"As coesões de toda ordem, que não nos cansamos, com razão de - TopicsExpress



          

"As coesões de toda ordem, que não nos cansamos, com razão de analisar, não matam a vida, mas ao contrário, dedicam-se a exacerbá-la. A antiga imagem de Dioniso, o Don Juan moderno, ou as figuras contemporâneas do excesso não deixam de recordar que não podemos, por muito tempo, extirpar a dimensão erótico-sensual da existência. Idêntico às bolhas de champanhe, o gozo é o indício mais seguro deste borbulhar, desta efervescência contínua que é a vida (...) que confirma uma socialidade que não se esgota no razoável e no útil, mas que necessita sempre do elemento excessivo para sobreviver: viver de mais, viver em excesso. Eis aqui a lição do trágico: dar lugar a alegria demoníaca de viver.O desejo de viver latente que se opera no poder dos altares das grandes cidades, oriunda de uma sabedoria demoníaca que se opõe a violência totalitária desta visão dominante ...." (Michel Maffesoli)
Posted on: Wed, 04 Sep 2013 10:16:57 +0000

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