De: Julio Cesar Macedo Amorim < Um Programa Nota Dez! Ao - TopicsExpress



          

De: Julio Cesar Macedo Amorim < Um Programa Nota Dez! Ao assistir a alguns telejornais sanguinolentos, vejo que um dos programas do Governo Lula já faz parte da vida nacional. Nessas reportagens o programa é citado por ricos e pobres como um programa eficiente e rápido, principalmente nas grandes cidades. Não podemos esquecer dessa conquista e que ela se iniciou no Governo de Lula. Em 2003 foi criado o SAMU, baseado no Programa Resgate, implantado por Patrus Ananias quando foi Prefeito de Belo Horizonte pelo PT. O SAMU não é apenas um Programa de Entrega de Ambulância. Suas ambulâncias possuem Centrais Reguladoras que detectam de antemão onde há uma vaga na rede pública de hospitais, não precisando perder tempo à procura de hospitais disponíveis, o que é de fundamental importância nas grandes cidades em que o deslocamento é dificultado pelos congestionamentos de trânsito. São Paulo não põe um centavo no SAMU/192 por Conceição Lemes – adaptado do blog do Azenha SAMU é a sigla do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, programa criado em 2003 pelo governo federal. O SAMU atende o usuário na residência, na via pública e no local de trabalho. “No Brasil, havia municípios que dispunham de alguns serviços para atender emergências pré-hospitalares”, afirma o médico Clésio Mello de Castro, coordenador geral de Urgência e Emergência, do Ministério da Saúde. “Porém, com o programa do SUS [Sistema Único de Saúde], destinado a 100% da população, esse atendimento só passou a existir há sete anos, quando o SAMU foi criado.” Através do telefone 192, o socorro chega onde o usuário está. A ambulância é a vitrine do SAMU. É a parte mais visível, a que se vê nas ruas. São 1.521 em 1.286 municípios já atendidos pelo programa. Dependendo da área, há também motos, lanchas e helicópteros. O SAMU alcança 106 milhões de brasileiros. Região Sul: 17.221.962. Nordeste: 26.179.381. Centro Oeste: 10.407.577. Sudeste: 45.371.427. E região Norte: 6.550.451. Acre, Distrito Federal, Goiás, Sergipe, Santa Catarina já têm 100% de cobertura. É provável que ainda em 2010 se torne também universal nos estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. “O financiamento do SAMU é tripartite: 50% vêem do governo federal, 25% do estado e outros 25% do município”, expõe Castro. “A participação dos três entes da federação dá mais sustentabilidade ao programa, facilita a sua manutenção e ampliação e possibilita atendimento adequado.” Supondo que o custo anual seja de 50 milhões. À União cabem 25 milhões, ao estado, 12,5 milhões e aos municípios, outros 12,5milhões, divididos entre eles. Todos os estados – inclusive os do Norte e Nordeste — participam da divisão de contas, exceto um: São Paulo, até recentemente governado pelo presidenciável José Serra (PSDB), ex-ministro da Saúde do governo Fernando Henrique Cardoso. São Paulo não coloca um centavo no projeto SAMU. É a opção gestora adotada pelo estado. Portanto: 1) Todo o atendimento do SAMU em São Paulo, inclusive as ambulâncias, é custeado unicamente pelo governo federal e municípios. São 91 municípios e 32 centrais. 2) A conta dividida em dois fica então mais pesada para os municípios, que são obrigados a arcar com a parte que deveria ser do estado, aumentando os seus gastos. 3) Se São Paulo contribuísse com a porcentagem que foi pactuada, certamente a cobertura do SAMU no estado seria muito maior. “Não temos como obrigar o estado a investir no SAMU”, atenta Castro. “Porém, é responsabilidade dele também pelo pacto tripartite. São Paulo não está cumprindo o seu papel. Esperamos que reveja a sua posição, pois facilitaria a ampliação do SAMU no estado.”
Posted on: Sun, 09 Jun 2013 23:03:25 +0000

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