"Devido a esse jogo de interesse político, as “Revoluções” no Brasil, iniciadas por correntes políticas radicais com forças representativas da classe média e populares foram sempre contidas, dominadas e submetidas à vontade e ao poder de governantes dissidentes da classe dominante. Buonicore (2009, p. 155) afirma que: “[...] Foi assim no processo de Independência, na Abolição da escravidão, na Proclamação da República e na “Revolução” de 1930. Isso porque, os governantes diante da organização do povo e de seus anseios pela liberdade, temendo êxito por parte destes, apropriavam - se de suas ideias e falseavam uma “revolução”. Sobre isso, Buonicore (2009) diz que Antonio Carlos, governador de Minas Gerais, que participara da liderança do Movimento em 1930, em seus discursos já anunciara: “façamos a revolução antes que o povo faça”. Por isso, apesar destas ações terem alcançado certo impacto positivo para a evolução da sociedade brasileira, acabaram por impedir a plena realização dos ideais revolucionários da época." (Ira Sousa) (trecho retirado do meu Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, 2012, p. 24. A PARTICIPAÇÃO DISCENTE NA POLÍTICA DA FACULDADE DE PEDAGOGIA DA UFPA CASTANHAL, apresentado à banca examinadora da Faculdade de Pedagogia do Campus Universitário de Castanhal da Universidade Federal do Pará E ainda hoje, tal conduta política é adotada pelos políticos brasileiros no poder, isso é facilmente perceptível nas ações de contenção do governo em relação ao MOVIMENTO SOCIAL que invadiu as ruas em muitas cidades do nosso país.
Posted on: Sat, 10 Aug 2013 20:48:36 +0000
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