Capítulo 17 Derek Notas iniciais do capítulo Mais um - TopicsExpress



          

Capítulo 17 Derek Notas iniciais do capítulo Mais um capítulo!! ;D PDV Carlie. –Seth, essa casa é linda, não é? - perguntei. Minha tia Alice finalmente deixou a gente ver a casa antes de ela estar pronta. Era enorme. Quatro quartos, uma espetacular cozinha, sala, sala de estar, sala de jantar, uma suíte, dois banheiros, uma varanda. Um exagero para o Seth. Para ele, uma casa simples com apenas alguns cômodos, serviria, mas minha família – até meus avós – nem os ouve quando se trata disso. Nós passávamos pelos cômodos, vendo os detalhes, e paramos no nosso quarto. –Linda mesmo. – ele concordou. O nosso quarto era estupendo! Havia uma cama gigante – Seth ficou aliviado por minha tia ter lembrando-se de seu tamanho e ter comprado uma cama que o caiba – no meio do quarto, encostada na parede. Os demais móveis colocados tão formosos. O closet era necessariamente grande para um casal. Eu amei. –E nossa. – completei. Ele sorriu. Esse pequeno detalhe de seu rosto sempre fazia meus batimentos cardíacos acelerarem constantemente. –Tia Alice decorou perfeitamente o quarto do bebê, não foi? Esse foi o segundo cômodo mais bonito de toda a casa. Ele era pintado em um verde lindo, e que me era familiar. –Eu quem pedi para ela pintar daquele verde, já que ela não me deixou fazer nada aqui. Eu ri. –Mas tem alguma razão em especial para ter sido verde? – perguntei, me sentando na cama e continuando a comer o salgadinho. Esse fato me deixou curiosa, de um jeito esquisito. Ele pegou o espelho de mão e colocou em frente ao meu rosto. Encarei o reflexo da garota por um segundo. –Seus olhos. – ele falou. E então reparei realmente, o verde do quarto era exatamente a cor dos meus olhos. –Seth, você pintou o quarto do nosso filho... da cor dos meus olhos? Ele assentiu, gostando da minha reação de surpresa e emoção. –Você é o melhor marido do mundo! – falei alto, e me joguei em seus braços. Seus braços se fecharam em torno de minha cintura, e ele fez círculos nas minhas costas com o dedo. Um arrepio passou pela minha espinha quando seus lábios macios encostaram a minha orelha, e sua voz rouca falou em meu ouvido. –Para quando eu estiver sozinho com ele, ele saber que você está bem pertinho dele. O sorriso em minha boca se esticou e o beijei. PDV Renesmee. A casa era linda. A maioria da mobília estava no lugar, lindamente colocada. Tinha dois andares e era enorme. Os dois aposentos que mais gostei foram: o quarto do bebê e o meu quarto. Ambos grandes e lindos. Jake e eu descemos as escadas de mãos dadas. Ele parou de andar e me freou com a mão que me segurava. Trouxe-me para perto e juntou nossos lábios. Levei as mãos até seu cabelo e o agarrei, esmagando sua boca na minha. Sua quente mão desceu minha silhueta, e apertou forte minha cintura, aproximando nossos corpos, e apenas alguns milímetros nos separavam. Suas mãos agarraram minhas coxas e me levantaram; encaixando minhas pernas em sua cintura. Eu apertei minhas pernas onde estavam. Ele inverteu nossos lados, e andou alguns passos para trás – sem interromper o beijo ardente – até cair sentado ao sofá. Suguei de leve seus lábios antes de parar o beijo. –Surpresa maravilhosa essa, né? – puxei assunto. – Eles terem comprado casas para a gente. –Legal da parte deles. – ele concordou me dando um selinho. Parei um pouco para pensar nas minhas palavras, e ele me olhou nos olhos. Nesse momento, eu soube que ele sabia que eu ia falar algo. –Você nunca imaginou isso, né? – perguntei. – O cara que você já odiou uma vez, agora sendo seu sogro e te dando duas casas para morar com a sua filha. Ele riu quando terminei. –Eu sempre tive esperanças de ficar com a Bella. – ele confessou. Foi cuidadoso em suas palavras, caso me magoasse. Mas não aconteceu. – Sempre lutei por ela, mas no final, ela era de Edward e você sempre foi minha. Conforme ele falava com outras palavras que me amava, colocou os braços a minha volta e me derrubou no sofá, me deixando sob ele. Suas palavras me encheram de uma alegria muito boa. –Bom saber disso. – falei com um pequeno, mas feliz, sorriso no rosto. E o beijei. –Mas... – ele se separou levemente de mim, para prender seus olhos negros nos meus. – nunca imaginei Edward como meu sogro. Jamais. Mas esse cargo da vida é o melhor que eu posso aceitar. E o melhor que poderia ser oferecido para mim. Eu não percebi que estava chorando, até que ele secou algo em minhas bochechas, com seus dedos polegares. –Por que está chorando? – ele perguntou de forma suave. Levou a mão para acariciar meu cabelo solto. Não falei nada, apenas o puxei para outro beijo. –Bem que a gente podia dormir aqui hoje. – Jake sugeriu. Não havia malícia em sua voz, porém eu sabia a sua intenção. - O nosso quarto já está montado, é bem pertinho dos seus pais, e faltam poucas coisas para a maluca da sua tia acabar aqui. – eu ri quando ele disse essa parte. – Que tal? –Para mim soa ótimo. Ele sorriu e deu uma mordida em meu pescoço, em seguida, um meio beijo meio chupão. Meu corpo inteiro vibrou de desejo. E quando achei que estava pitando um clima, ele começou com um assunto chato. –Eu sempre me pergunto por que você nunca gostou da Mayra. – ele falou de repente. Isso me deixou de mal humor. – Eu percebo que você não gosta dela, por mais que se esforce... –Eu só não gosto de gente falsa. – soltei sem pensar. – Ela é legal comigo na frente de qualquer um, mas quando estamos sozinhas, ela me ignora, mal fala comigo. Eu só falo com ela por causa da minha irmã. Mayra não gosta de mim. Pena que Carlie nunca acreditou em mim. Isso me corrói por dentro. – minha voz se tornou um sussurro na última parte. Sempre foi muito importante para mim, que Carlie acreditasse em minhas palavras, e ela sempre acreditou. Mas parece que ela mudou em relação a isso. E tudo por causa da minha infantilidade `` desnecessária ´´. –Você devia falar com ela. – ele sugeriu. Jacob nunca gostava de me ver desse jeito, tão cabisbaixa. –E você acha que eu não já tentei? – perguntei, e pretendi que fosse uma pergunta retórica. – Mayra gosta sim da Carlie, mas não de mim. Nunca gostou. Ele comprimiu os lábios com o meu tom desapontado. Para mim, não fazia a menor falta de ter a minha prima como amiga, mas de a minha melhor amiga não acreditar em minhas palavras. Isso me doía muito. Mas eu nunca a deixei saber sobre isso. –Tudo bem. – ele interrompeu meus pensamentos, parecendo subitamente animado. – Chega de preocupações. Agora somos apenas você e eu. E o molequinho aqui dentro. Ele passou a mão em minha barriga, e eu ri. –Tem uma coisa que eu nunca vou esquecer. Ele me olhou, me questionando. Antes que pudesse me perguntar, respondi: –A reação dos meus pais sobre eu e minha irmã estarmos grávidas. Ele riu. Tinha passado quase uma semana desde isso. –Realmente, o esperado. Bella gritou comigo e com o Seth por uns vinte minutos e Edward ficou sem falar com nós dois por três dias. Agora foi a minha vez de rir. A nossa noite na nossa própria casa foi incrível! PDV Carlie. 2 meses depois... Acordei as quatro da tarde. Eu pensei em voltar a dormir e acordar apenas na hora dos meus desenhos que passavam na TV por assinatura, mas resolvi vencer a preguiça e me esforcei a levantar. Minha barriga já era alguma coisa grande. Nada demais, pois eu ainda conseguia ver meus pés. Calcei meus chinelos e desci as escadas. Meus pais e vovô sugeriu que Renesmee e eu ficássemos em observação na casa dos meus pais durante a gestação. A gente aceitou, claro. Seria melhor para os bebês. –Acordou, meu bem? – Seth perguntou, surpreso por eu estar ali. Achei muito supérfluo quando ele veio me ajudar a andar até o sofá. –Claro que não, Seth. – Jacob disse como se meu marido tivesse deixado algo muito óbvio escapar. Lá vêm piadinhas. – Carlie é sonambula, você nunca soube disso? –Idiota. – ele o insultou. Revirei os olhos. Desabei no sofá, ao lado dele. Fiquei surpresa de não estar no canal de jogos. E sim de filmes. Passava A Espera de Um Milagre. Eu adorava esse filme, e sempre chorava quando assistia. –Ness ainda está dormindo? – perguntei. –Está no banheiro. – Jake respondeu. –E meus pais? –Sua mãe foi ajuda-la a ir ao banheiro, mesmo depois de protestar, e o sanguessuga está fazendo algo para ela comer. –Quer comer algo, meu anjo? – a voz do meu pai veio da cozinha, aonde vinha um cheiro delicioso de hambúrguer. –Está fazendo o que? – perguntei. –Para a sua irmã um Big Mec. Acabei de pegar os ingredientes na internet. – ele respondeu. –Então vou querer um Cheeder com muito cheeder. – pedi. –Ok. Nesse momento, minha barriga roncou. Ela me avisou que eu tinha um desejo. –Seth, estou com desejo. – falei, o olhando. –Torça para que não seja nenhuma maluquice como da última vez. – Jacob avisou. O meu último desejo foi abacaxi com calda de chocolate ao leite. Eu gostei. Dei-lhe uma leve cotovelada nas costelas. –Au. – ele gemeu. Bem, eu achei que havia sido leve. –Os desejos da Nessie também não são lá essas coisas. – revidei. – Eu quero banana com calda de chocolate. Assim que eu acabar de comer o sanduíche. –Ainda bem que hoje não tive nenhum. – ela falou do alto da escada, onde estava descendo com a mamãe. A barriga dela estava igualmente a minha. –Não seria problema se tivesse. – falou Jacob, todo meloso, dando espaço no sofá para ela se sentar ao seu lado. Ela se esticou e dei-lhe um beijo na bochecha. –Claro, a não ser que o desejo dela fosse comer tijolos. – zoei, e ela me fez careta. –Dois pedidos saindo. – meu pai falou como se tivesse em algum restaurante, e ele fosse o garçom. Do jeito que ele cozinha, ele ganharia o cargo de chefe de cozinha. – Um Big Mec com tudo que tem direito, e uma Coca-Cola grande. – ele pôs o prato com o lanche a mesinha de centro, que ficava perto do sofá onde estávamos sentados. – E um Cheeder com muito cheeder – repetiu as minhas palavras ao pedir meu lanche, e eu ri – como a senhora pediu, e uma Coca grande. –Muito obrigada, senhor. – falamos juntas. Ele soltou um sorriso simpático e trouxe a pesada mesa – para um humano - para mais perto de nós duas, assim a gente tendo facilidade para pegar os lanches. Quando mordi um pedaço, minha boca se encheu de água. Estava melhor do que eu pensei. Melhor do que no estabelecimento que vende. O telefone tocou, e eu estava mais perto do aparelho, me estiquei e atendi. –Residência dos Cullen. – falei ao telefone. –Carlie. – a voz do meu avô falou do outro lado da linha. Não sei se ouvi direito, mas sua voz parecia aflita, ou apenas era a seriedade de um médico profissional. – Tenho uma coisa para te contar, mas não é nada animadora. –O que foi? – perguntei me levantando, começando a ficar preocupada. – Aconteceu alguma coisa? Alguém que eu conheço se feriu? –Infelizmente sim. – ele respondeu, parecendo triste por isso. Por conta disso, o desespero me tomou conta. –Então fale de uma vez...! – minha frase se interrompeu no meio. –O Derek... –O que aconteceu com o Derek? – o interrompi. –O que houve com o Derek? – Ness me perguntou preocupada, e em instantes estava ao meu lado. –Ele sofreu um acidente de carro e está em estado grave. Ele chegou há alguns minutos ao hospital e cuidei dele. –Mas? – o incentivei a continuar, controlando meu medo. –Mas o estado dele é muito delicado. É possível que ele não resista aos ferimentos. O ar me faltou quando ouvi o que ele disse. Derek não podia morrer! –C-como assim? Ele não tem carro, como ele sofreu esse acidente? –Ele estava saindo de algum lugar, e quando foi atravessar a rua, um carro desgovernado o atropelou. Pelo menos foi isso que me disseram. –Eu-eu estou indo aí agora. Não perdi tempo me despedindo, rapidamente desliguei o telefone e me virei. Todos estavam explicitamente preocupados. –Vamos, pessoal. – mamãe disse, urgente. - Edward está tirando o carro da garagem. Vocês vão com ele, eu vou no carro da Ness. Sem perder nenhum segundo, saímos de casa em passos rápidos. O volvo prateado já estava nos esperando, o motor ligado. Entramos e nos sentamos em qualquer lugar. Assim que a última porta foi fechada, meu pai arrancou o carro dali. A cada segundo que se passava, parecia que aumentava mais ainda o tempo de demora. Felizmente, meu pai foi bastante rápido e chegamos ao hospital em alguns minutos. Antes que o carro estivesse completamente parado, abri a porta e saí. Rapidamente, entrei no hospital sem cumprimentar ninguém. Perguntei a recepcionista onde era o quarto dele, e ela me informou. Quando cheguei, fiquei apavorada quando vi ser a UTI. Ness, Jacob e Seth, meu pai e minha mãe estavam atrás de mim. –Vovô, como ele está? – Ness perguntei aflita. –Querida, sinto muito dizer isso, - ele colocou as mãos solidárias em nossos ombros enquanto dizia uma das piores coisas que já ouvi – mas ele tem poucas chances de vida, e há muito pouco que possamos fazer. Soluços involuntários escaparam de minha boca. Braços quentes me envolveram, e me deixei cair em pranto entrecortado de soluços. Renesmee estava no mesmo estado que eu. Derek era importante demais para perdemos. –Precisamos ligar para seus pais. – mamãe falou. –Eu sei. – sibilei. – E também sei de outra coisa. Mamãe! Salve-o do nosso jeito. – falei num tom autoritário. Senti que todos me olhavam com surpresa. –Derek não merece essa vida. –E ele merece morrer? – perguntei, jogando sujo. –Eu não sei se posso me controlar. – ela disse. –Eu sei que pode. – Ness interferiu. –Bells, você é forte. – Jacob se intrometeu. – Você vai conseguir. Eu não podia perder Derek. Seria um extravio muito nocivo em minha vida e da minha irmã. Ele era muito importante para nós duas. –Mamãe, por favor, você é forte. – incentivei, e minha voz saiu implorando. – Você vai conseguir. Confiamos em você. Ela olhou para o meu avô, parado perto da maca onde meu melhor amigo estava estirado e inconsciente, com poucas chances de sobrevivência. Ele imediatamente viu seu olhar, e assentiu para ela, também dando confiança para que ela o salvasse. –Temos que leva-lo daqui, então. – ela cedeu. –Vou entrar no sistema do computador. – papai falou. – Tem que manter seu coração batendo. Não faça nada antes que eu chegue lá. Leve-o para casa de Esme e Carlisle. Eu sorri abertamente, ficando muito aliviada de ela ter se rendido. –E quanto aos seus pais? – Ness perguntou. Papai deu de ombros. –Apenas temos que torcer para que os pais dele sejam tão calmos como fora Charlie quando você virou recém-criada. Ele estará partindo para a faculdade, de qualquer modo. Nessie e eu não pudemos deixar de sorrir. Derek iria se juntar a família. * * * Já havia passado quatro horas desde que viemos do hospital. Meu pai achou melhor nos deixar longe durante a transformação de Derek. Eles montaram uma pequena sala com equipamentos médicos na casa dos meus avós para deixar Derek. Ele devia estar agonizando de dor nesse exato momento. –Carlie, se acalme. – Jacob pediu pela trigésima quarta vez. Ness estava encolhida em seus braços, ambos sentados no sofá. Seth também estava ao lado deles, mas seus olhos não saiam de mim por nenhum segundo. Eu andava de um lado para o outro pela sala, aflita pelo meu amigo futuramente vampiro. –Lembre-se de que a ideia de ele virar um vampiro foi totalmente sua. –Jacob, cala a boca! – rosnei, me virando para olhá-lo. – Só porque fui eu quem sugeriu que ele fosse transformado, não quer dizer que eu não possa ficar preocupada. –Preocupada com o que? Em três dias, ele vai se tornar um sanguessuga, e vai ser imortal. Com o que tem que se preocupar? –Talvez com o fato de que se você ficar fazendo pouco das coisas, ele ficar furioso com você e avançar nesse seu pescoço! –Que horror, Carlie. – Ness me repreendeu. –Então peça para o seu marido tomar conta da vida dele! –Carlie, relaxa. – Seth pediu quando me viu se alterando. Respirei fundo e pensei direito. Eu devia parar para pensar nas coisas que eu falaria antes mesmo de falar, pois quando eu ficava nervosa, aflita, ou coisa parecida, eu descontava no primeiro que aparecesse ou que tentasse conversar comigo. –Tem razão. Desculpe-me, Jake. –Deixa pra lá. – ele disse. – Venha. Sente aqui e assista para tentar relaxar um pouco. Segui o que ele me pediu. Derrotada, me sentei ao lado do meu marido, me enrolando em seus braços acolhedores. –Não se preocupe com ele, meu anjo. – sussurrou Seth. Sua voz era tranquilizante. Era o mesmo efeito de tomar algum calmante quando se está estressado ou aflito, como eu estava. – Ele vai ficar bem. Você vai ver. Assenti, para deixá-lo mais sossegado. Meu celular tocou, e o peguei em meu bolso. Olhei no identificador de chamadas e marcava número desconhecido. Confusa, atendi. –Alô? – falei. –Carlie, Carlie. – uma voz fina e feminina falou devagar, como se tivesse zombando de algo. Eu desconhecia aquela voz. – Soube do acidente do seu amiguinho. É uma pena, não é? –Quem está falando? – perguntei, ficando mais confusa. –Não está reconhecendo minha voz, sua bobinha? – ela zombou. Olhei para os três ao meu lado, que me olhavam curiosos. E também tinham um vinco de preocupação em suas testas. –Quem é você? – perguntei novamente. –Adivinhe. – ela falou simplesmente, me deixando na mão. Fiquei em silêncio, tentando assimilar a voz. De onde será que ela me era familiar? Por mais que eu tentasse me lembrar de onde eu ouvira, não conseguia. Meu cérebro não queria me ajudar. –Burra como sempre, não é? – a voz tornou a falar. Agora parecia irritada, furiosa. – Sabe o que é engraçado? Eu nunca me esqueci daquele dia que você me humilhou na frente de todo mundo. Um coração congelou quando veio a minha mente finalmente. Era Tifanny. Ela me provocou e eu a humilhei quando estávamos em La Push. –Sempre que eu me lembro desse dia, me dá uma sede de vingança que você não vai acreditar. – ela disse, baixinho. –Carlie, desligue esse celular. – Seth disse. Mas ao invés de ele esperar eu fazer, ele mesmo esticou a mão para tirá-lo de mim. –É melhor não fazer isso. – ela ameaçou. Ele ouviu a ameaça em sua voz e recolheu a mão lentamente, relutando. –Foi você quem fez aquilo com Derek, sua desgraçada? – minha voz se converteu em raiva quando me lembrei do que aconteceu com ele, e que poderia ser culpa dela. –Não. Por mais que eu quisesse destruir alguém da sua família ou algum de seus amigos para te atingir, não fui eu. Mas eu apenas vi quando aconteceu. Quando cheguei perto dele, o cheiro do sangue dele me inebriou... –Você não seria capaz de fazer isso! – gritei, ficando fora de controle. –Você quer apostar quanto? –Você não vai mais poder machuca-lo. Ele será um vampiro dentro de alguns dias, sua infeliz. –É melhor você medir suas palavras para falar comigo, sua pirralha nojenta! Seth rosnou pelos nomes que ela me chamou. –Como você achou meu número? –Isso não te interessa. – ela se recusou a falar, nem dando importância para as minhas palavras. –O que você quer? – falei perdendo a paciência. Mantenha a calma, Carlie. Sua raiva pode atiçar a dela. Renesmee me alertou silenciosamente. –Só liguei para avisar para você ir se preparando para o futuro. Ele não estará muito ao seu favor e da sua família medíocre. –Eu já disse para você não abrir essa boca imunda para falar da minha família, sua ordinária! –Carlie, Carlie. Minha querida Carlie. Foi exatamente essa sua atitude que atiçou minha raiva, sua mestiça nojenta. Seth, com raiva dela me ofendendo, ia falar algo. Mas levantei uma mão, o parando. Não queria que ele também fizesse com que ela sentisse mais raiva do que já estava por minha causa. –Bom, era só isso mesmo. Eu te desejo todo azar do mundo para você e sua família. –Eu desejo o mesmo para você também, sua idiota desgraçada! E desliguei. Respirei fundo, tentando me acalmar. Eu não estava com raiva, mas sim com medo. Assim que o telefone fora desligado, Seth estava com os braços a minha volta, tentando me deixar tranquila. Mas nem ele estava assim. –Busque um copo com água para ela. – ele pediu para minha irmã ou Jacob. –Seth, eu-eu estou com t-tanto m-medo... –Shhhiiiii! – ele sibilou suavemente. – Ela não vai fazer nada com você. Eu não vou deixar. Os soluços entre cortados continuavam saindo de meus lábios incontrolavelmente. De novo ela voltou para atormentar a minha vida. Ness apareceu com um copo d’água como Seth pediu. –Aqui. Bebe, Carl. Isso. Bebe mais. Isso. – ela pegou o copo de volta quando parei de beber e me viu mais calma. –Ness, Carlie, o que houve aqui? – a voz do meu pai adentrou em casa. Sequei rapidamente as lágrimas, mas foi inútil, já que ele estava a minha frente num passe de mágica. – O que houve aqui? – ele repetiu. –Tifanny achou o número dela e ligou, a ameaçando. – Jacob explicou antes de qualquer um. –Aquela vampira que apareceu em Nova York, que estava com os Volturi? Assenti. –Vem cá, querida. – ele me puxou delicadamente dos braços de Seth e me fechou no círculo dos seus. –Pai, eu to com medo. – falei baixinho, e minha voz vacilou. –Ela não vai chegar perto de você, meu amor. – ele falou com a sua voz aveluda e calorosa. Eu confiava nas palavras dele, mas tinha uma hora que eu ia estar sozinha, e ela poderia me pegar. O meu maior medo seria perder o bebê. Depois disso, os dias se passaram rápido, até que Derek parou de queimar por causa do veneno. –Tirem elas daqui! – meu pai gritou do segundo andar. Um vulto correu escada a baixo, mas antes que fosse em nossa direção – minha e da Ness – três vampiros estavam o segurando. Surpreendi-me quando reconheci ser Derek. Ele estava bem diferente. Mais alto e musculoso. Talvez esse fosse o seu `` dom ´´ de vampiro. Mamãe se agachou a sua frente ao mesmo tempo que ele a empurrava contra a parede, a deixando em migalhas. Engasguei com o que vi. Mas o que me assustou foi que ele parecia querer avançar em nós duas. Ele lutava contra os vampiros que o seguravam. Nos olhava selvagemente. –Tirem-nas daqui! – meu pai falou novamente, aparecendo nas escadas. –Derek, se acalme. Somos nós, Ness e Carl. – falei dando apenas alguns passos em sua direção cautelosamente, mas Seth me segurava pela cintura. Olhei em seus olhos para mostrar que era eu, uma de suas melhores amigas. Ele rosnou para mim, dando a entender que ele não queria saber quem era. Apenas queria nosso sangue. Eu fiquei sem reação diante daquilo. –Venha, Carl. – Seth me puxou para fora, e Jacob puxou Ness junto a ele. Minha mãe vinha atrás da gente. De repente Ness se debruçou sobre uma lixeira de um vizinho e colocou tudo – ou nada – para fora. Aquilo atiçou algo em minha barriga. Deu tempo de espera-la sair para ser minha vez. Seth tirou sua camisa e me deu para limpar a boca. E o fiz, depois devolvi. Ele fez uma careta e a jogou na lata de lixo. Ela nos levou até em casa. –Por quanto tempo ele vai ficar assim? – perguntei assim que atravessamos a porta da frente. –Não sabemos dizer, filha. Com cada vampiro é diferente. Derek parece que vamos ter um pouco de trabalho. Ele está louco, descontrolado. Ele deve ficar longe de qualquer humano até se acalmar. Suspirei. Era muito doloroso ver meu melhor amigo nessa situação. E ainda saber que fui eu quem o colocou nisso. Eu quase caí sobre meus joelhos, mas as mãos de Seth e minha mãe estavam em mim antes que isso acontecesse. –O que foi? – mamãe perguntou. –Eu o perdi. Derek se foi. Eu devia ter o deixado morrer. O que eu fiz? – chorei, e enterrei meu rosto entre minhas mãos, nos meus soluços. A culpa era exclusivamente minha, pois eu quem deu a ideia de transformá-lo. –Calma, Carlie. – Renesmee tentou me confortar. – Ele vai ficar bem. –Sabíamos que seria difícil. – mamãe ressaltou, afagando meu cabelo. – Ele vai ficar bem logo. Notas finais do capítulo Desculpem pela demora!! Mas minha vida está super corrida! Bem, espero que gostem, flores. Bjss Hey! Que tal deixar um comentário na história? Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Irmã De Renesmee - Segunda Temporada" morrer! Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta. Voltar para o capítulo anterior Seguir para o próximo capítulo Opções da História Versão para Impressão
Posted on: Fri, 06 Sep 2013 18:24:12 +0000

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