As nomeações bunga-bunga. Este tipo, Francisco Almeid Leite, era jornalistado DN, do tipo daqueles a quem o «Mestre de Vigo», o tal Moreira de Sá, desvendou o trabalhinho a que se dedicava: campanhas negras. Como muito dos comparsas (a Constança Cunha e Sá chamou-lhes pandilha em direto e na TVI e eu não sou menos que ela) foi premiado por Passos Coelho com uma prebenda: calhou-se ser Secretário de Estado da Cooperação! (a ideia de Passos Coelho sobre a cooperação deve ser a de enviar a África um moço sem outro préstimo com umas capulanas e uma missangas para aldrabar os cafres). A tarefa revelou-se, mesmo assim, excessiva para o talento do moço. Não servia para o comércio de panos. Passos Coelho propoe-no para presidente de uma sociedade financeira encarregada e gerir fundos destinados à cooperação! A comissão de recrutamento de funcionários mirou-o e não conseguiu vislumbrar nele um qualquer vestígio de saber da matéria, a não ser a de serviçal. Nada de grave: baixa de presidente a vogal (ou consoante) onde basta abanar as orelhas e receber o salário. Até para essa asinina função lhe falta mérito! Aconselha então a bondosa comissão: o moço tem de ir estudar! Aprender a fazer trocos, a distinguir o deve do haver, um balanço de um orçamento, uma soma de uma percentagem! Temos então um primeiro ministo que nomeia duas, três vezes vezes o mesmo lacaio amigo e uma comissão encarregada pelo mesmo primeiro ministro de o apreciar que o manda estudar! Nos tempos em que a tropa tinha cavalos uma besta destas chumbava na comissão de remonta sem sequer ir ao desbaste!
Posted on: Fri, 22 Nov 2013 04:06:51 +0000