EU E O LIMA BARRETO (PARTE 12) Naquele mesmo texto acima - TopicsExpress



          

EU E O LIMA BARRETO (PARTE 12) Naquele mesmo texto acima referido, “Uma Coisa Puxa a Outra... – I”, escreveu Lima Barreto: “Via o Antônio, via o meu amigo Castro Lopes, via o estimável J. Brito, via o meu amigo e antigo colega Júlio Tapajós falarem misteriosamente sobre a tal cousa de entender de teatro que fugi dele, como tenho fugido à mecânica e como ainda hoje fujo às ciências ocultas”. Já li alguns trechos de seus romances nos quais o escritor mulato denota conhecer alguns aspectos da magia popular sob a forma de feitiçaria e macumba, oriundas da raça negra. É claro que tinha tais noções, pois faziam parte da natureza do povo brasileiro. Entretanto, o ocultismo propriamente dito, de origem européia e oriental, não mereceu de sua parte uma atenção maior. Ele disse que “fugia” dele. Esta “fuga” passa uma impressão de “atração”. Se não o interessasse, ele simplesmente o ignoraria. E perante uma imensa obra literária e mundana a ser realizada, ele não poderia se dar ao luxo de enveredar por tão inusitado caminho. Nesta encarnação, criado numa cidade pequena e recebendo uma educação católica, cheguei a ter ânsias de entrar para a vida monacal, numa crise mística da primeira juventude. Entretanto, aos 19 anos, em julho de 1970, ao ler uma obra chamada “Ciência Esotérica”, contendo informações avançadas sobre ocultismo, percebi, perplexo, que JÁ SABIA tudo o que estava escrito, era só recordar. Foi o retorno ao Esoterismo, desta vez sem empecilhos e mergulhando de cabeça. O Conhecimento Sagrado, em todas as suas variantes, tornou-se para mim prioritário e dele jamais me cansei. Entretanto, resta-me ler ainda muita coisa do Lima Barreto, especialmente as suas crônicas e correspondências, além do Diário Íntimo, no sentido de encontrar mais informações sobre este assunto.
Posted on: Tue, 30 Jul 2013 11:41:30 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015