EU TENHO NOJO DE BOA PARTE DA IMPRENSA BRASILEIRA, PRINCIPALMENTE - TopicsExpress



          

EU TENHO NOJO DE BOA PARTE DA IMPRENSA BRASILEIRA, PRINCIPALMENTE DA REDE GLOBO. É NOJENTO VER MENTIRAS E MANIPULAÇÕES PARA DERRUBAR UM GOVERNO QUE ESTÁ PRINCIPALMENTE DO LADO MAIS FRACO - Q DE FATO DIMINUIU A DESIGUALDADE SOCIAL, A FOME E A POBREZA - SIMPLESMENTE POR CAUSA DE DINHEIRO E PODER. É TRISTE ISSO E CHEGA A CAUSAR INDIGNAÇÃO. TENHO VÁRIAS COISAS CONTRA A IGREJA UNIVERSAL E TAL, MAS UMA COISA EU JÁ PERCEBI, A REDE RECORD TEM SEDE DE JUSTIÇA E O DINHEIRO LÁ NÃO FALA MAIS ALTO. APOIO A RECORD E QUERO VER ELA COMPETIR PAU A PAU COM A GLOBO. "" Na última quarta-feira, o IBGE divulgou os resultados da sua Pesquisa Mensal do Emprego (PME) e, apesar de trazer boas novidades, foi apresentada pela mídia, a partir dali, como sendo ruim por o desemprego de junho deste ano ter sido 0,2 ponto percentual maior do que no mesmo mês do ano passado. Neste momento político em que os bons níveis de emprego e renda constituem o que impede Dilma Rousseff de perder ainda mais popularidade, essa distorção dos fatos não pode passar batida e, nesse aspecto, o governo viu a distorção sendo feita e, como de costume, não contestou. No sentido de fazer a sua parte no contraponto à desinformação, o Blog foi ouvir um dos economistas mais importantes do Brasil, o ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) doutor Marcio Pochmann. "" Blog da Cidadania – No contexto em que o nível de crescimento do PIB ou a inflação vêm sendo tratados pelo noticiário econômico como sinais de que a economia está afundando, a impressão que se tem é a de que, agora, o desemprego pode se juntar a esses outros “cavalos-de-batalha”. Ontem (25.7), editorial da Folha de São Paulo intitulado “Mudança de sinal” diz que essa “alta” constitui “Mais um sinal de esgotamento da política econômica do governo Dilma”. O senhor acha que é cabível uma conclusão como essa por conta de uma alta de 0,2% no desemprego de junho deste ano em relação a junho do ano passado? Marcio Pochmann – A prática de terrorismo midiático não é uma novidade no Brasil. Se nós voltássemos no tempo e tivéssemos a oportunidade de analisar as manchetes de jornal de 1953, 1954 ou de 1963, 1964, possivelmente encontraríamos similitudes em relação às notícias econômicas de hoje. Não há, a meu modo de ver, nada que possa apontar para um sinal – seja da inflação, seja do desemprego – comparável à crítica situação que vive os Estados Unidos, que vive a Europa, os quais têm, inclusive, adotado políticas econômicas que o Brasil adotou nos anos 1990 com resultados extremamente desfavoráveis ao conjunto da população. Essa prática de terrorismo vem sendo usada, recorrentemente, desde a virada do ano passado para este ano. O “descontrole inflacionário” no Brasil foi apresentado como uma verdade absoluta. De fato tivemos uma oscilação que acelerou a inflação por causa da safra agrícola e, como se vê, esse fenômeno vai sendo dissipado. Neste momento, há queda da taxa de inflação e, possivelmente, o Brasil vai fechar este ano – como aconteceu nos últimos dez anos – com ela dentro da meta estabelecida pelo Banco Central. Se tomássemos como referência o que ocorreu nos anos de 2000, 2001, 2002, perceberíamos que, naqueles três anos, em nenhum deles a inflação ficou dentro da meta do Banco Central e não houve, no meu modo de ver, nenhuma manifestação midiática comparável ao que estamos vendo hoje. Então há, de certa maneira, um terrorismo. Como hoje a inflação não se apresenta em uma trajetória de aceleração e, sim, de queda, então a nova temática passa a ser o desemprego. O Brasil não vai crescer tanto quanto deveria, mas vai crescer mais do que no ano passado e, portanto, é muito difícil entender que nós tenhamos neste ano de 2013 um desempenho pior do que em 2012, pois se a economia vai crescer mais, ampliam-se os postos de trabalho.
Posted on: Fri, 26 Jul 2013 20:05:30 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015