De Rodrigo Cafundó: Marketing Santista: O Santos (realmente) pode - TopicsExpress



          

De Rodrigo Cafundó: Marketing Santista: O Santos (realmente) pode mais. Realeza Santista, boa tarde. Aproveitando o slogan da primeira candidatura de Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro (LAOR) para a presidência do Santos Futebol Clube, começo a redigir o meu primeiro post neste espaço democrático. O Santos Futebol Clube é uma instituição centenária repleta de glórias, ídolos e grandes oportunidades de marketing. Infelizmente, acredito que o clube pouco utiliza o seu real potencial histórico (O Santos possui uma das mais belas e ricas histórias no futebol mundial) para a criação de ações, planos e programas que exaltem os feitos deste gigante do futebol. Após o surgimento dos novos Meninos da Vila (Geração de 2002, mais conhecida como a era de “Diego e Robinho”), o clube não se preparou adequadamente para explorar ao máximo o potencial de consumo e identificação da marca junto aos seus públicos de interesse. Todos os torcedores Santistas sabem que na gestão do Presidente Marcelo Teixeira, pouco (ou quase nada) em termos de planos de marketing foi realizado na Vila Belmiro. Exceção para a criação dos excelentes mascotes “Baleião e Baleinha” que até hoje fazem sucesso entre os torcedores do Santos e de outras agremiações, além é claro, da construção do Memorial das Conquistas e uma campanha que visava unir clube, atletas e torcida para a permanência da equipe na elite do futebol nacional. Com a chegada de um novo grupo ao comando do clube, acreditava-se num discurso de profissionalismo, gestão corporativa e resultados expressivos alcançados pelo Departamento de Comunicação e Marketing. Após três anos e meio de gestão, acompanhamos alguns acertos na gestão comunicacional. Tivemos a Santos TV, um dos maiores e mais acessados Canais Oficiais de Clubes no mundo, algumas (poucas) ações isoladas no ano do seu centenário, sendo que o trabalho do artista Paulo Consentino, que retrata a gloriosa história do clube nos muros do CT Rei Pelé, e o aumento das receitas do clube, aparecem como o grande acerto do marketing Santista na atual gestão (Não citei o filme do Centenário Santista: 100 anos de Futebol Arte, afinal, o considero repleto de erros e referências desnecessárias). É pouco, Santistas. É pouco! Acertos apontados (caso eu tenha me esquecido de mais algum, por favor Santista, sinalize), irei enumerar os pontos falhos e, principalmente, as oportunidades desperdiçadas pelo clube. Santos e Nike: O que financeiramente pode ser encarado como um acerto, é na verdade, um grande erro estratégico. O Santos Futebol Clube comemorou o seu centenário sem uma linha exclusiva de produtos, muitos torcedores (me incluo nisso), ficaram aguardando a confecção de uma série de produtos alusivos aos cem anos do Santos Futebol Clube e se decepcionaram. Muito pouco, quase nada foi produzido pela fornecedora de material esportivo. Não haviam blusas, peças comemorativas, bonés, bandeiras, camisas de treino, passeio, viagem. Nada! Uma das maiores reclamações dos Santistas de todo o Brasil, era a de que os produtos do clube demoravam para chegar às lojas (quando chegavam) e, neste momento, em Agosto de 2013 o Santista ainda não encontra (nas lojas da sua cidade e nas lojas oficiais), produtos do Peixe e a sua distribuição, acreditem, piorou em comparação a antiga fornecedora do clube. Não estamos presentes nas grandes lojas de departamentos, não temos representatividade no interior do Estado de São Paulo (nem vou comentar sobre as demais regiões do país e no exterior) e pasmem, a equipe profissional (também não citarei as categorias de base), não recebe os materiais atualizados de sua fornecedora. Que contrato, hein? Possuímos, além de uma excelente imagem institucional, grandes momentos que poderiam, perfeitamente, agregar muito valor à marca do clube, e que também são pouco (ou mal) exploradas: Pelé (Rei do Futebol); Time dos Sonhos 60 (Década de ouro do futebol mundial); Primeira geração de Meninos da Vila 1978; Testemunhas de Giovanni; Segunda geração de Meninos da Vila 2002; Terceira geração de Meninos da Vila 2010; Ídolos carismáticos; Resgate Histórico (para que as gerações futuras não percam o vínculo com as conquistas do passado). Santistas, sei que já me estendi bastante, mas como profissional da área de comunicação, fico intrigado em pensar nos reais motivos que levam os nossos profissionais de marketing a não potencializar (e traduzir em receita, aumento de torcida, novos sócios e representatividade mundial) as oportunidades descritas acima. Poderíamos criar inúmeras ações e campanhas com os tópicos aqui expostos. Falta visão? Boa vontade? Ou é incompetência mesmo? Enfim, nas próximas postagens irei detalhar algumas ações de marketing que poderiam ser utilizadas pelo glorioso alvinegro praiano mas, antes de encerrar, deixo aqui o meu repúdio a não utilização de todo o potencial de marketing que possui o ídolo Neymar. O Santos não soube extrair ao máximo a sua capacidade, seu carisma, seu apelo em todo o globo. Triste. Mas isso, Santistas, é uma história para um outro post. “Nascer, viver e no SANTOS morrer. É um orgulho que nem todos podem ter”.
Posted on: Wed, 28 Aug 2013 02:26:22 +0000

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