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Como já tem se falado bastante no caso, vai aqui uma breve listinha de problemas (pequenos, vê-se), que a monstruosidade diplomática-gerencial do governo conseguiu produzir: 1- Patrocínio a ditadura: O governo cubano é ditatorial. E é ao governo que o Brasil irá pagar o “salário” dos médicos que vierem para cá. O Brasil pagará R$ 10 mil por cabeça, mas sabe-se lá quanto disso chegará aos profissionais. O resto servirá para patrocinar a permanência dos heróis da revolução no poder. 2- Ideologia: Com a trapalhada que armou, o governo brasileiro só vai dar motivo para que se diga que está se aproximando da esquerda mais atrasada do continente. Não dá para dizer que é a mais atrasada do mundo porque a Coreia do Norte está aí para desmentir. 3- Jurídico: Há uma afronta à própria Constituição brasileira, que não tem qualquer previsão da contratação de um governo estrangeiro como se fosse uma empresa terceirizada. Além disso, rompe-se com o princípio da isonomia. Os médicos brasileiros ganharão mais do que os cubanos. Milhares de médicos serão bem pagos para trabalhar no Brasil. Nenhum deles é cubano. 4- Humanitário: Os médicos que virão para cá não poderão trazer famílias, não poderão se casar aqui, não poderão sair do país sem permissão. Serão servos da gleba em pleno século 21. 5- Diplomacia: E se um cubano pedir asilo político aqui? Será tratado como os boxeadores que o Brasil prendeu enquanto tentavam fugir de uma ditadura? Lógico que Cuba deverá mandar só gente com família lá, transformando-os em reféns que precisam voltar. Mas, mesmo assim: corre-se o risco. 6- Incompetência passada: O governo pode alegar que demoraria demais criar novos cursos e esperar que o pessoal se form. Por isso a necessidade de trazer gente emergencialmente. Ótimo. Mas o PT não está há dez anos no poder? Já podia ter formado cinco turmas de médico em qualquer faculdade fundada em 2003, após a vitória de Lula. 7- Incompetência presente: Tem de haver uma solução melhor para o problema mesmo agora. Se o governo não achou, problema dele. 8- Atendimento: Os médicos não falam português e não terão intérprete. Trabalharão nas áreas mais carentes do país, onde dificilmente alguém falará espanhol. Que beleza! 9- Revalida: Os médicos cubanos não passarão por nenhuma validação de seus diplomas e podem não ter a mesma competência dos formados aqui. Tratamento de segunda mão para os mais pobres? 10- Sindical: Os cubanos não têm diploma brasileiro, são pagos pelo governo cubano e virarão uma categoria à parte. Terão direito a se sindicalizar? Se quiserem algo do governo cubano (um aumento no porcentual do repasse dos R$ 10 mil, por exemplo), que lado o governo brasileiro tomará? Fonte: gazetadopovo.br/blogs/caixa-zero/29550/
Posted on: Mon, 02 Sep 2013 09:46:56 +0000

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