DÓLAR VAI A R$ 2,25, MAIOR PATAMAR DESDE ABRIL DE 2009. REAL DEVE - TopicsExpress



          

DÓLAR VAI A R$ 2,25, MAIOR PATAMAR DESDE ABRIL DE 2009. REAL DEVE SEGUIR PRESSIONADO PELA DECISÃO DO FED DOS EUA. Nem mesmo as três atuações do Banco Central (BC), por meio de leilões de swap e de venda de moeda com recompra, conseguiu segurar o dólar nesta quinta-feira (20/06). A moeda norte-americana terminou o dia com forte alta ante o Real, de 2,45% no mercado à vista, cotada a R$ 2,2590. Este é o maior patamar de fechamento desde 1º de abril de 2009, quando a moeda foi cotada a R$ 2,2810. Novamente, a pressão de alta do dólar no exterior, em meio à perspectiva da redução da liquidez global, e a desconfiança dos investidores em relação ao Brasil motivaram o movimento. Assim como o Real, outras moedas de mercados emergentes estão despencando frente ao dólar, enquanto os juros dos títulos do Tesouro dos EUA continuam avançando. O comunicado da reunião do Federal Reserve (Fed) e a entrevista do presidente da instituição, Ben Bernanke, colocaram os investidores em pânico com a perspectiva, cada vez mais concreta, de menos estímulos do banco central norte-americano. Assim, a fuga do risco provocou uma forte saída dos investidores dos mercados emergentes. No México, a moeda norte-americana atingiu os níveis mais altos ante o peso desde agosto do ano passado, apesar da estreita correlação econômica do México com os EUA e da expectativa por reformas domésticas no país. O peso mexicano já recuou 12,5% frente ao dólar nas últimas seis semanas. O Real, que atingiu a mínima em quatro anos ante a moeda norte-americana, já caiu 17,0% desde que atingiu, em março, o seu pico de 2013. Na Colômbia, o peso caiu ao menor nível frente ao dólar desde dezembro de 2011. A taxa de câmbio se aproxima do importante nível psicológico de 2.000 pesos por dólar, que não é registrado há dois anos e meio. Agora, o peso mexicano acumula perda de 9,0% frente ao dólar no acumulado de 2013, revertendo quase toda a alta registrada em 2012. O movimento nos mercados emergentes globais já foi bem severo, mas ainda há reflexos consideráveis pela frente. Os indícios de menor crescimento no mundo, principalmente na China, e a gradual retirada prevista para o programa de estímulos do Fed devem provocar uma era de desempenho ruim dos mercados emergentes. O principal motivador desse movimento é a alta nos juros dos Treasuries e os países com déficit em conta corrente terão ainda mais problemas do que os demais, caso do Brasil. No entanto, alguns países poderão se recuperar devido a políticas sólidas e a um desempenho melhor do que outros emergentes. Fontes: Agência Estado e Reuters. Adaptado e revisado por Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica.
Posted on: Thu, 20 Jun 2013 21:08:25 +0000

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