Clinton fez palestra de uma hora e meia para cerca de seis mil - TopicsExpress



          

Clinton fez palestra de uma hora e meia para cerca de seis mil contadores e chegou a dizer que o Brasil é um país “quase perfeito”. “Vocês tiveram a sorte de ter três bons presidentes em sequência”, disse, afirmando que Fernando Henrique Cardoso criou as condições para o Brasil começar a crescer e que Luiz Inácio Lula da Silva fortificou a economia. Sobre a atual presidente, Dilma Rousseff, declarou que ela tem feito “um bom trabalho”, apesar as crises internacionais. Desde que deixou a presidência dos Estados Unidos, em 2001, Clinton tem comandando uma verdadeira cruzada em defesa das fontes alternativas de energia e, em Belém, levantou mais uma vez a bandeira da sustentabilidade. “Nós nunca nos perdoaremos e o mundo não será um lugar bonito daqui a 50 anos, se não encontramos uma maneira de nos desenvolver sem reduzir as emissões de carbono”, disse, afirmando que não há como manter o atual modelo de desenvolvimento “sem consequências desastrosas”. Trilhões e trilhões do PIB podem se perder por catástrofes naturais. A temperatura do planeta está aumentado e, na primeira década deste século, gastamos três vezes mais para reconstrução de áreas devastadas por destrates naturais do que na década de 80”. O ex-presidente americano citou o exemplo da China, que tem crescido a índices impressionantes, mas enfrenta problemas como a seca no Rio Amarelo, o segundo mais importante do país. Também falou dos altos índices de poluição na capital chinesa.Lembrou que o Brasil tem investido em hidrelétricas que são fontes de energia relativamente limpas, mas ressaltou que por alguns anos usinas localizadas em rios que banham a floresta tropical podem ter impacto grande sobre a biodiversidade. Por isso defendeu estudos detalhados sobre os custos e benefícios de fontes alternativas, como solar e eólica. “Se pudesse dar apenas uma recomendação, seria a de que é preciso fazer estudos sérios do quão rápido podemos nos mover em relação a esses modelos (de energia alternativa)”. Clinton defendeu que o cálculo leve em conta as chamadas externalidades dos modelos tradicionais antes de classificar as alternativas como não competitivas. Destacou que modelos tradicionais recebem subsídios dos governos e que por isso podem parecer mais viáveis.
Posted on: Tue, 02 Jul 2013 01:54:32 +0000

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