BOLA NA TRAVE NÃO ALTERA O PLACAR, MAS... E SE NÃO HOUVER - TopicsExpress



          

BOLA NA TRAVE NÃO ALTERA O PLACAR, MAS... E SE NÃO HOUVER TRAVE. NESTE CASO MUDOU A HISTÓRIA. Em 1986, quando, eu tinha 9 para 10 anos. A “febre” do Bairro era de os meninos jogarem futebol de rua, com golzinhos de tijolos, que eram medidos com cinco passos, aproximadamente, de distância entre um tijolo e o outro, mas lembro-me, que em uma das ruas tinham bonitos e desejados golzinhos feitos de madeiras, tipo caibros. Com certeza a emoção de um gol seria bem maior. Às vezes saiam uns jogos de uma rua contra a outra. Eram quatro ou cinco jogadores para cada lado. Pedi para o meu pai construir um golzinho para nós jogarmos na rua. Às vezes, até ele jogava com a gente. Quanto ao meu pedido, respondeu : "Tá bom, vou construir". Mas optou por fazer muito mais que isso. Organizou um campeonato num campinho de várzea próximo da casa onde morávamos. As traves eram de bambus, como a maioria dos campinhos da época. O gramado (falhado) foi marcado com cal e teve até juiz e mesários voluntários. Demos um trato no campinho e ficou pronto para o campeonato que teve turno e returno, semifinal e logicamente a emocionante final. Os jogos eram nos finais de semana, e os meninos que jogavam todas às tardes na rua onde morávamos e as outras ruas próximas passaram a jogar nos domingos de manhã naquele campeonato. Todos os oito times arrumaram jogos de camisas. No time em que eu jogava eram camisas brancas e com números costurados, que eu mesmo moldei em papelão, recortado no tecido preto e foi costurado com a ajuda de minha mãe. Os calções eram pretos. Cada jogador do meu time se virou para arrumar a sua camisa branca para completarmos o nosso jogo de camisa. E assim fizeram todos os outros times, cada jogador arrumou uma camisa da cor que seria o jogo de camisa de seu time. Vieram outros campeonatinhos sucessivamente, naquele mesmo campinho, organizados pelo meu pai. Até minha mãe ia assistir, para nos ver jogar, assim como as mães e pais de outros meninos. Eu e meus irmãos participávamos junto com toda a molecada da época que moravam próximo. Foi emocionante. Chamava-se Copa Guaru. Teve até medalha e troféu para os campeões. Logo depois, em 88. começou o Campeonato Craques do Futuro na cidade de Lins, onde eu, meus irmãos e alguns amigos e, até então, amigos dos amigos, fomos jogar, e adivinhem quem foi o Técnico do time? Mas aí já é uma outra história, daqueles bons tempos de infância e sonhos. As travinhas de madeira também foram feitas, mas acabaram esquecidas logo e deixadas de lado. Já o campeonatinho no campinho, este ficou na memória. MARCELO PAIVA.
Posted on: Wed, 14 Aug 2013 04:10:00 +0000

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