Como o Cânon das Escrituras foi Escolhido? Outro ponto de atrito - TopicsExpress



          

Como o Cânon das Escrituras foi Escolhido? Outro ponto de atrito está no Cânon das Escrituras. Os críticos da Palavra costumam dizer que a Igreja escolheu os livros da Bíblia conforme lhe convinha e com relativa facilidade. Isso é verdade? Segue um breve estudo que esclarecerá melhor essa questão - tire as suas próprias conclusões. Cânon é a expressão que se usa para determinar a lista de livros que possuem credibilidade suficiente para entrar na Bíblia. Os judeus, por seu amor pelas Escrituras, sempre foram muito cuidadosos na análise e seleção, com base em tradição e história, dos livros do Antigo Testamento. Os cristãos, com base nas perseguições e heresias, logo viram ser necessário selecionar o que merecia credibilidade ou não, a fim de proteger os fundamentos da fé e fazer valer o martírio: ninguém queria morrer por causa de uma carta ou livro mentiroso. Há evidências de um cânon do Antigo Testamento anterior a 150 a.C. Somente em 1546 d.C., com base no Concílio de Trento, na Contrarreforma, é que a Igreja Romana incluiu os famosos apócrifos do Antigo Testamento de sua bíblia, destoando daquilo que os próprios judeus definiram na Antiguidade. Por que Confiar na Bíblia?, Amy Orr-Ewing, pgs 69 e 71. Sabe-se que no século V a.C., o Pentateuco –cinco primeiros livros do Antigo Testamento- estava completo e era reconhecido por todos os judeus. Também se sabe que por volta de 165 a.C. foram acrescidos ao Pentateuco os Profetas e os Escritos (Históricos e Poéticos). Com reconhecimento geral da parte dos judeus, o cânon do Antigo Testamento foi finalmente oficializado no concílio de Jâmnia, em 85 a.C. Fonte: Os Cristãos, Tim Dowley, Edit. MartinsFontes, pg 19-21. Dessa forma, quando a Igreja surgiu, já podiam usufruir do mesmo Velho Testamento que nós. Do livro Origem, Confiabilidade e Significado da Bíblia, Wayne Grudem, C. John Collins e Thomas R. Schreiner, Edit. VidaNova, 2013, pg 103: uma antiga tradição judaica, juntamente com outras fontes, afirmam que o povo judeu acreditava que a voz profética havia cessado após a morte de Ageu, de Zacarias e de Malaquias, dando a entender que o cânon do Antigo Testamento já estava fundamentalmente definido por volta de 300 a.C. As fontes que isso afirmam são: Toseftá, Sotah 13:2; Talmude babilônico, Sotah 48b, Sanhedrin 11a, Baba Bathra 12a; Seder Olam Rabbah 30; Talmude de Jerusalém, Taanith 2:1; 1 Macabeus 9:27; Baruque 85:3. A definição do cânon do Novo Testamento passou por um processo relativamente longo. Os critérios foram: autoria apostólica –ou de relação estreita com os mesmos-, conteúdo coerente com o restante das Escrituras e com qualidades úteis, largo uso e circulação –testados na prática- e, por fim, a aceitação da própria Igreja. O fato é que, antes mesmo de haver uma definição clara de quais livros deveriam entrar no cânon do Novo Testamento, a maioria dos cristãos já entrava em consenso sobre o que era de procedência divina e o que não era, de modo que a lista dos 27 livros do Novo Testamento já estava predefinida pelo uso e admiração geral – os concílios que definiram o cânon, na verdade, apenas oficializaram o entendimento comum. Fonte: Por que Confiar na Bíblia?, Amy Orr-Ewing, pg 68. - O texto ainda não terminou, leia-o por completo no link que segue: entreomalhoeabigorna.blogspot.br/2013/07/como-o-canon-das-escrituras-foi.html
Posted on: Tue, 27 Aug 2013 01:43:56 +0000

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