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BRASIL 247: O SEU JORNAL DIGITAL 24 HORAS POR DIA, 7 DIAS POR SEMANA LOGIN/REGISTRAR QUEM SOMOS COMO ANUNCIAR Brasil 24/7 LIVRARIA 247 Twitter YouTUBE Facebook RSS CAPAPODERBRASILMUNDOECONOMIASEU DINHEIROMÍDIACULTURAOÁSISESTILO 247247 NA COPAECOLOGIAAGROSAÚDE E BEM ESTARESPORTELIVRARIA 247MAIS+ Regionais:Alagoas 247Amazonas 247Bahia 247Brasília 247Goiás 247Mato Grosso 247Minas 247Paraná 247Pernambuco 247Rio 247Rio Grande do Sul 247Santa Catarina 247SP 247Sergipe 247 A PRIVATARIA TUCANA E LULA - O RESTO É O SILÊNCIO ENSURDECEDOR Davis Sena Filho DAVIS SENA FILHO 28 DE FEVEREIRO DE 2013 ÀS 09:49 O governo neoliberal de FHC foi o governo cavalaria de Átila, ou seja, por onde passava nem a grama nascia. Nunca vi tanta insensatez e ganância no que tange a vender o patrimônio público e a falta de respeito com o povo. E eles estão soltos Há quinze anos, no mínimo, milhões de brasileiros sabiam e sabem que a venda do patrimônio público brasileiro no governo do presidente neoliberal Fernando Henrique Cardoso, conhecido também como FHC, foi e continua a ser a maior roubalheira contra os interesses do Brasil e do seu povo trabalhador. Mesmo se as transações fossem legais e éticas, os homens e mulheres do PSDB, do DEM e do PPS não tinham o direito de alienar empresas gigantescas, rentáveis e principalmente estratégicas para a segurança e o desenvolvimento do povo brasileiro. Sempre afirmei ainda que os tucanos emplumados e seus comparsas aliados de crimes de lesa pátria, o DEM e o PPS, que também participaram da privatização de estatais preciosas para a nossa independência e autonomia, como a Vale do Rio Doce e o sistema Telebrás, deveriam estar presos, na cadeia, e dessa forma expurgados da vida da política nacional, a bem do serviço público, além de a punição ser também uma satisfação ao povo brasileiro e às gerações passadas, que construíram o Brasil e depois ter de aturar pessoas completamente divorciadas dos interesses da Nação. A alienação do bem público brasileiro, construído com dedicação, estudo, pesquisa, trabalho, suor e investimentos orçamentários no decorrer do século XX, principalmente a partir da ascensão, em 1930, do presidente nacionalista, o estadista Getúlio Vargas, foi uma rapinagem e pirataria, com o apoio, indelével, da imprensa privada brasileira, aquela mesma que até hoje considera os princípios do neoliberalismo a única solução para atender as demandas das sociedades, apesar do derretimento dos mercados de capital e imobiliário e da insolvência de estados nacionais como a Grécia, a Irlanda, Portugal, a Espanha, a Itália, com reflexos terríveis para países poderosos como a Alemanha, a França e a Inglaterra, que foi superada pelo Brasil no que concerne ao tamanho do PIB. A doação de estatais estratégicas do Brasil foi um processo estudado e depois colocado em prática por aqueles que foram eleitos em meados da década de 1990 e nomeados para administrar e zelar pelos nossos interesses, o que, terminantemente, não ocorreu. A verdade é que esse processo dantesco de entrega das riquezas nacionais e da submissão do Brasil teve seu início no governo do presidente que renunciou para não ser cassado, Fernando Collor de Mello, que começou a abrir com maior vigor o nosso mercado interno, bem como colocar em prática o que foi estabelecido pelo Consenso de Washington de 1989, que começou a impor ao mundo o pensamento neoliberal, que é alicerçado em princípios que diminuem o estado, bem como prega a não intervenção estatal na economia. Esses "dogmas" foram levados à cabo pelo ex-príncipe dos sociólogos, FHC, que se transformou no sapo do entreguismo e da aplicação nua e crua do neoliberalismo no Brasil, com a assessoria constante e influente do homem da bolinha de papel, o senhor José Serra, que realizou, em 2010, juntamente com a velha imprensa comercial e privada, a campanha presidencial de maior baixaria de todos os tempos. Mesmo assim não conseguiu convencer o povo brasileiro, que nunca foi trouxa e muito menos alienado ao ponto de não perceber que o Brasil de Lula foi infinitamente melhor do que o Brasil do vendilhão e traidor da Pátria conhecido por FHC — um verdadeiro Joaquim Silvério dos Reis, o Judas do Brasil, o pai do neoliberalismo, sistema que, inclusive, extinguiu empregos em vez de criá-los. Os governantes tucanos diminuíram as tarifas alfandegárias e retiraram quase todas as restrições comerciais para facilitar a entrada de produtos estrangeiros. A intenção era favorecer os grandes exportadores, o que, sobremaneira, não interessava ao nosso mercado interno, porque quando um País privilegia demais um setor da economia, como foi o caso do comércio exterior, os empregos são criados lá fora e não no mercado interno. As exportações têm de ser fortalecidas e consideradas, pois importantes, mas o mercado do Brasil é essencial para que possamos nos desenvolver. Não é à toa que o aquecimento do nosso comércio e indústria contribuiu, indubitavelmente, para que o Brasil não sentisse muito a crise internacional iniciada em 2008. Não satisfeito em vender estatais poderosas e rentáveis como a Vale do Rio Doce, as siderúrgicas, a Telebras e as companhias de eletricidade, dentre muitas outras, os tucanos reduziram os gastos (na verdade, investimentos) em setores essenciais como a saúde, a educação, a moradia e a previdência. O propósito de não investir tinha a finalidade de desviar o dinheiro para o pagamento das dívidas externa e com os fornecedores do Governo, ou seja, os empresários e banqueiros. A falta de comprometimento e responsabilidade desses tucanos com o País fez com que esses setores entrassem em colapso, além de o País ainda ter de enfrentar o famoso "apagão" durante dez meses, bem como ter grande prejuízo com o afundamento de uma das maiores plataformas de petróleo do mundo, a P-36. Os trabalhadores sofreram também com o congelamento do salário mínimo e não recebiam reposições salariais, de acordo com o índice da inflação. "O trabalhista Lula fortaleceu o mercado interno, criou empregos e pagou a dívida. FHC, o Neoliberal, vendeu o Brasil". O Governo tucano e neoliberal de FHC foi o governo "cavalaria de Átila", ou seja, por onde passava nem a grama nascia. Nunca vi tanta insensatez e ganância no que tange a vender o patrimônio público e à falta de respeito e de consideração com o povo trabalhador brasileiro. A privatização do PSDB e do DEM foi a maior entre os países da América Latina. E eles estão soltos, como se nada tivesse acontecido. Esse pessoal tucano sempre considerou investimentos como gastos e por isso somente atendeu as exigências do FMI e o que foi estabelecido pelo Consenso de Washington. O neoliberalismo do Governo FHC foi tão radical que fez com que a "criadora" que colocou em prática o neoliberalismo em termos mundiais, a ex-primeira ministra britânica, Margaret Tatcher, sentir-se uma iniciante — aprendiz de fórmulas econômicas que permitissem a brutal concentração de renda e de riqueza. Os tucanos foram generosos, evidentemente, ao conceder empréstimos a juros baixos via bancos de fomento, como o Banco do Brasil, o BNDES e a CEF. Empresários como Carlos Jereissati e Daniel Dantas agradeceram penhoradamente. Realmente, aconteceu no Brasil o que já tinha acontecido no México e no Chile, país este que foi cobaia ainda na década de 1970 do neoliberalismo, à frente desse vampiresco processo os chicago boys do ditador sanguinário Augusto Pinochet. O governo tucano entreguista e lacaio dos interesses dos europeus e dos EUA, não satisfeito com tanta desfaçatez, propôs ainda a redução de direitos trabalhistas e da força de negociação dos sindicatos. Eram metas a serem alcançadas pelo governo neoliberal, que, porém, não conseguiu alterar ou tirar direitos essenciais conquistados pelos trabalhadores desde os tempos do estadista gaúcho Getúlio Vargas. O Programa Nacional de Desestatização, o Plano Collor e a abertura do mercado nacional às importações foram as senhas para a desestruturação do estado, por meio da venda de estatais à iniciativa privada. À frente da lavagem cerebral estavam a imprensa e o sistema midiático. A finalidade era fazer com que o povo brasileiro aceitasse a rapinagem, a pirataria, a roubalheira do patrimônio nacional. A propaganda era constante e os jornais televisivos e impressos repercutiam a alienação dos bens brasileiros como se fosse uma coisa necessária, normal, natural, primordial para o Brasil integrar um mundo "moderno", regulado por si mesmo, ou seja, auto-regulado e regulamentado, praticamente sem a intervenção do estado. A resumir: os banqueiros, os grandes empresários dos diversos setores da economia passariam como passaram a estabelecer as regras, as normas, inclusive no que concerne à fiscalização, à concorrência, ao combate ao dumping e à estabilidade dos preços. Seria cômico se não fosse trágico. Os estados nacionais não podem e não devem deixar a raposa cuidar do galinheiro. Salutar se torna também não deixar o lobo cuidar das ovelhas. Do contrário, a vaca vai para o brejo. E foi. O foi em 2008. A crise internacional "lambeu" os princípios do deus mercado e os economistas, políticos, jornalistas, empresários e a classe média papagaio de pirata e de direita acabaram com os burros na água, e perceberam que o neoliberalismo não tinha e nunca teve princípios, porque não os tem, não os possui. Sua natureza é a exploração de poucos sobre muitos. Quem considera o mercado e os números mais importantes que o ser humano não pode vencer, porque a riqueza é intrínseca à condição humana, maior e única responsável pela riqueza ou pobreza da humanidade. O Brasil teve a infelicidade de ser por quase quarenta anos comandado pelos monetaristas, a começar por Eugênio Gudin e Roberto Campos. Terminou mal, nas mãos de Pedro Malan, cujo chefe era o presidente neoliberal Fernando Henrique Cardoso, que, além de estar solto, tem a cara-de-pau de dar palpites que ninguém quer ouvir, porque as pessoas não são bobas ou trouxas para sempre. Quem o ouve é a Folha de S. Paulo, a Veja, o O Globo e seus congêneres. Eles ainda estão nas décadas de 1970/80 e principalmente na de 1990, quando os tucanos venderam o País e eles apoiaram tal roubalheira sem pestanejar, afinal são golpistas desde os tempos de Getúlio Vargas. O golpismo, o entreguismo, a subserviência, o complexo de vira-lata são o DNA deles, suas impressões digitais. Essa gente tem orgulho de ser colonizada e por isso não tem resquício de vergonha. O caso da Chevron que derramou óleo na Bacia de Campos e o golpe de estado em Honduras são episódios emblemáticos do servilismo e da mente imperialista dos donos dos meios de comunicação brasileiros e de seus jornalistas de confiança, que chegam ao cúmulo de não reconhecer os avanços do Brasil nos últimos anos apesar dos números gigantescos nos aspectos social e econômico. Muitos afirmam que as ideologias acabaram e eles são extremamente ideológicos e de direita. A censura da imprensa velha, comercial, corporativa e privada (privada nos dois sentidos, tá?) ao livro "A Privataria Tucana" de autoria do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que vendeu em apenas quatro dias mais de 30 mil exemplares, demonstra que a imprensa, a mídia, não está interessada em combater a corrupção como ela apregoa no Governo Dilma e apregoou no Governo Lula. A imprensa, definitivamente, mostrou quem ela é e a quem ela serve. O poder midiático privado serve aos ricos, aos interesses do grande capital internacional e nacional e combate, ferrenhamente, todo e qualquer governo trabalhista do Brasil e do exterior. A imprensa censura a si mesma quando percebe que os interesses de grupos empresariais, inclusive os dela, estão em xeque, como ocorre no momento por causa do livro do Amaury. O silêncio da imprensa é ensurdecedor e rompe os tímpanos do bom senso, da verdade, do jornalismo e do interesse público. Contudo, a imprensa de negócios privados censura a si mesma e silencia para que a corrupção tucana e dela mesma não se dissemine por todos os segmentos sociais. Essa realidade acontece porque a imprensa entreguista tem lado, é partidarizada, além de ser useira e vezeira em manipular, distorcer, dissimular e até mesmo mentir para ter seus interesses e dos grupos os quais representa sejam concretizados. Os barões midiáticos não se fazem de rogados e impõem o silêncio ao povo brasileiro sem se preocuparem, entretanto, com sua credibilidade futura, porque apesar de a blogosfera sistematicamente desmenti-los, a velha imprensa alienígena continua a demonstrar sua falta de compromisso com o Brasil e o seu povo, e por isso vai continuar a exercer seu papel de ponta-de-lança dos interesses do capitalismo internacional, bem como ser indutora de conspirações, principalmente contra os nacionalistas e trabalhistas, que ocupam, no decorrer da história, a cadeira da Presidência da República. É isso aí. COMENTÁRIOS 52 comentários em "A privataria tucana e Lula - O resto é o silêncio ensurdecedor" Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247 André 24.07.2013 às 18:43 Infelizmente quem ataca o PSDB é quem defende o PT. E o PT é pior que LADRÃO, já que se envolveu até em assassinatos (Celso Daniel). Por isso para mim nada do que foi escrito tem valor. Política não é futebol: somos povo e quem rouba lá em Brasília, rouba de nós. PT rouba? Então fora! PSDB rouba? Fora! PFL rouba? Fora! E assim por diante. São Leopoldo 2.03.2013 às 21:28 Até quando eles vão ficar soltos? O mensalão Tucano não precisa nem de provas, o Brasil inteiro sabe da privataria. É mai$ um vagabundo que vive do no$$o dinheiro 2.03.2013 às 19:05 Davi$ $ena Filho é mais um blogueiro estaizado que vive do nosso dinheiro. Outro vagabundo petralha. Pedro Sanches 2.03.2013 às 13:16 Isto tudo que vivemos à época foi terrível, pois fizeram tudo de caso pensado e não se importavam o ser Humano. e nem com o Brasil, tanto que o Bill Clinton puxou por diversas vezes a orelha deste Picareta, e infelizmente a Mídia Golpista esconde tudo o que estes monstros fizeram e ainda por cima desconstrói todo um trabalho grandioso em favor da Nação Brasileira promovida Pelo PT, PMDB, PSB, PTB,PCdoB e etc. os partidos da Base Aliada, mas no entanto é o Golpe dos Cara de Paus mesmo e dos seus bolsos. MOLOTOV 2.03.2013 às 12:00 nao consigo ler o texto todo , é muita incopetencia , me da vontade de vomitar , esses tucanos fdp , forca para eles !!!! MOLOTOV 2.03.2013 às 11:58 nao consigo acabar de ler o texto , a revolta é muito grande , quanta incopetencia a favor de seus interesses pessoais , me da vontade de vomitarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr,cadeira eletrica pros tucanos!!!!!!!! Pedro Paula Paradas 2.03.2013 às 10:09 Esse texto é de refrescar a memória. HUGO 1.03.2013 às 23:51 Itinerário de um desastre Nenhum governo teve mídia tão favorável quanto o de FHC, o que não deixa de ser surpreendente, visto que em seus dois mandatos ele realizou uma extraordinária obra de demolição, de fazer inveja a Átila e a Gêngis Khan. Vale a pena relembrar algumas das passagens de um governo que deixará uma pesada herança para seu sucessor. A taxa média de crescimento da economia brasileira, ao longo da década tucana, foi a pior da história, em torno de 2,4%. Pior até mesmo que a taxa média da chamada década perdida, os anos 80, que girou em torno de 3,2%. No período, o patrimônio público representado pelas grandes estatais foi liquidado na bacia das almas. No discurso, essa operação serviria para reduzir a dívida pública e para atrair capitais. Na prática assistimos a um crescimento exponencial da dívida pública. A dívida interna saltou de R$ 60 bilhões para impensáveis R$ 630 bilhões, enquanto a dívida externa teve seu valor dobrado. Enquanto isso, o esperado afluxo de capitais não se verificou. Pelo contrário, o que vimos no setor elétrico foi exemplar. Uma parceria entre as elétricas privatizadas e o governo gerou uma aguda crise no setor, provocando um longo racionamento. Esse ano, para compensar o prejuízo que sua imprevidência deu ao povo, o governo premiou as elétricas com sobretaxas e um esdrúxulo programa de energia emergencial. Ou seja, os capitais internacionais não vieram e a incompetência das privatizadas está sendo financiada pelo povo. O texto que segue é um itinerário, em 45 pontos, das ações e omissões levadas a efeito pelo governo FHC e de relatos sobre tentativas fracassadas de impor medidas do receituário neoliberal. Em alguns casos, a oposição, aproveitando-se de rachas na base governista ou recorrendo aos tribunais, bloqueou iniciativas que teriam causado ainda mais dano aos interesses do povo. Essa recompilação serve como ajuda à memória e antídoto contra a amnésia. Mostra que a obra de destruição realizada por FHC não pode ser fruto do acaso. Ela só pode ser fruto de um planejamento meticuloso.1 – Conivência com a corrupção O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias. 2 – O escândalo do Sivam O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra. 3 – A farra do Proer O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. 4 – Caixa-dois de campanhas As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões. 5 – Propina na privatização A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.6 – A emenda da reeleição O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. 7 – Grampos telefônicos Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. 8 – TRT paulista A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso. 9 – Os ralos do DNER O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo. 10 – O “caladão” O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O “caladão” provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo. 11 – Desvalorização do real FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava “ou eu ou o caos”. Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. 12 – O caso Marka/FonteCindam Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo. 13 – Base de Alcântara O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. 14 – Biopirataria oficial Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria. 15 – O fiasco dos 500 anos As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000. 16 – Eduardo Jorge, um personagem suspeito Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol. 17 – Drible na reforma tributária O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação. 18 – Rombo transamazônico na Sudam O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo. 19 – Os desvios na Sudene Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal. 20 – Calote no Fundef O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998. 21 – Abuso de MPs Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs. 22 – Acidentes na Petrobras Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados. 23 – Apoio a Fujimori O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem. 24 – Desmatamento na Amazônia Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior. 25 – Os computadores do FUST A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa. 26 – Arapongagem O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney. 27 – O esquema do FAT A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público. 28 – Mudanças na CLT A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social. 29 – Obras irregulares Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro. 30 – Explosão da dívida pública Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB. 31 – Avanço da dengue A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte. 32 – Verbas do BNDES Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa. 33 – Crescimento pífio do PIB Na “Era FHC”, a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro. 34 – Renúncias no Senado A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam. 35 – Racionamento de energia A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões. 36 – Assalto ao bolso do consumidor FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%. 37 – Explosão da violência O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros. 38 – A falácia da Reforma agrária O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo. 39 – Subserviência internacional A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos. 40 – Renda em queda e desemprego em alta Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos. 41 – Relações perigosas Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman – paraíso fiscal do Caribe. 42 – Violação aos direitos humanos Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões. 43 – Correção da tabela do IR Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos. 44 – Intervenção na Previ FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios. 45 – Barbeiragens do Banco Central O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições. PAULO CEZAR 1.03.2013 às 20:43 paulo cezar 1.03.2013 às 20:38 BATERAM O MARTELO NO RJ E A VALE FICOU NO VALOR DE 3,3 BI E NINGUEM PAGOU NADA FOI O BOLSA BNDS.COMO A MATÉRIA AGORA APRESENTA O VALOR DE 275 BI? ENTÃO O POVO FOI ROUBADO EM 261,7 BILHÕES , CORRETO? SERÁ QUE ENTENDI? ZUZA DO JEGUE 1.03.2013 às 19:07 Grande DAVIS.Parabéns pelo texto.Como sempre ,brilhante ,irretocável.Contra fatos não há argumento de rola-bosta que resista. 1 2 3 4 5 6 anterior Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247 Deixe seu comentário: NOME* E-MAIL* COMENTÁRIO CÓDIGO: Imagem de desafio reCAPTCHA Obter um novo desafio Obter um desafio de áudio Ajuda Imagem de desafio reCAPTCHA Obter um novo desafio Obter um desafio de áudio Ajuda FERRAMENTAS 52 Comentários Enviar por E-mail Imprimir SOBRE O AUTOR Davis Sena Filho Davis Sena Filho Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre MATÉRIAS RELACIONADAS Adeus, PDT! Os embargos infringentes e o "clamor popular" Direita truculenta Candidatura de Campos agrega simbolismo à eleição 25 DE SETEMBRO DE 2013 BRASIL 247: O SEU JORNAL DIGITAL 24 HORAS POR DIA, 7 DIAS POR SEMANA CAPAPODERBRASILMUNDOECONOMIASEU DINHEIROCULTURAMÍDIAESPORTEECOLOGIAAGROMOTORPORTFOLIOGAMES & APPSOLÍMPICOSIMAGEMSERVIDORPAZ NO TRÂNSITOCELEBRIDADESSAÚDE E BEM ESTAREMPREENDEDORJUROS BAIXOSOÁSIS247 NA COPAVIAGEMMAIS+ Regionais:Amazonas 247Bahia 247Brasília 247Goiás 247Minas 247Paraná 247Pernambuco 247Rio 247SP 247 © Todos os direitos reservados - Brasil 247
Posted on: Wed, 25 Sep 2013 21:08:04 +0000

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