Curitibanos não querem mais trabalhar sábado e domingo. Com - TopicsExpress



          

Curitibanos não querem mais trabalhar sábado e domingo. Com taxa baixa de desemprego, pequenos comércios e grandes redes de supermercados têm dificuldade para encontrar funcionários com disponibilidade Há cerca de dois meses, os moradores da região do Bom Retiro acostumados a comprar pães e bolos para o café de domingo fresquinhos na Padaria De Fátima (Rua Nilo Peçanha, 2.974), tiveram que mudar a rotina do fim de semana. Por dificuldades de conseguir funcionários dispostos a trabalharem no domingo, restou a opção de fechar as portas neste dia e seguir com o funcionamento apenas de segunda-feira a sábado. “Mesmo oferecendo bônus de R$ 200 para os funcionários pontuais e um salário de R$ 950, valor acima da média do mercado, não conseguimos manter a padaria aberta aos domingos”, explica a proprietária da panificadora, Ana de Fátima Santos. Ela relata que, quando era o pessoal do balcão que faltava era mais simples de contornar a situação, mas volta e meia faltava o padeiro e o confeiteiro. “E como lá atrás era só o meu marido, que é padeiro, e substituía quando um deles faltava, chegou uma hora que não deu mais. Ele não tinha folga nunca”, conta Ana. “Ou fechávamos aos domingos ou ele iria ficar ainda mais doente”, resumiu. A história de Ana, da Panificadora De Fátima, não é um fato isolado para os empresários que trabalham em setores que, para atender a demanda e se manter no mercado, precisam abrir aos domingos, feriados e em horários ampliados. Quem trabalha com o setor de alimentos é que têm enfrentado maiores problemas na hora de contratar funcionários em Curitiba. A prova deste cenário está diariamente estampada na página do Sistema Nacional de Emprego (Sine). No dia 16 de julho, por exemplo, o setor de alimentos dominava as ofertas da Agência do Trabalhador de Curitiba. Das 5.522 vagas, o maior número isolado de vaga era para auxiliar de cozinha, com 180 postos, seguido de cozinheiro geral (99), padeiro (54), auxiliar de padeiro (42), confeiteiro (24), atendente de balcão (149), atendente de bufê (19), atendente de lanchonete (154), chapeiro (54), saladeiro (81) e salgadeiro (32). Outro segmento que sofre com o mesmo problema é o de supermercados. Na mesma data havia a oferta de 72 vagas para fiscal de loja, 5 para gerente, 123 para repositor de mercadoria e 155 para caixa de loja. Angela Carstens, coordenadora de Intermediação de Mão de Obra da Agência do Trabalhador de Curitiba, atribui esse cenário ao mercado de trabalho no Paraná, classificado como de pleno emprego. Ela explica que como a oferta de emprego é grande, em contraponto ao nível baixo de desemprego, temos uma grande rotatividade de trabalhadores. Bem Paraná | 05 de agosto de 2013
Posted on: Tue, 06 Aug 2013 17:49:44 +0000

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