedades são imensas, porém sempre de acordo com o seu padrão vibratório. Oh, meu Deus! Pensei. Quanta coisa além do infinito. Meu Deus sou um estrangeiro que jamais voltará à sua pátria, ao seu primeiro estágio. Desculpe Lepant, disse alguém. O teu suspiro vem de longe. Pensa e tenha esperanças. Não ouves uma só palavra, não vês bem o meu rosto, a minha face. Passou a hora dos sonhos. Este é um mundo em que não se oculta nada. Ainda és um hospede silencioso. Passara as horas do sonho. Oh!Gritei, como se fosse em gemido. Estou preso pelas garras do meu castelo, sinto-me amarrado a seus portões. Não vejo à minha frente à luz da manhã. Não posso expulsar de meus pensamentos meu horrendo crime, ele vem a vaguear à vontade. Venha meu hospede silencioso, disse a voz. Eu me chamo Lamúrcio e já estou com a missão em Deus de voltar a Terra. Olhe Lepant, a alma do mundo é uma força que tende sempre ao equilíbrio. É preciso que a vontade triunfe sobre ela ou ela triunfe sobre a vontade. Toda vida incompleta é atormentadora. É preciso conhecer nesta visão, o homem acordado deste plano asfixiado pelas emanações da Terra. Sai deste falso sonambulismo que o seu inconseqüente estado de espírito provocou. O seu único reflexo vivo é a ciência do mundo invisível, e continua a ser um dos mais importantes ensinamentos reservados. Sim, porém a ciência invisível entre os homens e, as almas desencarnadas pelas propriedades desses fluídos, pela ação que a vontade exerce sobre eles, onde explicamos os fenômenos da sugestão da transmissão de pensamento, segundo o passado e o passado no futuro. É preciso saber que a vontade do homem modifica também o seu comportamento, a sua razão nos seus amores, nos seus impulsos e nos seus desejos. Aqui tens uma natureza e na Terra tivestes outra, bem mais ardente a que te faz chorar hoje e poderá te fazer rir amanhã. A própria natureza do homem ensina por indução que existe ordem. O ser é substância e vida. A vida se manifesta pelo movimento e o movimento se perpetua pelo equilíbrio. Assim, o equilíbrio é, pois a Lei Imortal. A consciência é o sentimento e a justiça. Chega Lepant. Já te condenastes e não fizestes nada. Salve Deus! Gritei. Quero fazer alguma coisa. Eu quero fazer alguma coisa. Sim, disse o nosso comandante. Breve teremos uma oportunidade para reencarnarmos. Eu quero esta oportunidade, gritei eufórico. Sim, disse alguém, espero que Deus te conceda essa oportunidade. Como sempre um grande estrondo nos tirou da sintonia e, de repente estávamos em outro local. Lembrei-me de Germano, nossos pensamentos são como as nossas asas, e ali estava ele parecendo estar à minha espera e me falou: Como? Então já pensas em partir para a Terra? Sim, penso. E mais: vou com um grupo que segundo me informaram, parte para uma grande conquista. É um compromisso muito grande. Recebestes alguma coisa? Não. Estou com muita fome. Aonde vamos? Para o Albergue de Nana. Lá você não sentira mais fome. Por quê? Porque lá existe trabalho. Sim, porém na Terra eu comia e não trabalhava. Lepant! Esta missão é perigosa. Hoje a sua mente está muito pesada. Porém tão logo se acerte tudo estará bem. Vais ter prazer em viver aqui, fazendo a caridade. Saibas que as imperfeições da vida não se corrigem através da meditação, porque a alma não entra em atividade normal, aqui neste terceiro plano onde nos encontramos. Salve Deus! Vamos continuar nossa jornada. De repente chegamos a um lindo albergue. Bateram palmas com nossa chegada. Foi emocionante. Muitas pessoas comentavam assuntos diversos e eu sem sentir comecei a participar, como se estivesse há muito tempo naquele ambiente. As horas alegres e as horas tristes terminavam de uma maneira que me deixava realizado. Voltei para o albergue de Matozinho, onde já estava bem familiarizado. Estava sentado em uma pracinha, quando ouvi terrível algazarra e em seguida um estrondo. Só restou Germano que veio falar comigo. Oh, Lepant! Vim despedir-me de ti. Para onde vais? Perguntei. Vou para a Terra. Para a Terra? Como? Perguntei. Como? Desde que a Terra libertou o Homem Pássaro, nunca mais evoluiu. O Homem pássaro veio logo depois dos Equitumãs. Eles vieram na força da era. Dizem que se transportavam de um lado a outro e foram esses homens que se afastaram de Deus, deixando a vibração da Terra na pior sintonia. Ah ! Se não fossem aqueles homens a Terra estaria melhor...Não estou entendendo muito bem esta sua narração. Por acaso não estás com um cobrador a te vibrar ? Sim, se vais para a Terra... Não, Lepant, não. Vou para a Terra já te disse. Porém as vibrações não estão me atingindo. Estou falando dos homens pássaros porque eu fui um deles – e tu também. Por que fostes tão egoísta quando estivestes por lá ? Eu ? não me lembro de nada, de nada mesmo. Vamos para a Terra. Aproveita, pois os tempos vão chegar em que as oportunidades irão ficar muito escassas. Não tenho coragem, enquanto não me esquecer da jovem Inara. Só esquecemos quando pagamos nossos débitos. Oh, meu Deus. Sou realmente um preguiçoso. Fico de um lado para outro sem me preocupar. Depois como irei escapar? Pensei. Com esses pensamentos, nos despedimos. Era 30 de Outubro e eu me levantei com mil pensamentos, quando ouvi os aplausos de todo o povo reunido, alegre, sem saber o que me vinha na alma. Meio atônita, meio desequilibrada, me mantive sem demosntrar o que sabia do futuro daquela gente. Com Carinho, A Mãe em Cristo. Tia Neiva Postado por Vale do Amanhecer - Brasilia DF às 5/18/2011 16/05/2011 Carta aberta nº 04 Salve Deus! Meu filho Jaguar: Esta carta tem um sentido mais profundo de amor, porque tudo começou da maneira mais original que já senti, vi, e ouvi, em toda minha vida, Deus fez o homem para viver cem anos neste mundo, e ser feliz no livre arbítrio onde ninguém é de ninguém, na liberdade total da alma que aspira nas afinidades do sentimentalismo, onde o Sol e a Lua, a chuva e o vento,tão distintamente controlados afetam. Assumimos o compromisso de uma encarnação, e juntos partimos, não só pelas dívidas em reajustes, como também, pelos prazeres que este planeta nos oferece, sim, estando no espaço, devendo na Terra, sentimos desolados e inseguros, porque estamos ligados pelas vibrações contraídas. E neste exemplo, Jesus nos afirma, que só reajustamos por amor. Tudo começou assim: Viajava para uma estação de água, na velocidade do carro, uma linda mulher, marcando mais ou menos dois anos de desencarnada, emparelhou ao meu lado e como se estivéssemos parados e começou a contar sua vida que muito me impressionou pela maneira natural. Morava na cidadezinha por onde eu passara, e que amava perdidamente o seu esposo Antonê, era como se chamava. Porém, perdi a segurança e comecei a sofrer e faze-lo sofrer, me inimizei com toda a família. Passei a viver num suspense terrível, se saíamos para uma festa, e ele estivesse alegre e feliz, eu começava a me torturar e acabava por manifestar qualquer mal, contanto que ele se sentisse infeliz e, estando triste eu começava também às minhas suspeitas. Olha como martirizei a vida do meu pobre Antonê. Sim, de toda sua família. Não tive filhos, porque filhos me separariam, não me dariam tempo de correr atrás do meu marido. Pensava nos conselhos de minha sogra, conselhos tão queridos que me davam mais suspeitas, até que rompi com toda família. Então Antonê começou a mentir-me, um dia o vi conversando com uma moça que havia sido sua namorada. Fiz um escândalo terrível. Porém, desta vez ele permaneceu numa atitude afirmativa, e eu tive medo, depois ele disse num tom firme: De hoje em diante, irei todos os dias na casa de minha pobre mãezinha, que você destruiu. Você não me impedirá. Sim, foi com se o mundo tivesse rodado para mim, parecia um outro homem. A sua personalidade que eu não conhecia, desde então, fui perdendo o controle, já agora sentia imenso o que havia perdido, toda minha arrogância, sem recursos para lutar, Pois, só temos forças quando estamos na Lei de Auxílio, amando ou por missão, porém, não como eu odiando, comecei a sentir saudades do que havia perdido, chegava perto dele e, apesar de sua tristeza, ele sempre me correspondia. Pensei ter um filho, pois, era o seu ideal, fomos ao médico, este, um velho conhecido, disse com a intimidade que tínhamos, que um filho não encomendamos quando queremos e, disse mais, pela minha expansão, falta de controle, eu havia me descontrolado e precisava de tratamento e religião. Saí dali pensando como recuperar o que estava perdido. Propus pedir perdão à minha sogra, porém, ele me advertiu-me que minhas cunhadas ainda estavam sentidas demais comigo, não deveria então, chegar até lá. Fiquei isolada, porém, ele sempre meigo, cavalheiro comigo. Ele realmente me amava. Tínhamos uma fazenda perto dali, e ele todos os dias ia trabalhar sem a minha vigilância. Dois anos que eu já havia me moderado, Antonê veio me pedir uma assinatura para vender uma fazenda. Fazenda? Eu não a conheço. Como você comprou, sem me dizer nada, quem é que mora lá? Quem são as pessoas? Meu Deus! Não há ninguém, afirmava ele! Vou lá antes de você vender. Não! Chega, disse ele, não suporto mais e, quer saber? Não quero mais sua assinatura, e foi saindo. Antenor, o nosso vaqueiro, contou tudo que estava se passando: Emilia, a professora e ex-namorada do meu marido, estava lecionando em uma fazenda vizinha,disse mais, ela não é amante dele. Eles apenas se queixaram de suas infelicidades. Por que, D. Célia, se referindo a mim, o Sr. Antonê, eu já vi sair daqui chorando, muitas vezes dizendo: Se eu não amasse tanto Célia, eu um dia saia daqui e não voltaria mais. Chega , gritei! Não quero mais ouvir. Antonê foi embora e, eu sai correndo até a casa de minha sogra, porém Deus não deixou que eu a fizesse sofrer mais. Uma camionete me atropelou, me levaram para o hospital aonde vim a morrer. Não falava, porém via todos, minha sogra, meu marido e algumas cunhadas. Meu marido chorava com resignação, o padre veio e me deu a extrema-unção, foi só o que me lembrei. E por muitos anos comecei a vagar, sempre me lembrando das palavras da extrema-unção, ressuscitar os mortos, então tinha medo de me afastar do cemitério e perder a oportunidade, não me encontrei com nenhum morto que fosse meu conhecido, apenas um Índio insistindo para que eu deixasse meu marido, em fim, que eu abandonasse o meu mundo, aquela cidade onde era tudo para mim, onde eu ainda tinha esperanças. Todos os dias pela madrugada, um silvo muito grande nos despertava e eu ficava na expectativa da ressurreição, e como seria se eu não conhecia nada que pudesse acreditar. Porém a minha mente, já estava tão habituada a crer nas minhas calúnias, naturalmente, foi o fenômeno habitual . Este silvo vinha de um lindo homem vestido como um Romano Centurião, acompanhada de uma linda mulher Romana; diziam coisas lindas, levavam pessoas junto com eles, porém somente eu não me convencia. Um dia chegou um enterro, pensei, quem seria? Sete dias depois do enterro chegou Lazinha, uma mulher que se havia perdido, e sempre estava presente. Nos vimos e eu quis fugir, como sempre, ela então me enfrentou. Célia aqui também? Este é o mundo que não pode existir orgulho, e com o mesmo cinismo me desafiava com o olhar. Novamente começou a contar o que havia sucedido; Antonê viajou; Inácio seu cunhado quase matou “Zeca” chofer da camionete que te matou, depois rematou, sabe eu vou embora daqui. Sim, uma coisa muito falada na cidade; ninguém veio no seu enterro (sim, pensei), no entanto, no seu Lazinha, foi tanta gente! Há! disse; graças a Deus, nunca infernizei a vida de ninguém, nem nunca levantei calúnia de ninguém, nem mesmo condenei Fugencio, que me desonrou. Meus pais me botaram para fora da fazenda, sofri porem não condenei ninguém, hoje todos estão arrependidos e eu sai bem com todos, e agora vou-me embora. Pra onde? Nisto um Índio que se dizia chamar Tucuruy foi a levando pela mão, comecei a gritar ressurreição! Ressurreição! Espere a ressurreição. Não há ressurreição. Não é para uma cínica como eu. Oh! Meu Deus, como pude viver acusando e caluniando as pessoas, o que fiz? Nisto vi de longe, lá na minha sepultura Emilia e Antonê ajoelhados, colocando uma rosa vermelha na sepultura, dizendo algumas palavras, fiquei onde estava e pela primeira vez, senti aliviada. Emilia que tanto a caluniei. Logo que saíram, corri para lá e abracei a minha rosa, a última esperança na Terra, pedindo a Deus por Emilia e Antonê, nada me valeria a ressurreição. Esta rosa é minha última esperança de um perdão, se Emilia me perdoa, todo o mundo me perdoará. Fiquei ali extasiada não sei por quanto tempo, até que Tucuruy, o mesmo Índio que levou Lazinha, me entregou a senhora Tia Neiva. Meus filhos, eu então lembrei-me do que ensino: a minha missão é o meu Sacerdócio. Mesmo naquela viagem de estação de águas, eu era a mesma Sacerdotiza dos Templos. Encaminhei-a com amor. E com o mesmo amor entreguei meus olhos, que somente, Jesus é testemunha se por vaidade eu me afastar um dia. Carinhosamente a Mãe em Cristo – Tia Neiva Postado por Vale do Amanhecer - Brasilia DF às 5/16/2011 13/05/2011 Estrela de Seis Pontas Próximo à entrada do Templo-Mãe, encontra-se a Estrela de Seis Pontas, símbolo da trajetória evolutiva do Jaguar, atravessada por uma seta, clara referência a Pai Seta Branca, que, em mensagem de final de ano, nos legou os seguintes dizeres: “O Homem que tentar fugir de sua meta cármica ou juras transcendentais será devorado ou se perderá como um pássaro que tenta voar na escuridão da noite.” Seta Branca. A Estrela de Davi ou Escudo de Davi, segundo a tradição judaica, era encravada sobre os escudos dos guerreiros do exército do Rei Davi. Porém, sabe-se que este símbolo não se pode afirmar ser originalmente judaico, pois já aparecia em diversas culturas do Extremo Oriente, há milhares de anos, e, somente nos últimos séculos, é que se tornou um símbolo tão difundido pelo Judaísmo. Na Doutrina, a Estrela de Seis Pontas se mostra sob a forma de dois triângulos eqüiláteros, sobrepostos e invertidos, não apresentando, a exemplo de sua aparição em outras culturas, o entrelaçamento entre os vértices. O Vértice para baixo corresponde à involução e às forças da Terra. Por sua vez, o vértice voltado para cima representa as forças do Céu e nos adverte do compromisso evolutivo. Podemos identificar este símbolo em diversos locais e armas doutrinárias. Na Estrela Candente, o triângulo amarelo expressa a força do Sol e o azul simboliza a força da Lua. Extraído do livro: Os Símbolos na Doutrina do Vale do Amanhecer Autora: Carmem Lúcia Zelaya. Postado por Vale do Amanhecer - Brasilia DF às 5/13/2011 11/05/2011 Agla Koatay - 108 Meu filho Jaguar: Salve Deus! Sabemos que existem muitas mediunidades, porém o Doutrinador e o Apara são a base para seguir a missão. Sem o desenvolvimento de um desses aspectos nada é feito no plano iniciático. Muitas vezes eu me vejo em situações difíceis, para depois ver um médium se acomodar, acomodando-se em sua mediunidade. Todo homem tem sua missão na Terra e, geralmente, vem com seu plexo aberto para cada missão. É possível, também, completar seu tempo em uma e se voltar para outra missão, com muito cuidado, porque cada desenvolvimento desenvolve, também, o seu plexo nos três reinos de sua natureza. Naturalmente, é desenvolvido de acordo com a sua missão. Resumindo, veremos que o plexo nervoso é um universo perfeito, em miniatura. É o plexo mais dinâmico de nossas emoções. No fundo, é quem governa todos os nossos desejos, e é coerente com a vida na Terra: vida, nascimento e morte. É condensado em células vivas. Os plexos regulam os movimentos, sem participação do cérebro, automaticamente, por impulsos vindos dos plexos correspondentes. Os plexos influenciam o ritmo da vida psíquica, fazendo sempre as modificações quando se deslocam um sobre o outro. E isso acontece pelo desenvolvimento e pelas consagrações. O médium desenvolvido não deve ficar muito tempo fora da Lei de Auxílio, pelo perigo de adoecer. O trabalho e seus sentimentos são o que alimentam todos os casos do sistema nervoso. O veículo do recebimento desta força armazenada no centro apropriado que é o plexo – emite também, nos órgãos internos, segundo sua necessidade momentânea, na concentração das forças centrífuga e centrípeda. Eis porque não tenho medo de mistificação destes aparelhos benditos de Deus. Seus bônus são luminosos porque fluem de seu plexo, que reserva, também o seu Sol Interior de suas três naturezas. Isto digo do Doutrinador e do Apara. É reparado, filho, que as iniciações são bem diferentes: cada mediunidade é regulada à sua faixa, que são também as doze chaves do Ciclo Evangélico Iniciático, após receber o mercúrio significativo, sal perfume e mirra. Tal é a origem desta tradição cabalística que compõe toda a Magia em uma só palavra: Consciência! Traduzir este conhecimento é ter a chave e estar a caminho de Deus. E só nos colocamos a caminho de Deus no Segundo Verbo, que é a palavra realizada por Atos na linha do amor e na linha do desespero. Por exemplo: eu estou no Segundo Verbo. Sou uma Agla. E só podemos nos dar o luxo de ser uma Agla quando temos consciência de todas as coisas e passamos pelas dores da Terra. Filho: no dia em que fui consagrada como Koatay 108, não tive tanta emoção, ou não foi igual, àquele quando do meu ingresso no Segundo Verbo Agla. -Agla! Gritaram – Agla Koatay 108! -Vou morrer! – pensei – Não é possível! Tive medo da regressão, lembrando-me das palavras dos Sábios: - Não farás o que a Natureza não faz, e a Natureza não fará o que tu poderás fazer! Confiamos a ti todas as Iniciações dolorosas, e nos devolvestes obras em Atos. Pronunciamos cabalisticamente o nome Agla porque sofrestes as provas da Iniciação. Vire-se para o Oriente, porque tens o poder de três raízes na figura de Koatay 108, do Grande Morgano 108 – O Grande Talismã Morgano 108! Sim, filho, mesmo as grandes Iniciações tem as suas regressões, às vezes muito maiores que as nossas. E na Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo – a única que eu conheço – e que não aceita interferência, há regressão, mesmo pela dor cármica. Ao Iniciado de Nosso Senhor Jesus Cristo não é admissível, no mundo cabalístico, dizer que cometeu desatinos levado por correntes negativas. Consciência é a palavra... Se a consciência falhar, entra no quadro de regressão, porém sem qualquer prejuízo do destino traçado aqui na Terra. Somente a esquizofrenia dá este direito, porque os esquizofrênicos recebem pelo seu triste compromisso. O esquizofrênico é atingido em seus dois sistemas: Cérebro-Espinhal, que serve as ações e movimentos controlados pelo perispírito, e o vago-simpático, que realiza as funções da vida vegetativa. Somente os grandes cientistas voltam com este compromisso, para desafiar sua ciência sem a ciência de Deus. Porém, ainda não conseguiram, porque, sem Deus, o homem não se encontra senão com sua própria esquizofrenia. Em resumo: O Iniciado, que fez sua consagração consciente, só irá errar se for esquizofrênico. Estaciona, porém não regride. A regressão, repito, não tira nada físico e não muda o curso da vida. Apenas, perdendo a sua proteção, o mesmo sofre mais, uma vez que a proteção o vinha ajudando. Chamamos desagregação de afeto à estabilidade da contínua renovação das células. A força de energia, força magnética, que muitos homens possuem em abundância para grandes curas e que, apesar de tudo que aprenderam, se deixam ficar em seu bem-estar, até que este potencial se acabe. Salve Deus, filho! Aos poucos vou mostrando os caminhos da Magia Cabalística. Não reparem esta cartinha, se estiver confusa. Estou aproveitando as horas aqui no hospital, com o pensamento sempre voltado para o meu filho em Cristo Jesus. Tia Neiva. Brasília (Hospital Santa Lúcia), 27-10-81. Postado por Vale do Amanhecer - Brasilia DF às 5/11/2011 09/05/2011 A terra dos homens pássaros Salve Deus! Meu filho Jaguar. É com amor que eu faço esta carta, e sempre pedindo a Jesus que me esclareça ao seu lado, com a força para ser entendida. Filho, aqui temos a demonstração do verdadeiro significado da mente sobre o extra-sensorial. Governamos a mente e as emoções, alteramos, revolucionamos e modificamos as chamas vitais. Sim, filho, já nos desenvolvemos através das Sete Raizes. Tudo isso, parece filho, muito distante de teu alcance. A realidade é o Jaguar, que está trazendo para mais perto a visão de um quadro total. O Jaguar, o homem que foi individualizado em dezenove encarnações. Provamos sempre, que a doutrina, somente a doutrina, é a bagagem real deste mundo para outro. Porque filho, mesmo que eu viva com os espíritos, converse com eles, e entrasse em um disco voador, sem conhecer a sua linguagem, sem o amor de uma doutrina em Cristo Jesus, nada me iluminaria, senão a missão de um compromisso religioso. Sim, filhos, não pensem que muitos cientistas já viram alguns fenômenos. Viram sim, viram mesmo, porém sem sabê-los analisar. Sem, amor ou sem querer baixar-se de seus velhos princípios, deixaram-nos de lado e foram cumprir o seu dever. Porém filho, nós não podemos criticá-los. Em uma de nossas vidas passadas já pagamos o nosso tributo. Foi no ano de 80, mais ou menos, quando uma linda tribo vivia na mais perfeita harmonia. Eram filhos do Sol e da Lua. Os grandes ensinamentos vinham por intermédio do grande Equitumã, vindo de Cristo Jesus. Eram espíritos individualizados, que traziam a sua linguagem espiritual. Esta tribo se deslocara de diversas partes deste universo etérico e extra-etérico, e aqui no seu mundo feito de pedras, eram vidas, vidas que andavam em busca das conquistas e levaram à frente a ciência dos Tumuchys. Formavam uma poderosa tribo, com a experiência dos Ramsés e as comunicações dos grandes ancestrais. Formaram um poderoso sacerdócio. Numara, o grande sacerdote, enfrentava os mais árduos caminhos. Sua força mediúnica e doutrinária já dominava o poder magnético das cabalas e, sobre suas ardentes vibrações, recebia as constantes visitas dos Grandes Iniciados que, periodicamente, abençoavam aquele povo. Eram feitos grandes preparativos, e as grandes Amacês baixavam por ali e, à distância, falavam com voz direta e ensinavam, os poderosos magnéticos materializavam objetos – mantas lindas – e afastavam as feras perigosas que tanto assombravam aquela tribo. Porém, o homem quanto mais tem, mais exige. Lindo! Lindo, é o que podemos dizer. Aqueles homens se amavam. Lindos casais se uniam pelas bênçãos das Amacês. Os homens daquela tribo, apesar de serem Equitumãs, Ramsés e audaciosos Cavaleiros Verdes, viviam cento e vinte e até duzentos anos. Tinham o prazer de ver seus filhos em harmonia. As Amacês ensinavam à união da família e o verdadeiro amor. Porém, Numara insistia em suas experiências. Queria que fossem normais os seus contatos com as Amacês, e era o mais teimoso dos sacerdotes. Sete Iniciados, com toda harmonia, guardavam aquele povo. As Amacês mandavam que todos saíssem de suas casas e, com riscos profundos e luminosos, deixavam tudo iluminado: as ruas, as montanhas, onde tivesse pedra. Dali se comunicavam por outros cantos e com outras tribos. Ali se avizinhavam muitas tribos. Porém, Numara era a grande civilização de conhecimento eletrônicos, ou melhor, Nucleares. Com a graça das Amacês, foi tecido um macacão, ao qual se dava o nome de Anodai. Todo canalizado, voava pela energia do Sol e, deixando na cabine de controle, ali recebiam também sua rota. Menos sofisticado do que hoje, porém muito eficiente. Eram jaguares destemidos, eram homens-pássaros, que voavam e se entendiam por toda a parte da América. Em todo o continente, estátuas enormes e iluminadas destacavam a Terra dos homens-pássaros. Tudo era de acordo com as Amacês. Nada mais posso dizer, filho, sobre o que aquela gente fazia. Porém, Numara já estava velho e não ensinava sua ciência. Também, esta tribo sempre foi displicente, principalmente naquela era. Vinham recentemente, de um mundo de agressão. Sim, filho, água e areia: faziam formas e as enchiam com este material. Secavam com a energia atômica, a ponto de fazerem grandes estátuas de seus sacerdotes. E por baixo das mesmas, guardavam seus objetos de voar. Eram tubos, tubos fininhos, que guardavam todo o magnético atômico, que lhes cobria o corpo. Foi uma grande metrópole, mística e de um povo refinado. Porém, Numara tinha como única preocupação tirar o que mais pudesse das Amacês, apesar de muito as amar e respeitar. Era um dia de festa, e todos anunciavam os festejos. Era uma noite de luar, na triste noite nefasta. Os raios se desencontraram, desintegrando tudo o que fosse vida. Foi uma triste experiência. Depois filho, nas aulas, vou explicando os “porquês” desta ausência dos aparelhos de Capela. Não é possível atravessar o Neutron sem que haja o perigo de explosão. Aos poucos, tudo se cumpre como Deus quer! E, pelos olhos que entreguei a Jesus e pela verdade, fiz esta carta, com amor em Cristo Jesus. Com carinho, a Mãe em Cristo. Tia Neiva. Vale do Amanhecer, 21-11-81. Postado por Vale do Amanhecer - Brasilia DF às 5/09/2011 07/05/2011 Aniversário de Tia Neiva Salve Deus! Querida Tia Neiva, nossa Mãe em Cristo! Os Cavalheiros Especiais Anday e os 5º Yurê dos Turnos Reili e Dubali têm a grande alegria de, nesse momento, prestar essa pequena homenagem pela passagem de teu aniversário. Com nossos sinceros votos de felicidade, com todo nosso carinho, aqui estão algumas flores, e as depositamos a teus pés, com todo amor e respeito com que, naquele longínquo dia, depusemos aos pés de Pitya nossas armas, os nossos corações. Sim, querida Mãe, aqui estamos nós, os Cavaleiros Espartanos, que, saindo da Lacônia, no saudoso Peloponeso, gravamos na História as grandes epopéias guerreiras, com Leônidas, nas Termópilas; com Pausânias, em Platéias; com Leotíquides, em Micale. Dominamos a altiva Atenas. Nossa ambição, nossa sede de poder eram, então, insaciáveis. Sim, o materialismo, a ferocidade, a falta de caridade, nos faziam temíveis guerreiros naquele mundo. Mas, chegou o nosso dia, a nossa hora. Do distante Templo de Delfos, veio até nós a doce presença de Pitya, trazendo até Esparta a revelação da força transcendental do Deus de Apolo. E uma revolução se operou no íntimo de cada um de nós. As trevas de nossos corações foram eliminadas pela Luz Divina, fluindo de Pitya. Uma nova vida, uma esperança, um novo sentido. O Amor, Tolerância, Humildade... A força do perdão. Oh, querida Mãe, não podes imaginar o que significou o nosso encontro. Tu, que vinhas preparando o caminho para Jesus. Lançastes a semente da Lei Cristica em nossos corações. E, quanto as derrotas, quando caímos sob o domínio macedônico e, depois, sob as águias romanas, não éramos guerreiros vencidos. Havíamos aprendido tua lição. Com a força do Turigano, uma nova energia se apossara de cada um de nós. A mensagem trazida por Pitya não se perderia. Havíamos descoberto uma nova conquista: o espírito. Já não eram tão importantes os feitos materiais. Nossa preocupação passou a ser a Lei do Auxílio, o que representava o homem, qual sua missão. Nossas batalhas, praticamente, passaram a ser em outros planos. Por isso, aqui estão nossos agradecimentos pelo que fizestes por todos nós. Sente a harmonia de nossos corações. Que as forças de Simiromba, nosso Pai, continuem fluindo por teu intermédio, iluminado as nossas mentes e abrindo nossos corações! Que as forças do Turigano possam nos sustentar, em nossas atuais batalhas, guiando-nos, para que nossos atos sejam impregnados de amor incondicional, de caridade! Que possamos, enfim, querida Mãe, ter-te conosco por muito tempo ainda, sem nunca te trazer desilusões ou mágoas, e que, sejamos dignos da Casa de Pai Seta Branca e Mãe Yara! Com carinho e respeito, Salve Deus! Lembrança dos cavaleiros Especiais Reili e Dubali. Vale do Amanhecer, 27/10/80. Tia Neiva (30.10.1925 à 15.11.1985) Postado por Vale do Amanhecer - Brasilia DF às 5/07/2011 05/05/2011 Salve Deus! Morro "Salve Deus", Solar dos Médiuns Cumprimento ou saudação respeitosa, ensinado por Pai Seta Branca e Mãe Yara em 1958. Na Índia, corresponde a Namastê: “o Deus que esta em mim saúda o Deus que está em você!”. Na Doutrina do Amanhecer, um “Salve Deus!” permite com que as Entidades e os Médiuns transmitam o amor de Deus. Trata-se, ainda, de um pedido de licença para entrar ou sair, de um local ou de um Trabalho Espiritual. Tem a intenção de expressar o sagrado que existe dentro de cada Ser. Tia Neiva afirmava que um “Salve Deus!” é capaz de desintegrar uma força esparsa ou uma corrente negativa. Extraído do livro: Os Símbolos na Doutrina do Vale do Amanhecer. Autora: Carmem Lúcia Zelaya. Postado por Vale do Amanhecer - Brasilia DF às 5/05/2011 Postado por Povo de Pai Joaquim de Aruanda às 08:09 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Postado por Povo de Pai Joaquim de Aruanda às 07:54 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut Postado por Povo de Pai Joaquim de Aruanda às 07:50 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut CARTA DE TIA NEIVA - "A CIVILIZAÇÃO DOS MAYAS E YUCATÃS" Foto: Tia Neiva - Acervo Amayã Meu filho Jaguar, Salve Deus! Observas bem o que fazer do tempo, do teu tempo, do teu sacerdócio, de tua missão e nele procures impregnar todo teu amor, o que puderes da perfeição de tua conduta, emitindo e comunicando a Doutrina que te foi confiada, para não perderes qualquer afeto na fronteira da morte. O Sol que brilha a Nuvem que passa o Vento da despedida, o Luar que alimenta com o perfume da dor. Aproveite filho, estes momentos de tranqüilidade que a Terra, com toda a sua riqueza, ainda vai cobrar aos que não aproveitaram seus frutos. Salve Deus. A Terra esta perdendo sua nobre finalidade pela promiscuidade do Homem. Então, meu filho, as coisas vão acontecer, isto é, a vida de Deus. Toda Natureza vai se recentir, recentir também os três Reinos de nossa Natureza, porque do Céu virá a Luz para o nosso conhecimento da vida fora da matéria. Nada temos a temer, porém temos a respeitar. E quando chegar à hora de ver governo sobre governo, pais contra filhos e filhos contra seus pais. Salve Deus, meu filho Jaguar, tudo que temos é o nosso sacerdócio e por ele alcançaremos sem prejuízo de nosso corpo físico. Tudo que te parece mistério verá com toda a naturalidade dos justos. Veja filho, uma certa tribo que habitava em todo continente Americano, que se espalhava em uma enorme civilização, povo que hoje denominamos MAYAS e YUCATÃS. Cresceu a sua civilização, a ponto de desafiar a sua própria natureza, esquecendo dos poderes de Deus e sua Natureza; sim, filho, Deus em seu Reino, em Seu Plexo, porque filhos, o Homem reconhece que foi anunciado o Dilúvio, porque filho, o Homem tem certeza que naquela Era distante do Sol se escondeu, arrebentou a trovoada e as águas caindo do Céu, arrastou para o oceano toda a imundice daquela incomparável substância em valores para o Etérico, eram Deuses querendo transformar sua própria natureza. Deus, sim, porém, em sua Figura Perfeita Hieroglífica; Deus no Homem, porém não existe e não existirá Homem Deus. A sua sabedoria não tem limites, porém, há um limite para os seus poderes e seu limite esta precária condição de sua própria natureza. Desta vez, em YUCATÃ toda sua Terra, aquela inteligência que mesmo nos labirintos eternos, deixaram seus rastros sucumbindo o Homem e subindo os Deuses. Desta vez foi água, água que transbordou levando a fortuna inigualável. Quanto vale a vida na mente de cada um dos seres humanos que vivem e viveram em toda Época? Sim, todo conhecimento é aproveitado, nada se perde, tudo se transforma. Porém, quis a vontade de Deus ficarem seus rastros no labirinto real deste caminho. Sim, filhos, toda inteligência deixou um alicerce de sua unidade. Deixou os Deuses YUCATÃS quando foram recolhidos pela água. É preciso amar a Deus, os Deuses da Imortalidade, sem ter amor muito pouco podemos fazer. Por conseguinte, deixaram os Deuses YUCATÃS a sua fortaleza, ficando bem clara a separação dos três plexos de nossa Natureza. Porém, voltaram, voltaram mais uma vez insistindo em sua pequena e rude civilização; pedra mais uma vez pedra, era só o que aprendia o seu coração, também de pedra. Sim, agora eram MAYAS, MAYAS da infeliz experiência de YUCATÃ. Força e Poder, o Sol e a Lua desta vez, o vento era o seu condutor feliz e infeliz. Sim, filho, depois do aprendizado é preciso retornar ao campo de batalha da vida eterna, é preciso renascer e reconquistar melhorando o seu caminho cármico, obtendo novas conquistas, novos conhecimentos para obter a oportunidade de conhecer a ti mesmo. Porque, somente a dádiva imortal satisfaz os nossos desejos. Muitas vezes quando não conhecemos a nós mesmos, pensamos que os nossos juízes são cruéis. Saibas filho, que a libertação não esta nas ruínas, voltamos tantas vezes seja preciso. Voltamos sempre pelas nossas ruínas. Voltamos em seu benefício, assim filho, pois seja qual for à provação das cicatrizes que assinala o teu caminho, sofras amando e agradeça a Deus a oportunidade que te vez voltar. Quanto vale a vida na mente de cada um? Vale alguma coisa? A vida para quem sofre, para quem reconhece a si mesmo, a vida coloca-se acima das nossas dores e das nossas alegrias, porque ela é algo que vivemos, é algo onde vivemos, é nela que as dores e as alegrias são por nós experiências que também experimentamos e nos afasta da dor chamada “dor das dores”, que é a dor da moral. Porém, isto não basta. Todavia, o trabalho sustenta e evolui a ponto de não sentir. Pensamos naquele homem cuja perna ia perder, chegou um cientista e, no plano físico, lhe dando um remédio o libertou. Porém, o homem com suas duas pernas se pós a correr, a chocar-se em desafio com outros homens. Voltou a sua dor primária, indo ver-se em seu antigo estado. O cientista tornando a vê-lo triste, foi-lhe dar o mesmo remédio. Não, ele não precisava mais do cientista, desta vez sua doença era na alma. Engana-se. O cientista tirou do bolso o Evangelho, deu a sua cura. Naquele continente de YUCATÃ tudo era simples, os planos se uniam o Céu e a Terra. Sim, planos de outra dimensão se materializavam, havia nesta civilização campo de aterrizagem, naves vindas de Capela se comunicavam em harmonia. Esta civilização cresceu, crescendo a ponto de conhecer toda a Terra, todo este Universo físico. Romances, conquistas, chegando mesmo ao começo da vida que esperamos na passagem do Terceiro Milênio. Em nome de Jesus Cristo, nos Planos Etéricos se ouve lindos casos de evolução científica, principalmente na eletrônica, naquela época também a ponto de projetarem a sua própria imagem em planos totalmente conscientes. Novamente se levanta o Homem. Eletrônica, conquista de novas terras, de novos mares. Então, a Força Magnética e como a rama percorre nas raízes levando seres, ultrapassando o nêutron. Queimando a Terra, destruindo a verde rama e o Homem; Deus se esvai deixando-se ser imortal. Sim, filho, aquele que segue somente o caminho da evolução faz com ele um circulo vicioso, até se impregnar da superstição. Há muitas naturezas neste mundo, como há muitas riquezas no Céu. É o que vejo, é o que sinto. Eu, a vossa Mãe em Cristo. Tia Neiva.
Posted on: Wed, 10 Jul 2013 00:24:42 +0000

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